Apesar desta crise artística e criativa que afecta o cinema português desde 1895, é errado dizer que tudo o que cá se faz não passa de um nefasto agoiro, capaz de meter medo ao susto. Há obras ocasionais que fazem levantar o sobrolho. Vi este Odete sem esperança, sem um único pingo de expectativa, preparado para a mais abominável obra alguma vez concebida por um ser humano, capaz de provocar farto vómito a alguém que esteja há duas semanas em greve de fome. E em parte até acertei. É retorcido e disforme. Bizarro e animalesco. Doentinho. Mas no bom sentido.

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