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G.I. Joe: The Rise of Cobra (2009)

joe

Sabendo de antemão que todos os putos que outrora que gostavam de GI Joe cresceram e se fizeram homens, e que os putos de hoje em dia estão-se bem a cagar para estas nostalgias dos sucateiros dos anos 80, resta apenas uma única franja de público que pode apreciar este filme com entusiasmo: os que sofreram uma paralisia cerebral e que lhes permitiu manterem-se sempre jovens. Não no sentido de querer ficar solteiro, andar de kayak e jogar Playstation, mas no sentido clínico, patológico e retardado da expressão.

É que o problema de G.I. Joe é mesmo o excesso de “sabe-se lá o quê“, exagerando para todos os pontos cardeais, deformando de tal maneira o já de si retorcido que nos encontramos perante um Guggenheim de estupidez, onde as leis da física são colocadas num foguetão e enviadas directamente para o Sol e a lógica é substituída por aquilo que parece ser um bando de gorilas homossexuais na feira do enchido de Meruje, envergando apenas um pratinho de torresmos e um polvo insuflável vestido de Homem Aranha.

Eu saí da sala depois da cena da queda da Torre Eiffel, e foi apenas porque queria ver as partes de Paris. Se essa cena tivesse sido no início eu ter-me-ia posto ao fresco imediatamente. Mas, hey, ao menos ofereceram-me um alguidar de pipocas e um balde de Coca-Cola, o menu pequeno, por eu ser cliente Zon. Ele há coisas… Eu que nem nunca na minha vida vi nada do G.I. Joe maior do que uma clip publicitário.

E tem gajas? Sim, tem umas jeitosas vestidas de cabedal negro, mas nota-se que estão fora de contexto porque não há chicotes nem butt-plugs com crina de cavalo (para parecer uma cauda). Se for pelas gajas, vão ao google images e escrevam o nome delas seguido de tits ou ass. Acabam por ficar mais bem servidos por um preço mais baixo e sem perderem duas horas de vida. Além de que no cinema é mais complicado esgalhar o pessegueiro.

6 Comments

  1. Fernando Ribeiro

    Concordo plenamente. Por acaso eu fiquei até ao fim mas o tempo parecia que passava devagar. Mais um filme escusado.

  2. joemorales

    Como faço parte da geração que até comprava os bonecos, tenho cerca de 30 a apanhar pó no armário da minha mãe, quero ver se vejo o filme na mesma.

  3. P.

    Eu também fui até ao fim. resisto sempre apesar das más experiências. De qualquer das maneiras o filme é mesmo tão oco que nem tem graça falar sobre isso. Tinha essa vantagem: parecia um argumento (não me ocorre outra palavra) feito por crianças de 4 anos (que já podem brincar com os GI JOE’s a sério, sem os engolirem).
    É um filme de mente-captos para mente-captos. Mas olha, estreou o blood last vampire, com a mesma dinâmica mas ipior cgi.

  4. ArmPauloFerreira

    Não esperava outra coisa de G.I.Joe a não ser puro entretenimento do mais animado e visualmente cheio de “fogo-de-artificio”. Como foi o que esperava, gostei muito do filme no género em que se insere e que não é mais que uma aventura que podia ser em animação desenhada mas que aqui surge em live-act. Achei-o a milhas bem melhor que o inenarrável “Transformers 2″…

  5. Renato

    Este é seguramente um dos top 10 filmes mais merdosos que já vi na vida. Não tem absolutamente fio condutor nenhum, péssimos actores, plot (??) inenarrável. É tão inútil a sua visualização como fazer arroz de pêlos púbicos ou bater na avó. Ao menos tivemos os desenhos animados… em relação ao post anterior: o Transformers não ganha nenhum Oscar mas ao pé deste, é o ‘Padrinho’.

  6. ArmPauloFerreira

    @Renato: É a minha opinião apenas. Adorei imenso o G.I.Joe pois não é mais do que se propunha e acho-o eficaz. O Transformers 2 (não confundir com o Transformers 1) é o maior nojode filme que já vi em toda minha vida. O Ninja das Caldas esse sim, é o “Padrinho” junto do vómito-sequela do Michael Bay. Mas esta é a minha opinião… e vale o que vale.

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