O que me levou a aceitar o desafio de aguentar grande parte desta abominação foi o meu fraquinho por Road Movies em todas as suas vertentes. Comédias, dramas, romances, os americanos têm jeito para o Road Movie. Talvez seja por terem aquela cultura automobilistica tão forte ou por terem tantos Kms de estrada, mas o certo é que o Road Movie em Portugal não tinha grande futuro. Imaginem o que era dois gajos de Fiat Uno a sairem de Lisboa à procura de qualquer coisa e chegarem a Valência do Minho 3 horas depois e verem o fim da estrada e sem nenhuma aventura lhes ter acontecido. Seria, no mínimo, decepcionante…
Aparentemente um filme que fala de uma coelhinha da Playboy e tem um personagem chamado HorseDick.MPEG não é suficiente para fazer um bom filme. Isso é óbvio. Mas o que me irrita é que mais uma vez somos atraídos com promessas de fartos seios a bambolear em câmara lenta, belas desnudas a lamber o óleo de côco de outras belas desnudas e somos presenciados com um longo e vazio cortejo de NADA! O vazio absoluto ou como passar 90 minutos em coma suspenso. Estamos pois perante um “não filme”, a negação académica de todos os princípios que definem cinema, por mais permissivo que seja esse conceito.
E posto isto, não percamos mais tempo com esta merda (sim, porque não existe outra palavra adequada) e deixar o meu veredicto sob a forma de um ditado popular: “Quem um bom filme prometa e não mostre sequer uma teta, ou é produtor sacana ou foi enrabado por um maneta“.
foda-se, mais nada!
ontem fui á ante-estreia do “Two Lovers” o filme que fez o Joaquim Phoenix sair do armário para o Hip-hop , o filme não é nada de especial, mas lá está, tem a teta da Gwen ali a meio do filme a espreitar pela janela. Seguindo o teu raciocínio de ditado popular, a dica está dada.
Nunca tinha ouvido falar do filme, mas tomo o aviso como sério. Não vou ver. Já agora, que grande ditado.