Desde 24 de Junho de 2003

Year: 2009 (Page 3 of 14)

Hitman (2007)

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Pior do que um jogo adaptado de um filme só um filme adaptado de um videojogo. Sendo a verdade reconhecida internacionalmente, qual a fórmula para fazer chegar às salas multidões de barrascos à espera de não adormecer? Oferecer um bilhete de cinema em troca de um estupidamente inflacionado pacote de pipocas e a promessa de, possivelmente e com sorte, poderem ver de soslaio uma ponta da mama da protagonista ou um pouco de sexo simulado. Grande trabalheira quando podiam simplesmente parar ao lado de uma estação de serviço perto de um milheiral, gamar 5 espigas de milho e comprar o “Bobby, o cão lambão” por 8 euros… Com a vantagem de poderem esgalhar o pessegueiro na privacidade do lar, coisa incomodativa de fazer no cinema.

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Surrogates (2009)

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O trailer eye candy é a arma de eleição para fazer um filme ter sucesso logo no primeiro fim de semana. Surrogates é uma adaptação de uma novela gráfica que falei aqui ontem. Nunca senti que pudesse ser um filme fantástico, no entanto sabia desde que ouvi falar dele que tinha que o ver. Mas no final do filme ficamos com a mesma sensação de quando ganhamos bilhetes na rádio para um concerto e quando chegamos lá afinal só canta o David Fonseca porque os artistas talentosos foram cancelados: é uma armadilha!

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Depois de um longo dia – Chewbacca à Sexta

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Ao final de mais um dia excitante de batalhas intergalácticas e derrubar regimes maléficos, sabe bem chegar ao silêncio de casa. Depois de um chocolate quente e dois episódios de Greys Anatomy no sofá com a sua esposa, Chewbacca faz amor apaixonadamente sob o triplo luar de Agosto e adormece a sonhar com a base inimiga que tem que aniquilar no dia seguinte.

The Surrogates – Banda Desenhada

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Esta semana estreou Surrogates, o filme baseado na banda desenhada que vos apresento. Hoje falamos da BD e amanhã do filme. The Surrogates é uma novela gráfica (será esta a tradução?) que fala do nosso futuro, dos anos 50 do presente século, de uma sociedade distópica em que todas as pessoas usam um corpo cibernético (surrogate) controlado remotamente através de um dispositivo. Toda a sociedade é formada por robots que representam alguém, mas não implica que sejam a sua réplica física, uma vez que se pode escolher qualquer modelo. Obviamente é uma metáfora para as redes sociais, para o Facebook, Aifai ou Second Life, onde se cria uma imagem pública e se vive vegetalmente frente ao PC. Como eu, neste preciso momento.

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Land Of The Lost (2009)

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É certo que eu destilo bastante veneno àqueles que gerem a indústria cinematográfica em Portugal. Falo da industria da distribuição, claro, porque não existe mais nenhum tipo de industria cinematográfica por cá. Mas se na maior parte das vezes as suas estratégias de distribuição nos fazem morrer mais um bocadinho por dentro, outras raras vezes saem acertadas. Os dois mais recentes exemplos dessas decisões são a recusa de estrear Land Of The Lost e Year One nos nossos ecrans, poupando hordas de cinéfilos incautos de ir ao cinema com as namoradas e que na hora de comprar o bilhetes tomam decisões com a cabeça da gaita. Mas não nos excitemos com esta súbita aptidão cultural dos distribuidores, porque até um relógio parado está certo duas vezes por dia…

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A Complete History of My Sexual Failures (2008)

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Em meados dos anos 80 tinha uma vizinha , a Rosa, que nutria um fraquinho por mim. Um dia levei-a a minha casa e no meio da mútua investigação anatómica meti-lhe o trailer de um filme que tinha alugado. Salteadores de Atlantis. A sequência que ela viu envolvia 2 atropelamentos mortais, uma senhora a ser trespassada por uma seta no crânio e uma decapitação com um cabo de aço. A Rosa olhou-me num misto de repulsa com reprovação (lábio hirto e olhos arregalados) e arranjou uma desculpa esfarrapada para sair apressadamente. Fui ter com os meus amigos e disse-lhes que tinha que reavaliar as minhas metodologias de engate. Um deles pediu para cheirar os meus dedos “investigadores”…

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Teenagers From Mars – Graphic Novel

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Macon é um adolescente que está no limbo da juventude. Acabou o liceu, tem um McJob decadente e não encara o futuro com grande optimismo. Habitante de Mars (cidade americana), criador de banda desenhada e ávido cinéfilo de filmes de zombies. Juntamente com a sua recém miúda vê-se envolvido num grande sarilho que envolve o puritanismo de uma pequena cidade americana e um fictício exército de libertação das bandas desenhadas.

