O que é que farias se estivesses numa casa com a tua namorada, rodeado por um grupo de psicopatas com facas, às 4 da manhã e tivesses um carro na garagem? Obviamente! Ias embora buscar ajuda no carro, quentinho e fofinho, e deixavas a gaja (a quem tinhas pedido em casamento há 2 horas) com uma faca de descascar batatas e uma t-shirt a dizer “Please, be gentle with the ass raping!”.
Alguém terá partido do princípio de que o suspense só por si seria responsável pela condução do filme na altura em que limpou o cu ao guião. E esta questão da inexistência de uma narrativa coerente ainda não é o que mais me irrita. Há outras duas coisas que me fazem borbulhar de raiva.
A primeira é Liv Tyler. Eterna lamechona, irritante chorona com aqueles olhos de publicidade a pensos higiénicos, sonsa e desinteressante. Carpideira de olhos húmidos e ausênsia de sex appeal. Mortiça e molengona. Steven Tyler, seu pai, só criou uma coisa mais irritante que Liv: os Aerosmith.
Há ainda a câmara na mão, para dar aspecto realista, modernaço. Tipicamente tirado de um workshop dado por um realizador caído em desgraça que ganha a vida em palestras de universidades de interior e a editar casamentos anonimamente aos fins de semana, enquanto chora convulsivamente a pensar na glória perdida. Ocasionalmente poderá filmar pequenos filmes de propaganda para senhores do petróleo árabes e sul americanos que lhe pagam a dobrar se incluir favores sexuais de origem sodomita.
Voltando ao filme. É uma perda de tempo terrível que entre os pedaços imentos de vazio e nada apresenta apenas trivialidades recauchutadas até ao limite da banalidade.
Liv Tyler ameaça mostrar as mamas, mas depois começa a chorar…
Fuck, i missed this shit! És grande!
Caramba… mas os Aerosmith não eram assim tão maus! E a Liv Tyler no Armageddon dá vontade de lhe dar uma trinca!
A Liv Tyler é como a Gwenith Paltrow (ou lá como se escreve): só oleadas e semi-conscientes!