Desde 24 de Junho de 2003

Author: pedro (Page 39 of 39)

Sheitan (2006)

Sempre tentei ser eclético, não embarcando apenas na cinematografia hollywoodiana e odiando outras cinematografias com a mesma intensidade. Tenho uma relação de amor / ódio com a cinematografia francesa. Historicamente poderá ser considerada a mão de todas as cinematografias, em diferentes eras e contextos. Actualmente é muito boa na vertente drama e cinema urbano e terrivelmente pueril e infeliz no que diz respeito a comédias mainstream. Como em tudo há excepções mas vamos ignorá-las por razões meramente estatísticas.

Esta semana vi Sheitan, um misto de filme de terror com cinema rural francês, com elementos sub-urbanos bastante característicos do cinema alternativo francês (vide La Haine). É um projecto pessoal de Vincent Cassel, que se aventura nos reinos da comédia negra satânica.

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Bikini Bandits (2002)

Críticas de Arquivo CinemaXunga: 2004
Críticas de Arquivo CinemaXunga: 2004

Sinopse: As Bikini Bandits são um grupo de miúdas boas, assaltantes, cujo roupa é um singelo bikini que mal tapa os pudores. Infelizmente, logo após o primeiro assalto morrem quando o seu carro cai num penhasco. Vão para o Inferno onde têm que cumprir uma missão: voltar no tempo e perverter a virgem Maria. No entanto são convertidas pelo Papa Ramone I antes de cometerem tão blasfemo acto. Voltam ao Inferno onde batalham satanás. Entretanto fogem outra vez para a terra onde vivem um tempo numa quinta Amish, sempre de bikini. Mas um jovem atrasado mental amish é raptado pela indústria porno para se aproveitar do seu colossal penis. As bikini bandits decidem ajudar a esposa (e irmã) do atrasado mental e combater o Evil Porn Director… And so on…

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Conan, The Destroyer (1984)

Tempos houve em que Arnold não era um puritano republicano com as peles descaídas como um velho Shar Pei. Dispensava algum do seu tempo livre ao consumo de esteróides e hormonas de bufalo. Era também um brutamontes semi-mudo usado em filmes a cada vez que se precisava de uma abominação da natureza sob a forma de alguém com caracteristicas sobre-humanas. Na altura fez 2 filmes da saga Conan, um era o Bárbaro outro era o Destruidor. A minha ZonBox gravou-me este último no canal Hollywood. Tem piada que não me lembrava de quase nada. Julgava que era o da Brigite Nielsen e afinal era o da Grace Jones. Venha o diabo e escolha. Continue reading

Killer Klowns from Outer Space (1988)

In Space noone can eat IceCream

In Space no one can eat Ice Cream!

Sinopse: Uma nave espacial em forma de tenda de circo aterra numa mata no interior dos EUA. Os seus tripulantes, palhaços assassinos do espaço, saem à cidade para espalhar o terror usando todas as técnicas circenses disponíveis, mas que ninguém se ri, só quem vê o filme, claro!

Crítica: Os anos 80 foram uma época áurea para o terror de baixo orçamento e altamente imaginativo, o chamado xunga. Quem frequentava os clubes de vídeo desses tempos épicos sabia que podia sempre contar com novidades semanais na secção “Terror”. Era sempre numa zona escura e húmida, frequentada por putos cheios de acne, vestidos de preto e ávidos de novidades. Aqui o vosso amigo estava incluído nessa gente. Nas prateleiras havia de tudo, os Chuckie, Casas Assombradas, Zombies a rodos, slasher movies, gore abundante, pais natais assassinos, carros com vida própria, bolhas comilonas, mutantes em decomposição com má personalidade, e claro, palhaços assassinos do espaço. Continue reading

Kelly LeBrock – The Woman In Red

Tempos houve em que um frondosa e saudável pintelheira era um sinal de forte erotismo. Lembrei-me disto porque meti a minha ZonBox a gravar “A Mulher de Vermelho” que passou no Hollywood. Comecei a ver o filme e saltei imediatamante para a cena que me ficou cravada no cérebro dos tempos de adolescente: a pintelheira.

