Desde 24 de Junho de 2003

Author: pedro (Page 29 of 39)

Transformers: Revenge of the Fallen (2009)

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Depois do enorme sucesso que foi o primeiro Transformers, eis que Michael Bay regressa com uma sucessão interminável de fogo de artifício, um festim de detalhada maquinaria ao ponto de não se perceber sequer o que está a acontecer no ecran, numa orgia de bandeiras americanas e glorificação bélica. Um filme carregado de simbologia fálica e onde não se via tanta tensão homossexual desde “Brokeback Mountain”.

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Sunshine Cleaning (2008)

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Apesar do cinema independente americano ser uma fonte de agradáveis surpresas, também é certo que por vezes há filmes que nos fazem lembrar um cão a perseguir a sua própria cauda. Sunshine Cleaning é uma soma de bons ingredientes de um filme decente, mas que as deficiências narrativas e o excesso de depressão nos forçam atirá-lo para os pântados do eterno esquecimento cinematográfico.

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Top 10 Celebridades que envelheceram mal

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A idade não perdoa. As beldades de outrora são amontoados de peles descaídas de hoje. A semana passada falei do mau estado em que se encontra Kathleen Turner, mas como todos sabemos a epidemia é generalizada. A jeitosa de outrora é agora parecida com aquela vizinha velha que tem 50 gatos e cheira a urina. O galã dos filmes de acção da nossa infância é agora parecido com o Sr. Girão, aquele bêbedo que passa a vida na tasca ao lado da casa da nossa avó e cuja costura das calças apresenta manchas castanhas e não é chocolate. Como o Nick Nolte, o nosso caso primeiro caso. Fiquemos então com os outros 9.

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Kathleen Turner envelhece miseravelmente!

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Estava eu a ver o primeiro episódio da nova época de Californication quando deparei com uma envelhecida Kathleen Turner. Foi um choque horrendo, mesmo para quem já a tinha visto envelhecida como a mamã Lisbon em The Virgin Suicides. Muitos de vocês são putos e não se lembram, mas esta senhora era capaz de levantar o pau a um falecido.

Psychoville (For Local People)

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A violência doentia e a demência que vai muito além do moralmente aceitável é um terreno pródigo na comédia inglesa. Quem não se riu até todo o corpo doer com a mítica série “The League of Gentleman”, em que o ódio doentio, malevolência, irracionalidade extrema e mais vil crueldade nos faziam desejar que toda aquela gente vivesse para sempre na mais profunda miséria para bem dos nossos sábados à noite? Psychoville é a mais recente criação da dupla de League of Gentleman, desta vez com uma gorda cereja no topo do bolo: Dawn French.

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Chewbacca morreu, viva Chewbacca (à sexta!)

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Para qualquer um de nós, pessoas normais, o universo Star Wars cinge-se a 6 filmes (2 trilogias), alguns jogos PC e consolas, a série Clone Wars e, no máximo dos máximos, o filme “Ewoks: The Battle for Endor” (1985). Mas para os mais duros Fanboys o universo alarga-se a uma imensidão de BDs, livros e enciclopédias de informação extremamente periférica. E todas essas publicações são aprovadas por George Lucas e contabilizados em termos de História de Star Wars. Outra coisa que pouca gente sabe é que Chewbacca morre num desses livros, tornando-se assim o primeiro grande personagem (dos good guys) a morrer no Star Wars.

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Star Trek (2009)

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Existem situações em que somos iludidos por estímulos externos tão fortes que nos toldam a livre arbítrio. Várias vezes vi filmes que me pareceram tão fantásticos que passados 15 minutos já estava eu a dizer que um novo clássico instantâneo ou um nova maravilha da sétima arte tinha chegado. Na maior parte das vezes revi o filme meses depois e apercebi-me que tinha sido enganado. Que fiquei tão ofuscado pelos artifícios visuais e som hipnótico do cinema que nem me apercebi de imediato que aquela suposta obra prima era na realidade uma bela merda.  Por isso esperei este tempo todo para escrever sobre Star Trek, para lavar o deslumbre dos meus iludidos olhos.

