Para os aficionados de longa data do cinema de terror é mais que óbvio que o género está morto. Não no sentido de morto, enterrado e esquecido. Diria que está em coma induzido e mantido no limbo da ausência de criatividade, a canibalizar-se, sofre de doenças de consanguinidade. Arriscar sai caro e usar as mesmas técnicas para assustar teenagers de 14 anos funciona sempre, porque todos os anos há um lote novo de teenagers que nunca foi impressionado antes. Para nós, os que seguem o género desde o início dos tempos (videoclubes, vá!), pouco material novo existe. É mais rentável para mim apostar em clássicos que escaparam do que investir o meu precioso tempo a ver templates açaimados e letárgicos. A culpa, na minha humilde opinião, é do Saw, do gore CGI e da banalização do jump scare.
Tag: Jessica Chastain
Seth McFarlane finalmente mencionou aquilo que apenas se falava no submundo cinéfilo: mamas! E com este grande estímulo vos deixo a galeria We Saw Your Boobs. Algo, aliás, incontornável. De fora ficam as pintelheiras, aqui censuradas com uma estrelinha amarela que sai se lamberem o ecran. E sem mais demoras, peitinhos da quinta.
[nggallery id=16]
Para se perceber o dinâmica da cinematografia de Terrence Malick é preciso ver-lhe os filmes por ordem cronológica, pois faz tudo parte de um grande plano, um organismo, uma entidade fortemente enraizada em sentimentos fortes, contradições e a eterna dualidade entre as mais violentas dores da existência humana e a beleza e perfeição da natureza e do grande esquema das coisas. Um homem que coloca à frente a sua formação em filosofia e em segundo plano a técnica e lógica cinematográfica não pode nunca fazer o mesmo tipo de filmes de um Spielberg ou Nolan. Existirá um Deus? Para Malick há, mas não interfere no modo como humanos fodem as suas vidas, está demasiado ocupado a ser o grande arquitecto e a impedir que o sacudir das asas de uma borboleta na floresta do Butão crie um terramoto em Bonnetsville na Carolina do Norte.
Recent Comments