Pai e Filho são acompanhados pelos mais novos da família para falar do recente Dumbo de Tim Burton. E de Chuckie. E da mulher que chora.
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Dr. Veludo usa a sua versatilidade narrativa para explicar por parábola uma história de origem melhor que a deste novo Star Wars.
Música do Genérico: Servizio fotografico de Bruno Nicolai (1972)
Voz do Genérico: Rita Maldita
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Dr. Veludo explica porque é que a Lucasfilms/Disney é a nova Santa Casa da Misericórdia.
Música do Genérico: Servizio fotografico de Bruno Nicolai (1972)
Voz do Genérico: Rita Maldita
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Dr. Kuka Veludo encerra assim a trilogia Disney com os tempos negros do Império Disney, quando as crianças por esses consultórios pediátricos fora não reconheciam os Ratos Mickeys pintados nas salas de espera.
Episódio 03 da sub-série “Império Disney”
Música do Genérico: Servizio fotografico de Bruno Nicolai (1972)
Voz do Genérico: Rita Maldita
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Dr. Kuka Veludo explica os perigos da Disney enquanto império multimédia. O tema abordado hoje será a futilidade dos Universos Cinemáticos.
Episódio 02
da sub-série “Império Disney”
Música do Genérico: Servizio fotografico de Bruno Nicolai (1972)
Voz do Genérico: Rita Maldita
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Dr. Kuka Veludo explica os perigos da Disney enquanto império multimédia.
Episódio 01 da sub-série “Império Disney”
Música do Genérico: Servizio fotografico de Bruno Nicolai (1972)
Voz do Genérico: Rita Maldita
No ano passado estreou o capítulo VII do Star Wars, que vinha tão embezuntado em hype que não havia rabo que não estivesse pronto para o acomodar sem reservas. Uma banhada, o soft-reboot como agora lhe chamam. Como se este inglesismo viesse atenuar o facto de que se tratava de um remake. Encapotado, mas remake. Estava tudo tão esfomeado que caiu como comida fora de validade num lar de sem-abrigo. Podem ler tudo aqui.
Um ano depois chega a entremeada, as fatias de “vejam isto enquanto não acabamos o outro”, numa cadência que se espera repetir-se até ao final dos tempos. Mesmo quando, lá para o final do século, as coisas começarem a esmorecer e apareçam títulos como “Star Wars: Missão em Miami”, “Agora é que são elas, o lado rosa da Força” ou a trilogia das origens do tocador de harpa daquela banda do bar de Mos Eisley.
E aqueles filmes que só queremos ver porque a actriz teu um rico par de mamas? Esse impulso hormonal não é exclusivo do sexo masculino, uma vez que as mulheres também têm esses guilty pleasures. A diferença, como em tudo, é que as mulheres os fazem de modo subtil enquanto os homens se sentam no cinema com as calças nos tornozelos e mãos a friccionar a gaita. Um efeito deste impulso feminino foi eu ter sido arrastado pela minha esposa para ver o Tarzan porque o gajo é, e passo a citar, “muita bom”.
Tal como todas as minhas crónicas, também esta se rege pela exactidão e o rigor histórico. Não existe nela a mais pálida centelha de intrujice nem falácias de retórica. Comecemos. Corria o ano de 2654 e um jovem abastado das grandes famílias de Hwange, herdeiro das mais proveitosas minas de Neodymium, Herbium e Lanctanyum nos cintos de asteroides dos planetas gémeos gigantes de Gliese (81a e 81b) olhava pela janela contemplando o nada, aquele ponto intermédio de quando estamos a divagar na nossa natural letargia matinal. Arregalou rapidamente os olhos e levantou-se. Pegou na mochila com módulo para viajar no tempo e no capacete BrainSynchro, acessório obrigatório, e correu pela casa à procura das portos de exaustão espaço-temporais. Não os usava com frequência e confundia-se sempre. Estava decidido a viajar para o ano de 2014 e assistir à estreia de um dos seus guilty pleasures favoritos, Guardians of the Galaxy. É um dos poucos filmes que ainda existem comercialmente daquela época em que um país, Estados Unidos da América, liderou temporariamente as tendências mundiais do cinema. Agora é um local estéril ainda sob um manto denso de inverno nuclear onde nem as amibas conseguem viver. Mas qual o país do hemisfério norte que não está assim, não é? O rapaz (chamemos-lhe rapaz) tinha este filme em HD, UHD, 3D, Imerton2032, Holodeck Vision, HipnoTech, SuperIncrivelHD (3D e cheiro) e PornoSpoofEnablerUHD. Ainda assim quis voltar ao tempo em que as pessoas o viram pela primeira vez. Carregou no botão que sincroniza as ondas cerebrais com o módulo de viagem no espaço-tempo e desapareceu. Ter-se-à esquecido de um frango churrasco liofilizado com migas que a sua mãe lhe havia preparado. A comida do séc. XXI é tão tóxica todos os viajantes voltam sempre de lá para passar uma semana submergido numa piscina estaminal reconstrutora, como aquela onde metiam o Vegeta quando apanhava no focinho. Excepto a comida chinesa à base de carne de cão, uma delícia e ainda por cima saudável.
Com esta última batalha contra a opressão e a favor de uma Internet livre que foi o Blackout contra a SOPA/PIPA, começa a surgir na opinião pública alguma curiosidade acerca de quem está por detrás destas tentativas de nos privar da última réstia de liberdade que ainda temos, ou que pensamos ter. E nesta discussão de evil corporations vs cidadão comum surgem frequentemente alegações e argumentos relacionados com direitos de autor. O problema é que as leis que regulam os direitos de autor, como todas as leis, servem apenas quem as encomendou ou quem tem o poder de lhes alterar cirurgicamente o texto de modo a servir um plano que normalmente não tem grandes vantagens para nós, os 99%. Tudo isto para vos contar a história por trás dos direitos de autor do Rato Mickey e o porquê de ainda não ter sido disponiblizado para domínio público, apesar de já ter expirado a validade da sua patente. Peguem uma colcha e um copinho de leite quentinho e sentem-se que vos vou contar uma história.
A nostalgia dos anos 80 não é um exclusivo nacional, como se pode facilmente perceber pelo conteúdos de entretenimento com que somos bombardeados ultimamente. Se inicialmente era o simples revivalismo, sem justificação, hoje em dia começam a aparecer estratégias ardilosas para nos enfiarem aqueles malvados anos casa adentro. Daí a razão de existir de Rocker, um filme de Jack Black sem Jack Black. Durante 90 minutos Hair Metal e Glam Rock misturam-se com pop rock Hanna Montana, adultos convivem com adolescentes a roçar o limiar da legalidade, e música horrível cruza-se com… bem, com mais música horrível. The Final Countdown dos Europe também está lá presente, mas desde que os Europe foram cabeças de cartaz no Festival do Marisco 2010 de Olhão pode-se dizer que não há lugar onde os Europe não estejam.
Depois de anos de Super-Pateta as pessoas começaram a fartar-se deste alter-ego do famoso Pateta. A Disney tentou criar um novo super-herói para este personagem. Devido a uma tempestade de raios gama, os super amendoins de Pateta ir-lhe-iam agora causar uma transformação em Chewbacca. Ao fim de 3 edições da Revista do Pateta, uma edição de Mickey, um almanaque Disney e um Disney Especial, a personagem foi cancelada e o super herói de Pateta passou novamente a ser Super Pateta por fraca aceitação junto dos fãs.
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