
Já que estamos neste modo de nostalgia eterna dos clubes de vídeo deixo aqui o meu primeiro cartão. Nem era em nome próprio, era o “Filho do Sócio”, com a desvantagem do registo de alugueres ser visível pelo sócio.
Os 5 contos mais bem gastos pelo meu pai. Este cartão deu-me entrada numa dimensão alternativa que ainda hoje ressoa no meus sonhos. Uns sonham ganhar o euromilhões, eu sonho voltar a entrar aqui e levar uma fila inteira de Bud Spencer e Terrence Hill.
Uma vez tentei alugar o “Cuequinhas Húmidas 2” mas não tive coragem. Fiquei todo suado e com o coração a rebentar. Imaginei o senhor do videoclube a telefonar ao meu pai e depois uma equipa da polícia de intervenção a meter-me numa ramona para ser deportado para a Sibéria. E, na altura, o meu pai nem sequer tinha telefone.
À ultima acabei por levar outra vez o primeiro Terminator. Haveria de faltar um par de meses até um vizinho mais corajoso e com amigos crescidos nos ter orientado o primeiro pornito. Que gerou 34 cópias e ajudou a desenvolver os músculos do braço direito a meia centena de jovens.
(conteúdo reciclado de um post de facebook de agosto de 2022)
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