Li algures, num destes sites que nos afasta do trabalho, que existe uma lei nalguns estados americanos que proíbe sexo com ovelhas. Tudo bem, também acho que é doentio um homem envolver-se emocionalmente com uma ovelha, e mesmo que seja um caso de uma noite (ou tarde solarenga atrás de um arbusto) é moralmente condenável. A minha questão é: em que ponto é que uma epidemia de violadores de ovelhas se tornou tão grave que foi preciso legislar contra esse flagelo?
Da mesma maneira deveriam alguns estados legislar contra filmes que fazem continuação de êxitos de bilheteira incontinuáveis, e que a única coisa que partilha com o seu predecessor é uma ou duas palavras no título. É verdade que o Butterfly Effect original não é nenhum espanto cinematográfico, mas partilha uma fantasia comum da raça humana que é “Como seria se eu voltasse atrás para alterar uma determinada situação?“. Mas enquanto o original explorava mais qualquer coisa, esta “sequela” faz uso e abuso deste leque ilimitado de possibilidades. E agora se eu contratasse um palhaço para fazer malabarismo antes do acidente? E se um cão amestrado com três patas fosse ensinado a fazer malabarismo e queijo Cheddar e um pedaço desse queijo fosse acidentalmente envenenado com um insecto que fugiu de um laboratório bioquímico especializado em diarreias multicor e antes do acidente alguém comesse esse bolo? E se…
O que o primeiro Butterfly tem em agradável este tem miserável horripilância. “Mas porque é que viste esta porcaria?” perguntam vocês e com razão. Dada a escassez de conteúdos em alta definição na Zon, meti este a gravar a pensar que por ser em alta definição iria tornar a experiência melhor. Erro de principiante. A experiência em alta definição, passados 5 minutos, é igual à resolução normal. Não é por aí que o filme melhora.
Então e gajas? Tem gajas? perguntam novamente vocês ofegantemente. Tem, mas estão vestidas. Há para lá umas cenas de sexo, mas nada que mereça ser imortalizado na História da 7ª arte.
Se te quiseres torturar mais vê o 3. Eu não vi, mas acredito que seja uma experiência aterradora.
Não vi o 3 nem quero ver. O ThrashCinema viu e parece que é de morrer… Mas posso-te garantir que algum FastForward foi empregue neste visionamento. 😉