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Tag: rihanna

Ah, é verdade! Valerian (2017)

Ah, é verdade! Valerian… Bom, para fazer o teste da ficção científica ao miúdo lá fomos ver o Valerian. Começou mal quando me foi dito que os descontos, cartões, talões, promos, cunhas, piscadelas de olho ou subornos em pastelaria não funcionam nesta sessão. Mostrei o cartão de colombófilo, a funcionária voltou a acenar negativamente com ar zangado. Preço de antestreia, oito euros e meio. Sem óculos. Com direito a pipocas, o balde mais pequeno. De meio metro cúbico. Já não pagava tanto por um bilhete desde… sei lá, provavelmente nunca paguei tanto por um bilhete. Aposto que há países orientais em que se podia fazer uma orgia de médio porte com este valor. O que hei-de fazer? O prometido é devido. Meti o meu saco de rúpias com o símbolo de cifrão em cima da mesa e pedi os bilhetes. Sala composta, este trimestre a NOS apresenta resultados positivos à custa das minhas poupanças. “Até ao fim do mês o jantar é salsichas Izidoro todos os dias, miúdo!”. Deu-me um sorriso de cortesia com os olhos de “lá está o meu pai com aquele discurso que ninguém entende”.

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Os piores de 2012

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2012 foi um ano normal, como todos os outros, carregado de cinema horrível nas nossas salas. Apesar da oblonga lista que tinha aqui à mão, consegui reduzir o “crème de la crème” da mais hedionda  ignomínia ao nosso bom gosto cinematográfico a 5 fétidos itens. Sem mais delongas nem insinuações sexuais (sob a forma de impropério gratuito ou história de contornos softcore) deixo-vos 5 filmes capazes de fazer murchar a mais viçosa flor.

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Battleship (2012)

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Jaime era uma rapaz de 23 que tinha acabado de arranjar um emprego como engenheiro mecânico numa marca automóvel famosa, com ordenado mínimo e contrato a 3 meses. Conheceu Alice, uma adorável garota de  25 anos no café onde tomava o pequeno almoço. Palavra puxa palavra e Jaime convida Alice para uma ida ao cinema. “OK!” diz ela enrubescida enquanto acaba de tomar o seu Capuccino. Nessa noite encontraram-se frente ao cinema e quando Alice se dirigia à bilheteira, Jaime sussurrou-lhe ao ouvido “Onde vais tontinha? Já aqui tenho os bilhetes!” e piscou-lhe o olho com uma malícia perfeitamente aceitável para a ocasião. Duas horas depois saem do cinema e dirigem-se para casa de Alice para ver uns posters que ela encomendou da Amazon. Os dois perceberam a razão dessa visita, mas nenhum quis admitir. Antes de entrar em casa, a rapariga pede-lhe que se descalce, pois não quer sujar a sala que tinha sido aspirada durante a tarde. Jaime entrou descalço. “3 gatos?”, perguntou. “Na realidade são 12, mas alguns marotos andam na rua. São os meus filhinhos”. Alice pediu desculpa e ausentou-se para vestir algo mais confortável. Jaime sorriu de modo maroto e sentiu uma ligeira erecção a imaginar a noite de deboche que tinha pela frente. Ouviu um ligeiro barulho atrás do sofá onde estava sentado e ao tentar virar-se sentiu um dor aguda na base do crânio. A sala pareceu-lhe rodar 90 graus mas podia ser apenas um efeito óptico por estar a cair meio inconsciente em direcção à alcatifa. A última coisa que sentiu antes da visão se ter enegrecido e depois enchido de estática, foi um gatinho que se apressou a lamber-lhe o sangue que lhe descia pela testa.

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