Cashback (2006)

Aviso: Gajas Nuas Inside

Mamas, a maneira ideal de começar um post.  Como escrever um texto de tal riqueza que possa obscurecer a palavra “mamas” a abrir hostilidades? Haverá tão rendilhada prosa que possa anular o efeito “mamas”? Não, lamento mas não há. E deixando este assunto para trás passemos ao filme Cashback, uma pérola do cinema alternativo britânico, uma aconselhável cereja de deglutição lenta. E sim, tem gajas nuas e até posso colocar algumas imagens no final do texto para que mesmo quem não saiba ler possa esgalhar o pessegueiro.

Depois de ter sido abandonado pela namorada, o herói do nosso filme passa a ter insónias de tal modo graves que não o deixam dormir nunca. Quando se apercebe que ganhou mais 8 horas de vida quotidiana, o nosso herói resolve trabalhar num supermercado no turno da noite. Um emprego com algumas características especiais, sendo uma delas um tédio de avassaladoras proporções capaz de tornar qualquer homem numa criatura demente se não se arranjar uma alternativa para passar o tempo. O nosso herói, um desenhador exímio, descobre que pode fazer parar o tempo e aproveitar para desenhar. Normalmente moças nuas. Ele pára o tempo, despe as miúdas e depois desenha-as. Nada de badalhoquices, só meia dúzia de apalpanços. Depois mete um história de amor com um esqueleto tipicamente filme de gaja, mas bastante diluído no resto do filme.

É um filme simples e conceptualmente bem conseguido. Tem um humor suave e de bom gosto, sem cair na idiotice americana. Como os brits tão bem sabem fazer. Além disse tem quantidades industriais de gajas nuas sem nunca cair na brejeirice nem no incentivo à punhetice que regularmente reconhecemos nos teen movies americanos.

Umas das curiosidades acerca deste filme é que teve lançamento nacional nas salas de cinema. Talvez em sessões da meia noite em 2 salas do Porto. Mas é um princípio.

Para desculpar um texto tão pobrezinho vou compensar com umas fotos de gajas e screencaps do filme.