Foi hoje a enterrer o Gémeo Mau, o terrível, aquele que na ausência de inspiração tinha sempre uma imagem amiga da cultura pop retorcida, um peito ou outro, mamas pequenas, tetas gigantescas, pintelheiras generosas e ausência de pêlos púbicos, sexo perfeitamente gratuito ou produtos da mastigação dos agregadores mundiais de lixo internético. Faltavam 5 dias para completar 2 anos, mas o Gémeo Mau não foi pacífico nos seus últimos tempos. Como qualquer Evil Twin que se preze, era doentinho e funcionava de modo diferente daquilo que se espera de um companheiro fraterno. Teve, pois, que ser abatido como um cão raivoso fora de controlo, a mando dos senhores que se queixavam da largura de banda e memória de servidor que consumia. Em sua memória fica um glorioso ficheiro tz, qual fardo de palha que contém as cinzas dos tempos de glória antes da Internet afunilar no Facebook, antes das muralhas de Zuckerberg aprisionarem 95% dos internautas mundiais nos seus conteúdos de subúrbio fofinho politicamente correcto, da falsa sensação de liberdade e dos atalhos para o consumo personalizado. Like a pig in a cage on antibiotics.