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Confessions of a Shopaholic (2009)

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Já não há linchamentos como antigamente. A última vez que organizei um só compareceram duas pessoas. O meu carteiro e um vizinho de infância. O carteiro acabou por desistir porque tinha percebido “lanchezinho” no papel que lhe enviei devido à minha terrível caligrafia, mesmo quando uso o Word. O meu vizinho é um tipo que uma vez tentou abrir uma pastelaria, mas queria fugir ao cliché de “Doce qualquer coisa”. Então tentou o salgado, para se especializar em folhados e coisas assim. Escolheu o nome “Vaquinha Salgada”. Obviamente não teve grande sucesso mas acabou por reciclar o nome num club de strip. Correu melhor financeiramente, pelo menos até umas bastonadas no lombo terem acabado abruptamente a sua meteórica carreira de “agente da noite”. Tinha problemas com a documentação das empregadas. Uma delas, a Suelen, era inclusivamente um homem chamado Carlão da Verga Longa na sua terra natal.

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Dexter, Season 4. Começou…

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Começou esta semana a nova época de Dexter. Um episódio fantástico cheio de cartas na mesa para um grande jogo. E um cliffhanger logo a arrancar, daqueles de morder as unhas e arregalar os olhos de nervosismo. Dexter Morgan enfrenta desta vez o Supreme Commander do 3rd Rock from the Sun. Quer dizer, não o extraterrestre em si, mas um personagem demoníaco interpretado por John Lithgow. Anyway, vamos ver se nos mantém ocupados para as próximas 11 semanas. Como é que eu vi este episódio? Tenho um primo no Canadá que tem Tivo e grava-me…

Ainda acerca de Inglorious Basterds

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Qualquer pessoa que faça parte da minha geração, os eternos chorões dos eighties, não consegue ver Inglorious Basterds sem que a sua mente fuja ocasionalmente para o universo de Allô Allô, essa mítica série que brincava com a ocupação nazi da França. Até aqui no blog já se falou nisso nos comentários. Provavelmente Tarantino não deve ter essa noção porque duvido que Allô Allô tenha tido uma carreira de sucesso nos states. Quando fui ver Basterds, um colega que me acompanhou disse-me com alguma impaciência: “Que treta, porque não marcaram o encontro no café do René?

Second Life em edição duplo DVD?

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Achei incrível que Second Life tenha feito a sua passagens pelos cinemas sem ter havido, pelo menos, uma sala incendiada pela fúria de um grupo de cinéfilos raivosos. Muito me admiro de ter havido coragem para editar tal pedaço de matéria fecal e de haver pessoas a dar a cara por este filme (sic) sem medo que a sua carreira se esfume para sempre nos pântanos fétidos do esquecimento. Ou isso ou para sempre condenados aos reality shows, revistas cor de rosa, programas onde têm que mostrar a casa ou outras sodomias semelhantes. Mas pior que tudo é haver uma edição dupla (2 DVDs) para esta porcaria. Provavelmente o segundo DVD é a gravação de um pedido de desculpas, com a possibilidade de o ouvir também dobrado em português.

Os tradutores e o Complexo de Deus

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As legendagens dos filmes portugueses oferecem-nos ocasionalmente surpresas fantásticas. Às vezes são traduções à letra, google translate style, outras vezes são descontextualizações e até desconhecimento completo da cultura onde se insere determinado filme (ou outro qualquer tipo de conteúdo que necessite de legendagem). Mas o que mais me irrita é o complexo de Deus de alguns tradutores que acham poder melhorar as obras com as suas expressões. Como é o caso de usar o termo “Gafanhotos” em substituição dos Prawns (camarões) de District 9. Pior do que isto só a tradução na SIC de Red Hot Chili Peppers por Pimentos Quentes e Picantes ou a tradução do Festival de Reading por Festival de Leitura… (não estou a inventar, aliás, quem conseguiria inventar uma absurdidade destas?)

