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Month: August 2025

I Know What You Did Last Summer (2025)

Em 1997 estreava um filme cuja premissa girava inteiramente em redor de uma frase “Eu sei o que fizeste no verão passado”. A história é conhecida, mesmo para aquele cinéfilo que só vê séries de TV, Titanics e TikTok. Um grupo de atraentes adolescentes tesudos, em plena fase de descoberta sexual, num verão louco a dar o tudo antes da faculdade, mata acidentalmente uma pessoa. Encobrem tudo e vão, bêbedos e drogados, à sua vida de deboche, excesso e sodomia seletiva. No ano seguinte recebem uma nota, magistralmente bem escrita para um maneta de gancho, que diz “ah ahhh meu bois, eu sei o que fizeram no verão passado. Mataram-me seus cães, mas eu fodo-vos um a um em esquema de sexta-feira 13. Não literalmente, mas figurativamente e com um gancho. De pesca.” E assim se transforma esta premissa inventada na hora por um argumentista, que acordou 5 minutos antes de uma reunião de pitch depois de passar uma noite a snifar coca do rego de prostitutas, com o pouco dinheiro que lhe sobrou do seu único êxito comercial.

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Alison Brie – Peitinhos da Quinta

Após ter ficado encantado com a performance de Alison Brie no filme Together, cujo meu texto acerca dele pode ser lido aqui, resta apenas fazer a homenagem a esta mulher bonita, com excelente sentido de humor e enorme capacidade nas artes da representação. O seu estilo “à vontade” com o seu corpo, sem tabus, dá-lhe uma leveza difícil de encontrar fora dos anos 80 e 90. Sem mais delongas, ficam a multimédia sortida. Quando acabarem de esgalhar o pessegueiro, leiam o texto acerca do filme no blog. Obrigado

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Together (2025)

O amor é um conceito demasiado complicado para ser processado pelo cérebro humano. É uma emoção? É um comportamento? É um procedimento destinado a criar vínculos? É inato? Aprende-se? Há quem diga que não se pode explicar ou que a partir do momento em que se pode explicar, deixa de existir. É um circuito de recompensa e gerador de dopamina para criar no ser humano a vontade de não se querer matar mal entre neste mundo? Talvez. Mas como diria o poeta “What is love, baby dont hurt me, dont hurt me, no more…”. E é este último conceito poético do impactante mestre do eurodance, o criador de hinos Haddaway, que vamos usar para falar de amor. O amor mais sofrido, mais duro e também mais solidificador de vínculos. Uma força de gravidade imensa que só percebemos existir quando tentamos sair da órbita do objeto amado e não conseguimos. Não há força de escape que nos liberte da atração gravitacional, neste caso o chamado “Poder do Amor”, do objeto da nossa paixão. Mesmo quando pensamos não estar sob a jurisdição da lei da gravitação amorosa universal. Quando percebemos que o ar é apenas respirável na órbita do nosso centro de afetos. Que pode ser um parceiro, podem ser filhos, animais, por vezes dinheiro e objetos ou no caso de Lobo Antunes, uma pedra que um dia irá, eventualmente, amar.

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Jurassic World Rebirth (2025)

Acordei numa sala escura. Uma lâmpada forte apontada cirurgicamente à minha cara. Mal conseguia abrir os olhos, sentia o sabor a sangue na boca e provavelmente meia dúzia de costelas partidas. Tentei falar. Ao fim da primeira sílaba, senti um pulmão pressionado por algo pontiagudo. “Foste tu quem escreveu o texto do Jurassic World Rebirth na página do Sr. Joaquim no Facebook?”. Aflito e assustado pensei que finalmente as consequências estavam a materializar-se na vida real. “Senhor quê? Nunca ouvi falar…”. De repente sinto um choque a percorrer-me o corpo, todos os músculos se mexem violentamente de modo involuntário. Incluindo o esfíncter retal, infelizmente. “Era uma pergunta retórica, óh burro! Sabemos que nem sequer viste o filme. Emprenhas pelos ouvidos só para te armares em espertinho e alguém tem que pôr fim a isso. Tens 3 dias para o ver. Senão voltas para aqui e levas uma segunda volta que não será tão agradável”. Um pensamento relâmpago tomou conta de mim, deixar completamente esta parvoíce de falar de cinema. Não necessito realmente disto para nada, muito menos morrer eletrocutado todo borrado por mim abaixo. “Quem és? Serviços Secretos? ASAE? Polícia Judiciária? Mossad? CIA? Mercenário? Espião MI6?”. Uma gargalhada que me vaporizou uma brisa de má higiene oral na cara. “Não, meu bandalho. Sou o Caló que trabalha de manhã no talho do Alcides. Primo da Gisela da Zouparria, que é recepcionista na Florista Linita. Campeão distrital de dominó”. Ok, pensei. Finalmente o famigerado reconhecimento público.

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Helen Mirren – Peitinhos da Quinta

Na edição de hoje de “gajos que se excitam com velhas” será homenageada a estrondosa Helen Mirren, cuja beleza intemporal a colocou no pódium da divas da eternidade . Sem mais demoras, toca a baixar as calças que o resto do post é só multimédia sortida, curada como se fosse a secção de Impressionismo do Museu D’Orsay.

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How to Train Your Dragon (2025)

Estavamos de férias e o puto torceu o pé. Todos os planos de palmilhar repetidamente, em modo robótico, as ruas turísticas daquele vilarejo balnear foram por água abaixo. Ficámos tristes por não podermos fazer a voltinha dos tristes pelas lojas de bolas e chinelos, snifar o intenso cheiro a champô e as hormonas de pitas com esperança de se estrearem na área das desilusões amorosas de verão. O plano? Ficar em casa e ver um filme. Todos já viram o How To Train Your Dragon e, mesmo antes de passar ao próximo da pastinha do Sr. Joaquim, reparei que era de 2025. “Mas que diabos…?”. Um remake em imagem real? Da mesma realizadora? Bom, o puto mais novo ainda não o tinha visto e todos nós já nos tínhamos esquecido do original. Quarenta minutos depois de o termos visto, para ser sincero. Comando na mão, carreguei no botão.

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