Apesar deste meu aspecto de cepo unidimensional com sérias limitações intelectuais e culturais, sou um estudioso amador da Segunda Guerra Mundial. O suficiente, por exemplo, para ter ido à Normandia ver com os meus próprios olhos ou para me ter sentido terrivelmente emocionado ao ler a mensagem de homenagem aos 60 milhões de mortos que está debaixo do Arco do Triunfo em Paris. Documentários, livros, museus… Tudo o que consigo encontrar. Não morri de afectos pelo “Saving Private Ryan”, porque a narrativa não acompanha o visual. No entanto adorei a introdução. Band Of Brothers é uma das minhas séries preferidas. Esta semana estreou The Pacific, que conta a parte da Guerra que tendemos a ignorar na Europa, entre os Império do Japão e os Estados Unidos por todo o oceano Pacífico.
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Sabem aquelas pessoas que compram um carro e depois dizem que só existem em Portugal 3 carros daqueles? Até pode ser verdade, mas 1 anos depois é só carros daqueles por todo o lado e eles continuam a dizer que só existem em Portugal 3 carros daqueles. E mesmo na evidência de estar perante uma pirâmide de carros iguais ou um engarrafamento composto apenas por carros daquele modelo eles continuam a dizer que só existem em Portugal 3 carros daqueles. É deste “sindrome de suspensão temporal” que retrata este filme.
De Meruge a Sameice, Portugal inteiro fala de Anjos e Demónios. Seja porque leram, viram, ouviram falar qualquer coisa ou porque simplesmente agarram opiniões por osmose, todos lhe enumeram religiosamente os defeitos. Quando o realmente mau Código DaVinci apareceu, a opinião geral foi um “humm!” (com a boca de lado, como quem espera que outros falem primeiro). Desta vez que a sequela (prequela, merdela) é apenas um normal filme mau, atiram-se todos ao ar como se estivessem à espera de alguma coisa de jeito.
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