Como as coisas mudam! Agora parecia-me que a senhora estava a dar à luz um Jackson Five.  E por falar em mudar, não resistia a fazer a pindérica comparação do “Then and Now” sob a forma de uma colagem lado a lado. A imagem da pintelheira está como prémio para quem clicar em “Read More” ou “Ler Mais” (quando conseguir instalar a tradução para esta porcaria)… Continue reading

W. (2008)

W. (2008)

Se me pedissem para fazer um biopic de “Dubya” Bush só me vinha à cabeça qualquer coisa com Leslie Nielsen numa sucessão interminável de gags slapstick que, apesar de parecerem exagerados, seriam apenas a retratação exacta das coisas que ele fez nestes anos todos. Mas se me dissessem “Ah, mas é para estrear quando ele ainda é presidente“. Aí ponderaria mais o meu guião e tirava grande parte do ridículo e a vertente anti-cristo que o parece envolver. Sim, porque eu (tal como Oliver Stone) prezo o meu lombo livre de bastonadas. Continue reading

Carrie Fisher / Princesa Leia

Carrie Fisher / Leia

Carrie Fisher / Leia

Um dia destes lembrei-me de ver a primeira trilogia do Star Wars, aquela que é cronologicamente a segunda. Depois de ponderar se Jaba The Hutt teria ou não violado a princesa Leia antes de a fazer de sua cadela de estimação ( mega-mítico bikini de metal)  lembrei-me de procurar fotos de Carrie Fisher na Internet. Qual não foi o meu espanto quando começo a ver fotos dela actuais, cheia de Botox e velhice ressêca de fazer inveja às nossas socialites mumificadas. Aqui ficam o resultado da minha pesquisa, que me fez sujar umas calças com vómito.

Doomsday (2008)

Doomsday (2008)

Sinopse: Um virus infecta a Escócia e a única maneira de o conter é isolar completamente o país pelo velhinho Adrian Wall. 25 anos depois uma equipa é enviada para dentro dos muros para procurar uma cura para o vírus que entretanto reapareceu em Londres. Major Eden Sinclair (boa, boa, boa!) tem que sobreviver num universo pós apocalíptico por entre bandos de pós-punks a LSD, guerreiros medievais estranhamente anacrónicos e mihões de vacas leiteiras.

Crítica: Em 1986, quando os meus pais me compraram o VHS porque passei para o 8º ano, era cliente assíduo dos clubes de vídeo. Tão assíduo que sabia a sinopse de todos os filmes que lá estavam. Era também grande cliente do terror e do pós-apocalíptico (mais tarde filmes de ninjas e clones do American Samurai). Não me quero alongar porque já escrevi aqui várias vezes sobre o assunto, como por exemplo Mad Max ou o fenómeno dos filmes de pos-apocalíptico (Batalha de Bronx e os Spaghetti pós apocalípticos). Ainda falei no She, a Raínha da guerra e do amor. Estava bêbedo!

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The Mist (2007)

Sinopse: Um misterioso nevoeiro abate-se sobre uma pequena cidade no interior americano. Um grupo cirurgicamente ecléctico fica bloqueado dentro de um supermercado onde apenas um vidro os protege do exterior. Exterior esse que está pejado de monstros que vão aparecendo num crescendo de tamanho e complexidade do efeito especial até ao grand finale que acaba por se revelar um balde de água fria. Talvez mesmo uma barril de cubos de gelo…

Crítica: Stephen King nunca me disse nada. Eu não foi por falta de tentativas. Influenciável como sou, lá segui o que me aconselhava o livro “Seja um Intelectual em 21 dias”. Mas nada… Li o Shining e de resto só lhe consumo os filmes e aquela série de 2007 chamada Nightmares and Dreamscapes. Por muito que eu tenha insistido, a qualidade nunca era uma das características principais destas produções. Mas como este homem escreve um livro por dia, a lei da probabilidade prevê que numa linha infinita algum dos livros há-de ser bom…

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