paul

A mente de um jovem geek é um fervilhar tão denso de conceitos que qualquer objecto, situação ou memória é pretexto para uma aventura imaginária com o próprio no centro da trama em que para se chegar a qualquer objectivo é necessário batalhar dragões, atravessar campos de arroz pejados de mercenários chineses com artilharia pesada que nunca acertam no alvo, chacinar um Dojo inteirinho cheio de ninjas, samurais e macacos assassinos munido apenas de um par de matracas e facas nos sapatos, escapar a torpedos de fotões e destruir a nave mãe com disparos cirúrgicos nos motores FTL, matar o vilão reptídeo com dois sabres de luz ao som de Navras da OST de Matrix (Juno Reactor), salvar a miúda jeitosa, leva-la para casa para um quarto escuro e copular até a fricção provocar um intenso cheiro a carne assada. E depois quando acaba a fantasia, uma masturbaçãozinha de rotina.

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