Starsky and Hutch (2004)

starsky_hutch06Não conheço a série original, ou se conheço será com um título diferente, tipo “Mauzão e Rabugento” ou dobrada em brasileiro, onde teria o título de “Caras Legais” (se não perceberam a piada, releiam porquem tem duplo sentido). Gosto de ambientes de anos 70, mas não é preciso exagerar. Esta dupla de actores já tem feito filmes merdosos, mas apesar de terem atingido o fundo neste penso que continuarão a escavar. Continue reading

I, Robot (2004)

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Infelizmente, só a cerca de 35 minutos de filme me apercebi que não estava a ver um clip publicitário… A sequência Converse, JVC, Fedex, Audi, US Robotics e afins entorpeceu-me a mente e quase me senti compelido a tirar o telemovel do bolso para ver as horas. Depois compreendi que era o filme. Então é assim: Futuro e carros voadores e megacidades às luzes. Pessoas vestidas de papel de alumínio e efeitos digitais à base de lens flare. Um polícia “à moda antiga” tem a mania que é engraçado e diz piadas secas para passar o tempo. Um velho suicida-se e o nosso polícia pensa que foi um robot que o matou? Porquê? Graças a um poderoso raciocínio intuitivo, ele fez a estatística de assassinatos cometidos por robots e deduziu que este era obra de um robot. Baseado em… zero casos anteriores! De repente, do nada, um exercito de robots ninja tomam conta do planeta… perdão, tomam conta dos EUA. Tudo bem que são robots cuja função é arrumar a casa, passear o cão, levar o lixo, trabalhar em fábricas ou delegados sindicais, mas o certo é que nem o Son Goku lhe consegue ir ao focinho. Ninjas, digo eu, e esta impressão ninguém me tira.

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Sex Sells: The Making of Touche (2005)

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Breve nota enciclopédica acerca de pornografia: Quando foi inventado o cinema (câmara+projector), uma das primeiras coisas a serem filmadas foi, obviamente, sexo. Ora, os cinéfilos não acreditavam estavam perante uma berlaitada verdadeira, pensavam que era tudo simulado. O realizador para provar à audiência que se tratava mesmo de fodança dura (com pintelheiras monumentais) fazia o homem ejacular na cara ou no corpo da mulher. Assim foi inventado o Money Shot ou o Cum Shot. Ainda hoje algumas moças se enojam cada vez que vêm uma senhora a apanhar com um esguicho num olho, mas isto é tudo um tributo ao trabalho dos pioneiros. Respeito! Continue reading

The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy (2005)

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Don’t panic? Yes, panic! Em primeiro lugar, The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy é um título ingrato para Portugal, uma vez que não existe nenhuma palavra que defina uma pessoa que anda à boleia. No Brasil diz-se Caroneiro, em inglês diz-se Hitchhiker e em Urdu diz-se Uj’skmionekkd (seguido de uns estalidos de língua e uma pirueta para o lado num preciso ângulo de 48º). The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy é uma obra genial de Douglas Adams, à qual se seguem mais 4 continuações, todas em livro e programas de rádio. Também é bastante conhecida como “A triologia em cinco volumes”. Existe já a tradução para português do primeiro e segundo volume (que eu tenha conhecimento). Eu sou grande fã de Douglas Adams e de todo o universo que ele criou. Tenho os livros em original, tenho os audiobooks e até as gravações audio das sessões de rádio. Douglas Adams é para mim um dos expoentes máximos da eloquência e imaginação. Genial. Afinal foi ele que inventou o Paranoid Android, os Radiohead só adaptaram!

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17 Again (2009)

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Há dois conceitos que me causam algum desconforto. O primeiro é “A sandes de leitão”. É a maneira mais idiota que existe de tratar uma iguaria gastronómica. É como fazer umas pizzas de chanfana ou um Burrito de Caviar. Pedir uma sandes de lagosta pode parecer um insulto de um barrasco que acabou de ganhar o euromilhões, mas o leitão é constantemente insultado com a sandocha, a feijoada e agora também rissóis. Haja respeito pela tradição da Bairrada. O outro conceito que me causa algum desalento são os filmes de adolescente em que um personagem é magicamente transportado para outra idade.

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Inglourious Basterds (2009)

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O sangue jorra num festim imparável de carnificina, miolos e pedaços de osso trespassam as objectivas num infindável jogo de matança sádica, a audiência paralisada de estupefacção espuma de nervoso miudinho e excitação face à postuma justiça para com os crimes do Holocausto, acção tão electrificante que não temos tempo para processar o que acabamos de presenciar. Verdade? Não, mentira!…

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