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Tag: Stallone

10 factos inúteis sobre Sylvester Stallone

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Andei às voltas com os papelitos na minha carteira e decidi compilar num artigo um  manual que possa fazer qualquer azeiteiro do tunning num especialista em Sylvester Stallone, porque os mais velhos se estão a reformar e não há especialistas suficientes para os substituir. Ora aqui fica então um “10 coisas que provavelmente até sabias sobre Stallone mas nunca te debruçaste muito sobre o assunto.” Com extras.

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Os lobby cards – Nostalgia Fest

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Com o aparecimento da Internet e dos multiplexes nos anos 90, os rituais quase espirituais de uma ida ao cinema começaram a desaparecer. Ir ao cinema deixa de ser um acontecimento especial, a representação de um estilo de vida, deixa de ter magia e de doses de ansiedade por antecipação capazes de anestesiar um cavalo. Até os rituais de acasalamento da adolescência / juventude sofreram um severo retrocesso com a banalização da sétima arte. Antigamente um jovem tinha que convidar a miúda para um filme assustador para ela se agarrar durante o filme e sentir necessidade de protecção no final para que se pudesse proceder à posterior afundamento do salpicão. Hoje em dia levam as gajas para as discotecas, já semi-nuas (contaminadas de devassidão e predispostas ao mais vil gangbang), dão-lhe pastilhas de ecstasy e rebentam-lhes o cabaço sem grande entusiasmo nos seus quartinhos luxuosos de estudante. Por vezes inconscientes e outras vezes em coito interrompido devido a um “Olha, uma mensagem no Facebook da gaja que eu gosto mesmo”.

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The Expendables (2010)

“Matar” é o novo “amar”. E nada diz amor como alguém a ser cortado em dois por um lança granadas antes do créditos iniciais. São estes gestos de carinho para com um público sedente dos seus heróis de infância que fazem de Expendables o guilty pleasure deste verão. Tudo bem que às vezes parece demasiado digital, mas sempre é melhor do que gramar semana após semana de homossexualidade reprimida de heróis Marvel em collants, maquilhagem e vigorosa mariquice .

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Rambo III (1988)

No final dos anos 80 esperava-se ardentemente o tomo 3 da saga Rambo. Era uma ideia que nos dissolvia o cérebro por dentro, não nos deixava raciocinar para além da expectativa da matança anunciada que se aproximava, qual profecia divina. O Escolhido iria mais uma vez salvar os oprimidos naquele que seria, indubitavelmente, o maior banho de sangue da História. Eu e o Zé fizemos uma jura de sangue que iríamos ver o filme juntos, mal estreasse. Para nós não havia muita coisa sagrada. Trocávamos os livros do Patinhas, os discos de vinil (excepto o Master of Puppets e o Number of the Beast) e até as namoradas podiam ser emprestadas se tal fosse necessário. Mas as promessas de sangue eram para cumprir e se envolvessem o Rambo pior ainda. Mas nesse malfadado Verão, consumido por uma desejo incontrolável, fui ver o filme na primeira oportunidade que tive, sozinho, sem o Zé. A sombra da traição ainda hoje me persegue, como um nuvem do Apocalipse que ainda hoje me provoca um ligeiro desconforto a cada vez que vejo o Rambo 3.

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Cobra (1986)

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Especial Action Heroes dos anos 80

Crime is the disease. He’s the Cure. Frase pastelona esta que servia de slogan a mais uma matança surreal dos anos 80, antes do politicamente correcto se apegar à nossa sociedade como um tumor maligno. Cobra é um icon dos anos 80 e do seu entretenimento ultra-violento no despontar do cinema de ultra-acção como blockbuster. Apesar de ser um sucedâneo de Rocky e Rambo, Cobra é por sí só um case study social. Numa altura em que havia poucos estudos acerca da recém criada ultra-violência urbana, os argumentistas e produtores aproveitavam a ignorância do seu povo para enfiar todos os mais surreais defeitos nos vilões dos filmes. Aqui temos um vilão violento, que come crianças, mata gratuitamente, é nazi, de extrema esquerda, de extrema direita, não usa a passadeira para atravessar a estrada e fuma. Meu Deus, demónio fumador como todos os fumadores do mundo celuleico. (celulóico?)

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Rambo: First Blood Part II

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Este fim de semana revi o Rambo 2. Foi tal a dose de matança que fez de mim mais homem. Como se me tivesse crescido um quarto testículo. Uma vontade imensa de estripar apoderou-se de mim mas depressa esmoreceu quando Rambo cedeu ao romance e beijou a chinesa. Já não me lembrava dessa cena. Mas o amor é rapidamente interrompido pela execução sumária da amante oriental (uma rajada de balázio nas mamas). E a partir daqui é morte, destruição, carnificina, violência gratuita e uma eterna existência onanisma para o nosso musculado herói.

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Rambo (2008)

Mais do que um dos melhores filmes de acção de todos os tempos, Rambo é uma catástrofe natural à escala global alimentada a testosterona pura. É preciso ser da minha geração, que teve em Rambo um dos ídolos de adolescência, para compreender este fenómeno. E todos nós, os trintões, sabemos que não há volta a dar. Podemos falar mal, dizer “Ah, já tá velho e gordo”, mas vamos invariavelmente ter que o ver. Largamos as namoradas e esposas algures, porque este não é filme para se levar uma gaja.

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