Depois do enorme sucesso que foi o primeiro Transformers, eis que Michael Bay regressa com uma sucessão interminável de fogo de artifício, um festim de detalhada maquinaria ao ponto de não se perceber sequer o que está a acontecer no ecran, numa orgia de bandeiras americanas e glorificação bélica. Um filme carregado de simbologia fálica e onde não se via tanta tensão homossexual desde “Brokeback Mountain”.
Olhando para trás, podemos agora compreender que a chave do sucesso do primeiro Transformers foi a sua simplicidade e linearidade. Meia dúzia de Transformers, bons dum lado, maus do outro, bordoada de três em pipa até que o Bem triunfa sobre o Mal. Sim, tem defeitos. Excesso de patriotismo idiota, tipicamente Michael Bay, uma luta final extremamente longa e inútil. Foi um blockbuster eye candy, um guilty pleasure tanto para o idiota da aldeia como para o mais cerebral dos cinéfilos. Basicamente para todos os que viveram infâncias normais, pessoas que não foram molestadas sexualmente por um tio obscuro.
Mas quando foi dado a Michael Bay a autorização para repetir o feito, eis que o Michaelito tem um ataque (ainda maior) de megalomania e tentar recriar um filme de Transformers onde mete tudo e mais alguma coisa acerca do tema em questão. Dezenas (centenas?) de robots, uma história maior que a própria vida e realmente desinteressante, um reciclar da história de amor em sequências de têm apenas por função mostrar as mamas e a peidola de Megan Fox e acção militar a dar com um pau.
Mas se no primeiro o efeito surpresa nos deixou semi-dormentes das sobrancelhas para baixo, aqui o remoer de um tema já visto causou uma sequência de bocejos agravado fortemente pelas duas horas e meia do filme. Filme esse que cedo se revela confuso e vago nos seus objectivos. Dispara em todas as direcções, nunca concretizando e com todas as situações a serem resolvidos por uma saraivada de misseis ou uma descarga de raios manhosos robóticos.
Mas se no primeiro o planeta fica refém de 4 ou 5 Decepticons maus como as cobras, nesta segunda parte parece que o exército já consegue dar conta do recado contra 40 ou 50 Decepticons. Mas esperem, afinal eles têm a mesma tecnologia que tinham antes, mas decidiram só usá-la quando Optimus Prime entrasse na batalha. Apesar de serem uma raça maléfica imensamente destrutiva com pretensões de dominação universal, são honrados e não querem envergonhar o todo poderoso exército dos states. Faz-me lembrar os filmes do Bruce Lee, quando ele estava rodeado de 15 gajos mas só atacava um de cada vez.
As batalhas são demasiado confusas, ao ponto de se desejar que acabem depressa. Os efeitos especiais estão bons mas em demasia. Ninguém apanha tudo. Eu não vi no cinema, sorte a minha, mas vi em Full HD e achei demasiado detalhado. Provavelmente dinheiro mal gasto. O som é irritante, demasiado. Toda a gente passa a vida a dizer “Go, go, go!…”, como se as pessoas não soubessem que têm que correr a cada vez que um grupo de robots assassinos lhes dispara meia dúzia de misseis uns centímetros abaixo da linha testicular.
A história de amor poderia ser facilmente removida ou barbaramente editada, poupando-nos uma hora de agonia. E disse poderia, porque esta parte é essencial para que as namoradas e esposas alinhem no filme. Como história de amor não é grande merda, mas não me importo de ver as mamas da Megan Fox a abanar em câmara lenta a cada vez que ela está a ser perseguida, que é de 10 em 10 minutos. E não me faz confusão que ela tenha umas mãos como a bruxa má da Branca de Neve. Sempre transpiradinha como se estivesse a meio de uma berlaitada em Agosto.
Acaba por ser longo e aborrecido para quem procura simples divertimento. Confuso mas não complexo. Difuso, pouco concentrado no que é importante e imensamente idiota. Um filme em que existe um plano para resolver determinado problema, mas que esse plano necessita de meia dúzia de coincidências e acasos do destino para ser concretizado nunca é um bom ponto de partida para nenhum filme. A não ser que se disfarce tudo com explosões, sequências de fogo de artifício altamente elaboradas e as mamas da Megan Fox.
Eu não gostei do primeiro, do filme todo lembro-me apenas das cenas com a Megan Fox… se der uma oportunidade a este será apenas pelo corpinho da menina!
Sinceramente, se vais ver o filme só pela gaja, mais vale ires ao google images ou ao youtube. Porque estamos aqui a falar de 2h30m de filme, sendo que ocasionalmente lá vês a jeitosa a correr com as mamas a chocalhar.
A “saga” serve para, os que como eu, cresceram a ver os transformers, recordarem a infância.
O primeiro filme não foi mau – não vale só pela megan fox. Porém, acabei mesmo agora de ver o 2.º, este é mesmo muito mau.
A história é desconexa, o suposto romance não existe (a megan serve só pelo corpo, não há qualquer quimica entre os actores).
Se têm 2 horas e meia para queimar vejam outra coisa… se não conseguirem resistir a ver tentem como eu, vejam aos bocados para conseguirem digerir tanta trampa…
Parece-me um exercício doloroso.
Eu cresci a ver (e a brincar com os bonecos) dos Transformers e foi doloroso ver tanto no primeiro como no segundo filme o prepotente Michael Bay a achincalhar as minhas preciosas memórias de infância. Ambos os filmes foram péssimos, mas este segundo elevou a fasquia em termos de asco cinematográfico. Filme longo, aborrecido, confuso e com excesso de fogo de artifício. Mas nem tudo é mau, tivemos direito a cenas em câmara lenta com a Megan Fox a correr (e nem se notou o polegar de Shrek dela nem nada… não porque o tenham disfarçado, mas porque estamos sempre ocupados a olhar para outra parte dela) 🙂
Sim. .. a única cena que me lembro agora é a da Mota. .. e não metia transformers… algo que na altura chamei uma dupla montadalo