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Para se perceber o dinâmica da cinematografia de Terrence Malick é preciso ver-lhe os filmes por ordem cronológica, pois faz tudo parte de um grande plano, um organismo, uma entidade fortemente enraizada em sentimentos fortes, contradições e a eterna dualidade entre as mais violentas dores da existência humana e a beleza e perfeição da natureza e do grande esquema das coisas. Um homem que coloca à frente a sua formação em filosofia e em segundo plano a técnica e lógica cinematográfica não pode nunca fazer o mesmo tipo de filmes de um Spielberg ou Nolan. Existirá um Deus? Para Malick há, mas não interfere no modo como humanos fodem as suas vidas, está demasiado ocupado a ser o grande arquitecto e a impedir que o sacudir das asas de uma borboleta na floresta do Butão crie um terramoto em Bonnetsville na Carolina do Norte.

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