Branco

Há uns meses atrás li com avultada tristeza a notícia de que o festival dedicado ao cinema português que se realiza anualmente em Coimbra foi cancelado por um conjunto de razões que não interessam para agora. Na sequência deste triste anúncio tive uma conversa com o Luís Alves e vim a perder quase toda a esperança de ver o novo filme dele aqui pelas terras banhadas pelas contaminadas  águas acastanhadas  do Mondego. Não desisti e usei bitch tactics para o tentar fazer sentir pena de mim de modo a que dissesse “Eu arranjo-te uma versão para veres” ao que ele respondeu amavelmente com “Eu arranjo-te uma versão para veres”. Fiquei todo contente porque a minha curiosidade estava em valores record, depois da excelente curta “A Cova” que tive oportunidade de ver na SIC Radical. Um dia depois recebi o bilhete dourado em forma de link num serviço de alojamento de vídeos.