Já agora, sabiam que a famosa cena em que Schwarzenegger transporta um tronco às costas foi filmada num único take. O tronco pesava mais de 50 kg e Schwarzenegger carregou-o mais de 50 metros com a frescura que se vê no filme.
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A classe de outras gerações
Nota-se que os efeitos especiais são bons quando as fotos casuais dos making ofs são tão realistas como as cenas do filme em questão. Aqui um jovem Spielberg prepara a magia que meses mais tarde nos haveria de meter chorar como putéfias arrependidas. Nesta foto parece que ET se encontra enfadado de esperar eternamente que acabem de preparar a cena e não será alheio às constantes viagens ao carrinho da vodka.
John Wayne corta um bolo para celebrar 40 anos a fazer cinema. A foto foi tirada na estreia de True Grit (1969), realizado por Henry Hathaway e protagonizado pelo próprio Duke. A acompanhar a lenda estavam Lee Marvin, Clint Eastwood, Rock Hudson, Fred MacMurray, John Wayne, James Stewart, Ernest Borgnine, Michael Caine e Lawrence Harvey. No bolo está escrito “The Big Trial -1929” de Raoul Walsh, o seu primeiro filme como protagonista e “True Grit – 1969”. Curiosamente True Grit valeu-lhe o único Oscar da carreira, uma espécie de Lifetime Achievement Award.
Todas as mulheres heterosexuais tiveram que ser mantidas a mais de 1000 metros de distância sob o risco de se incendiarem e desintegrarem perante tal massa crítica de virilidade. Ainda assim centenas de moradoras das redondezas apareceram grávidas sem nunca terem provado o fruto do coito.
Mad Max foi um low budget (a fugir para o No Budget) que se transformou num sucesso internacional a quebrar todos os records do cinema australiano e a fazer de George Miller um mestre artesão. A dinâmica das filmagens foi uma das principais razões do sucesso, a sensação de “estar lá” no meio da acção. Isto só foi possível graças a uma equipa de cameramans com nervos de aço e testículos de titânio , como se pode ver na imagem de cima. Coloco aqui também a cena completa onde foi usada esta audaz filmagem.
O making of de uma cena icónica de Ghostbusters em que os técnicos de efeitos especiais aproveitam para acariciar as rijas carnes de Sigourney Weaver. Correu um rumor na Internet de que o gajo que lhe apertou uma mama era o marido dela. Não me parece, no entanto, que aquele meia leca penteado como um vendedor de automóveis fosse capaz de controlar esta toura endiabrada.
Uma das polaroids de continuidade de The Shining. Neste caso era usado para garantir que a cena continha os mesmos elementos e que estavam na mesma posição quando se retomava a filmagem no dia seguinte. A indicação aqui é que se deva retirar aquela caneca branca. Jack Nicholson, como sempre, em forma. E Kubrick, como sempre, à beira de um enfarto do miocárdio.
Cinéfilos mais atentos já devem ter-se deparado com cenas de insinuação sexual, violência ou moral debochada em filmes antigos e terão perguntado a si próprios “como é isto possível num filme de 1929?“. No inicio dos anos 30 a famosa MPAA achou que havia algum descontrolo por parte das produções de cinema dos estúdios de Hollywood. Demasiado sexo, profanidade, álcool e violência.Um horror! Um dia, enquanto snifava cocaína das costas de um escravo tailandês e era oralmente aliviado por duas prostitutas menores, um director da MPAA terá decidido criar um código de conduta e ética de referência obrigatória. Havia de se acabar com os exageros dos filmes. “Coxas? Ligas à vista? Fumar e beber? Não, não…“, vociferava o director da MPAA nos eventos de “tiro ao negro” organizados pelos colegas do KKK. “Isto há-de acabar. E é já!“. E foi nessa noite, depois de um jantar de bifinhos de Panda e creme de golfinho, que decidiu escrever o código que haveria de mutilar irreversivelmente a criatividade de Hollywood.
Antes que o remake nos venha violar novamente as memórias do belo cinema que nos fez ficar colados para sempre aos anos 80, fica este belo snapshot com o mestre dos mestres e o seu mandarim que haveria de dar nome à tradução portuguesa do título do filme, que era “Jack Burton nas Garras do Mandarim”. O título original todos sabemos qual é.
Citizen Kane foi um filme inovador a muitos níveis e continua ainda hoje a ser uma referência na escola do impacto visual da sétima arte. No entanto tenho falado com muito noviço que se recusa a vê-lo por uma miríade de razões, todas elas relacionadas com a omnisciência da juventude. Deixo aqui umas capturas para que possamos admirar o hipnótica mestria visual de um jovem estreante de 25 anos que viria a mudar o paradigma da cinefilia, criando ondas de choque que ainda hoje continuam a influenciar gerações inteiras de realizadores. Oremos.
O nosso paizinho Arnold Schwarzenegger mostra o recém adquirido certificado de cidadania Norte-Americana em 1983. Ao seu lado a sempre radiante Maria Shriver que mais tarde haveria de ser sua esposa e incorporar nos seus ovários as sementes dos descendentes de Crom.
Marilyn Monroe com 20 anos, a segunda a contar da esquerda. Na realidade ainda se chamava Norma Jeane Dougherty e estava a começar a sua carreira no show business com outras 4 modelos. 1946.
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