Na edição de hoje de “gajos que se excitam com velhas” será homenageada a estrondosa Helen Mirren, cuja beleza intemporal a colocou no pódium da divas da eternidade . Sem mais demoras, toca a baixar as calças que o resto do post é só multimédia sortida, curada como se fosse a secção de Impressionismo do Museu D’Orsay.
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Pediram-me para dar um jeito no guião do Crime do Padre Amaro. Para ficar maroto e apelar a uma geração mais nova. Fiz o que pude. Penso que capta exatamente o que Eça de Queirós tinha em mente.
(conteúdo originalmente postado no Facebook a 13 de janeiro de 2023)

No seguimento do filme Barbarella, Jane Fonda fez algumas sessões de fotografia para promover o filme. Como, aliás, todos os filmes fazem. Principalmente se tiverem um xuxuzinho de roer tão apetitoso como neste filme. É facto de que nutro especial carinho por esta obra, por duas razões muito fortes: a sequência de abertura, libidamente dengosa, e a personagem Barbarella.
As histórias desta saga espacial não deixam grande saudade, o filme é meio frouxo. Mas fica agarrado ao cérebro de quem o vê com a atenção que merece. Aliás, a banda Duran Duran foi buscar o nome ao vilão deste filme. Ora, esta prostituta espacial, leve de ideias e cheia de atitude, resolve meter-se nos dramas da política espacial e abandona aquilo pelo qual nós começamos a ver o filme, o deboche.
Sem mais delongas vos deixo as fotos, porque a página fica com muito texto e compreendo que é difícil fazer scroll apenas com uma mão.


Antes de ser o mais lucrativo realizador da História de sétima arte, James Cameron foi um profícuo artista de pinturas matte. Um dos seus trabalhos mais notáveis foi em Escape From New York , do nosso avôzinho do cinema John Carpenter, em que criou um convincente cityscape de Nova Iorque do pós-apocalipse. Além de fazer a pintura que vemos nesta cena, Cameron também foi o director de fotografia para efeitos especiais. De notar que esta sobreposição foi filmada directamente na câmara e não colocada em pós produção. Ora vejam lá:
Alien é um dos melhores filmes de todos os tempos. Das inúmeras cenas impossíveis de esquecer, há uma que mete as panelas de pressão das hormonas masculinas em ebulição: Ripley em cuecas. Esta semi-deusa do espaço, action hero feminina por definição, bicos de aço… Fica uma mini galeria para celebrar esta sexta-feira 13.
A Empire Pictures foi uma produtora sediada em Roma que produziu alguns dos mais obscuros clássicos de videoclube. São suas produções tornadas culto como Re-Animator,Trancers, Ghoulies, Terrorvision ou From Beyond, mas também são seus os sórdidos Sorority Babes on Slimeball Bowlorama e Assault of the Killer Bimbos. A empresa esteve no activo entre 1983 e 1988 tendo atingo o seu pico em 1985 com êxitos de bilheteira e mercado de aluguer.
Deixo alguns posters dos seus filmes. Independentemente da qualidade cinematográfica, os posters são de uma luxuosa arte que já raramente se vê.
Hoje é o célebre 21 de Outubro de 2015, dia em que Marty McFly chega no seu DeLorean viajante no tempo para se maravilhar na majestosa cultura do séc. XXI. De todas as previsões de Back to the Future 2, uma delas foi mais certeira que Nostradamus. As sequelas estão completamente fora de controlo. Jaws 19 é na realidade Sharknado 3. Depois de 4 Jaws, 2-Headed Shark Attack, 3-Headed Shark Attack, Jurassic Shark, Dinoshark, trilogia Shark Attacks, Ghost Shark, Shark in Veneza, Sharktopus vs. Pteracuda, Sharktopus vs. Whalewolf, Mega Shark Versus Crocosaurus e os 3 Sharknados.
Fica esta bela galeria de arte com um bónus muito especial, a capa do jornal do dia em que o filho de Marty é preso pela impiedosa polícia do séc XXI.
