Sinopse: Um misterioso nevoeiro abate-se sobre uma pequena cidade no interior americano. Um grupo cirurgicamente ecléctico fica bloqueado dentro de um supermercado onde apenas um vidro os protege do exterior. Exterior esse que está pejado de monstros que vão aparecendo num crescendo de tamanho e complexidade do efeito especial até ao grand finale que acaba por se revelar um balde de água fria. Talvez mesmo uma barril de cubos de gelo…
Crítica: Stephen King nunca me disse nada. Eu não foi por falta de tentativas. Influenciável como sou, lá segui o que me aconselhava o livro “Seja um Intelectual em 21 dias”. Mas nada… Li o Shining e de resto só lhe consumo os filmes e aquela série de 2007 chamada Nightmares and Dreamscapes. Por muito que eu tenha insistido, a qualidade nunca era uma das características principais destas produções. Mas como este homem escreve um livro por dia, a lei da probabilidade prevê que numa linha infinita algum dos livros há-de ser bom…
No entanto vi o The Mist agarrado a uma almofada que uso para chorar quando vejo filmes da Julia Roberts, sempre à espera de qualquer coisa que me fosse arrebatar de surpresa, de um final impressionante. Curiosamente apanhei banhada à Stephen King. É que o filme realmente conduz bem, apesar da idiotice e os buracos de narrativa. Decisões estúpidas e actos de conveniente coincidência empurram a narrativa na direcção que Stephen quer. Apesar disso esperei melhor e foi mau. Mas…
… ao que parece o final do livro não é o mesmo do filme. Eu não vou confirmar porque não me apetece apanhar mais 700 páginas de seca através de prosa manipulada até a um final diferente, mas igualmente idiota. Isto, claro, é o preconceito a falar. Bem vistas as coisas, colocando-nos em dumb mode, até acaba por ser um monster movie interessante, demasiado longo para o género e um bocado anafado.
Pontos Altos: Mantém o interesse…
Pontos Baixos: …até o fazer cair no final!
Veredicto: Se for feita uma edição resumida até era gajo para aconselhar. Ainda assim, é xunga.
Achei-o um espantoso filme. Gostei mesmo muito e há mais nele do que parece…
Discordância parte 2. E eu apesar de ter lido algumas coisas do King não sou fã acérrimo nem nada que se pareça, para mim é Dark Tower, Shining, Stand e pouco mais. E nos filmes pior ainda. Agora este The Mist gostei. E também gostei do final a fazer-me lembrar o Night of the living dead de 68 😀