moonrise

Felizmente o cinema actual não é só decadência e unidimensionalidade. Enquanto que o mainstream nos empurra pelas goelas abaixo pastelões desumanizados e inteiramente prostéticos, alguns autores lutam por manter o seu cinema activo. Amantes das artes antigas, dos artesãos da velha escola, tentam honrar os seus ancestrais elevando um pouco a fasquia. Esta tipo de realizadores, os autores, são transversais ao próprio tempo, não se definem num estilo, mas numa vontade que é, obviamente, o cinema na sua linguagem mais pura e honesta. Autores como Woody Allen, Roman Polanski, Quentin Tarantino, Lars von Trier, Wim Wenders, Pedro Almodovar, John Waters, David Cronenberg, Takashi Miike, Michael Haneke, Alfonso Cuarón, Paul Thomas Anderson, Terry Gilliam,  Alejandro González Iñárritu, Takeshi Kitano, Jean-Pierre Jeunet, Martin Scorsese, Jim Jarmusch, Michel Gondry ou mesmo Manoel de Oliveira. Só para falar nalguns mais mediáticos e que de repente me vêm  à cabeça. E, claro, o perfeccionista mais obsessivo compulsivo da actualidade,  o fantástico Sr. Wes Anderson.

Continue reading