A Universal teve nos anos 30 a primeira vaga de cinema de terror comercial com direito a estrelas, sequelas, prequelas, spinoffs e a tudo a que hoje se designou chamar de “cinematic universe”. Deixo-vos alguns posters para os relançamentos em cópias restauradas que deverão começar a acontecer a partir do final de 2015
Conjunto de posters para sequelas que nunca foram filmadas ou sequer planeadas, mas que nos dão vontade que pudessem existir.
Como profundo admirador de artes alternativas, realidades paralelas, mashups, “what ifs” e afins não posso deixar de partilhar alguns posters para grandes êxitos do momentos refeitos no passado. É certo que este tipo de posters não são nenhuma novidade, mas este lote é especialmente perspicaz no casting. Só o facto de se terem lembrado dos obscuros êxitos pós-apocalípticos spaguetti de Fred Williamson já valeu a pena o espaço em disco e os 13 segundos de vida que perdem a passar aqui os olhos na diagonal. Além disso são todos, como dizem os jovens na Internet, “spot on”.
A galeria Spoke Art de São Francisco reuniu em 2014 os seus mais cinéfilos colaboradores para uma exposição dedicada ao mestre absoluto de todas as coisas. O resultado é o sonho húmido de qualquer fã que não hesitaria mudar a decoração da sala com este lote. Arrancando no processo todas as fotos das crianças, do casamento, daquelas férias em Albufeira na casa do primo emigrante e os detestáveis bibelots que os familiares mais desprezíveis nos trazem como que para esfregar na cara em sinal de “sou mais bem sucedido que tu que ainda estás a pagar prestações do Fiat Punto“.
Citizen Kane foi um filme inovador a muitos níveis e continua ainda hoje a ser uma referência na escola do impacto visual da sétima arte. No entanto tenho falado com muito noviço que se recusa a vê-lo por uma miríade de razões, todas elas relacionadas com a omnisciência da juventude. Deixo aqui umas capturas para que possamos admirar o hipnótica mestria visual de um jovem estreante de 25 anos que viria a mudar o paradigma da cinefilia, criando ondas de choque que ainda hoje continuam a influenciar gerações inteiras de realizadores. Oremos.
Um mês depois da estreia de Mad Max: Fury Road a Internet ainda se encontra apaixonada pelos visuais avassaladores de Miller e artistas por esse mundo fora inspiram-se nas wastelands de Mad Max para criar as suas próprias versões da desolação do futuro doente do universo Madmaxiano. Fiz um apanhado de posters caseiros de Mad Max e deixo-vos aqui uma amostra da qualidade destes trabalhos. De acrescentar que existe uma colecção da Vertigo Comics que irá ter a tarefa de explicar as origens dos personagens principais, cujo número um já tive o prazer de ler e que dá umas luzes acerca das origens de Immortan Joe e Nux. Existe também um glorioso livro chamado Mad Max: Fury Road INSPIRED ARTISTS com páginas imensas do mesmo material de que são feitos os sonhos.
No processo de criação de um filme é frequente o realizador não estar directamente envolvido em alguns aspectos, como o marketing por exemplo. Tal não era o caso de Stanley Kubrick, obsessivo em todos os aspectos do processo de desenvolvimento do filme, desde o catering aos detalhes de projecção em sala. Para a promoção de The Shining, Kubrick contactou o designer Saul Bass (que colaborou anteriormente com ele em Spartacus) para criar o poster final. Várias foram as propostas rejeitadas por Kubrick, cada uma delas com anotações justificativas. Deixo alguns desses posters. Se clicarem na imagem conseguem ampliar.
O problema de ver celebridades nuas é que o nosso cérebro perde sangue para zonas anatómicas que mais precisam e acabamos por não nos lembrar de como são elas vestidas. Para colmatar esse flagelo que assola a sociedade de um modo lancinante, propus-me a elaborar uma galeria. E aqui está ela. À quinta, como é ordenado nas escrituras.
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