Imensas discussões têm incendiado a Internet acerca de qual será a versão masculina do filme de gaja. Será o filme de acção? O porno? O bromance? A comédia escatológica? O disaster movie? Na minha opinião, nenhum destes. A versão masculina do filme de gaja é, indiscutivelmente, o stoner movie. Porque é que as mulheres adoram comédias românticas? Porque projetam todas as fantasias e sonhos que nunca verão concretizados, porque as ajuda a acreditar num futuro melhor, um futuro onde não apanhem de cinto, não sejam trocadas pela mamalhuda que trabalha com o namorado ou num futuro em os seus companheiros não lhes forcem dedos no anus. O stoner movie é o pináculo da fantasia masculina. Uma vida livre de compromissos e aborrecimentos mundanos, onde cada um cede apenas aos seus instintos mais básicos sem se preocupar com dinheiro, problemas conjugais e familiares, saúde ou pormenores legais. Seja sexo e drogas ou Playstation e Coca-Cola, sejam mulheres, homens ou cavalos, seja escalar os Himalaias ou passar fins de semana no sofá a ver estática com preguiça de levantar o rabo para mudar de canal. É o sexo masculino primordial.
Tag: natal
Lembrem-se apenas de não o alimentar depois da meia noite e de não lhe deixar cair água em cima…
Nada será como antes. Num espaço bolorento e claustrofóbico os mortos-vivos cambaleiam de olhar vazio e nada lhes prende o olhar, excepto aquele ponto intermédio entre o nariz e o infinito. O excesso de estímulos acabou por entorpecer as fracas capacidades cognitivas que em tempos tiveram. Os imperceptíveis rugidos que lhes saem das bocas atormentam as últimas almas capazes de demonstrar ainda resquícios de consciência e livre arbítrio. Detesto a FNAC na altura do Natal…
Aproxima-se o dia dos Reis em Kashyyyk.
Natal, ai o Natal. Essa época do ano em que o marketing nos diz que somos péssimas pessoas se não gastarmos todas as nossas poupanças a comprar inutilidades aos nossos conhecidos. A époco em que, aparentemente, somos todos amigos. A época em que enchemos de SMS’s pré-fabricados os telefones de todas as pessoas da lista, incluindo aqueles de quem nem nunca sequer ouvimos falar. Uma vez recebi um SMS natalício de um tipo que me ameaçou com atropelamento dois dias antes.
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