É triste, tão triste que a cada vez que a industria televisiva (e cinematográfica) queira fazer um produto diferente para as massas recorra a clichés americanos para encher uma hora de puro lixo, criando um produto que em nada se identifica com a realidade portuguesa e que mais parece aquelas brincadeiras que os putos fazem quando compram câmaras de filmar, só que com melhores meios e menos criatividade. Aqui temos um produto que nos fala de um serial killer (rir!) e de uma detective toda MILF que anda agachada em edificios abandonados de arma em riste e faz piruetas de carro em perseguições a canalhada criminosa em fuga. E no final de tudo, depois de muitos minutos de risadas involuntárias eis que compreendemos que estamos no mesmo ponto onde estávamos há 30 anos atrás. Apesar dos meios, da tecnologia e do talento, porque há talento em Portugal, levamos com um versão reciclada, recauchutada, mais colorida da Vila Faia original, só que desta vez há menos pessoas de bigode.

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