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Fim de Semana Klingon – A Vida Sexual

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A vida sexual dos Klingon é algo pouco conhecido, porque nenhuma criatura não klingon sobrevive a este tipo de actividades. Ficamos com um foto rara tirada num motel no planeta Magna Roma, no sistema FGC 892, depois de um congresso de armas de destruição planetária e sistemas de refrigeração de carnes para viagens de longa distância.

Year One (2009)

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Já fui um entusiasmado fã de Jack Black e sempre pensei que o estilo dele fosse uma fonte interminável de gargalhadas e boa disposição. Mas na realidade Jack Black é um dos actores mais unidimensionais do planeta. A unidimensionalidade é uma unidade atómica, significa que não se pode dividir, mas arrisco cometer o erro científico ao dizer que Michael Cera é um actor ainda mais unidimensional que o gordito supracitado. E quando se junta tanta unidimensionalidade (uff!) com um guião bafiento e sem um único ponto de interesse, estamos perante um filme tão engraçado como uma epidemia de lepra num hospital pediátrico.

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Moléstia

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O cinemaxunga esteve indisposto por mais de 24 horas. O problema já se encontra resolvido, como podem facilmente perceber mesmo sem ler este post desnecessário. Mas gostei da imagem e não a podia meter assim a seco. A idiotice segue dentro de momentos.

Jumper (2008)

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Todos nós, fans de ficção científica, já ficamos acordados a pensar no tema que serve de fio condutor neste filme, o sexo com uma gaja boa. Mas por vezes também pensávamos em teleportação, nos seus prós e contras, nos malefícios, na maneira em que poderia afectar o contínuo espaço-temporal, como poderíamos comer gajas à conta disso ou simplesmente ver a vizinha a sair do banho depois de uma sessão de depilação total. Mas em nada estas reflexões coincidem com este ejaculação precoce que vem catalogado como “filme”. A teleportação deve ser tratada com respeito e não do ponto de vista de quem viu um episódio do Heroes enquanto fumava um gordo charro e pensou “Caralhos me fodam se isto não dava um bom filme!…”.

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Top 9 de Evil Clowns

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O Evil Clown é uma instituição na indústria do entretenimento multimédia. Cinema, televisão e videojogos usam o Evil Clown em momentos chave, como uma metáfora de que toda a esperança está perdida. Quando o símbolo máximo da felicidade infantil falha, o que existe mais? A mais funesta escuridão e o horror das trevas. Pelo menos foi isto que aprendi na escola primária, quando os conteúdos eram muito mais completos. Evil Clown não tem tradução feliz para português. Nada que faça juz à sua maldade. Palhaço mau? Maléfico? Maligno? Seja qual for a expressão em português, soa sempre larilas. Comecemos, como manda o protocolo, pelo fim…

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District 9 (2009)

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Aqueles que, como eu, são fãs de Ficção Científica desde a infância há algum tempo que andavam a simular orgasmos na área do Sci-Fi. De vez em quando aparece um filme que podia ser fantástico, excepto um ou outro ponto que apesar de minúsculo acaba por ser omnipresente e o filme afinal não é grande coisa. Mas esse jejum prolongado foi agora quebrado com Distric 9, o sonho molhado de qualquer fanboy de sci-fi. É como perder a virgindade outra vez…

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The Last House on the Left (2009)

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O “Rape & Revenge movie” é um género que já foi grande, mas estando dentro âmbito do exploitation movie não é politicamente correcto nestes tempos de fachada polida e lavadinha em que vivemos. O esquema é sempre o mesmo: alguém com quem criamos empatia é barbaramente espancado e a sua regueifa é profanada por um mal intencionado falo. Quem diz um diz dois ou quinze. Às vezes em simultâneo. Essa pessoa fica à beira da morte e passados uns tempos regressa para reclamar o seu quinhão de sofrimento alheio, sempre lento e doloroso. É obrigatória a existência de ironias do destino.

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Maitê Proença Connection – Chewbacca à Sexta (e à terça também)

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Esta foto foi tirada 3 meses antes de Maitê Proença ter escrito uma crónica sobre Kashyyyk em que se referiu aos seus habitantes como sendo “bisontes primitivos e analfabetos” e ridicularizando o orgão sexual masculino Wookie como sendo “um saca rolhas salgado“. De realçar que Maitê recebeu o prémio “Vache extraordinaire de La Fontaine” por obras de caridade efectuadas no combate à extinção dos Banthas almiscarados da pradaria.

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