CinemaXunga

Desde 24 de Junho de 2003

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G.I. Joe: The Rise of Cobra (2009)

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Sabendo de antemão que todos os putos que outrora que gostavam de GI Joe cresceram e se fizeram homens, e que os putos de hoje em dia estão-se bem a cagar para estas nostalgias dos sucateiros dos anos 80, resta apenas uma única franja de público que pode apreciar este filme com entusiasmo: os que sofreram uma paralisia cerebral e que lhes permitiu manterem-se sempre jovens. Não no sentido de querer ficar solteiro, andar de kayak e jogar Playstation, mas no sentido clínico, patológico e retardado da expressão.

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Big Boob Butt Bangers 4 (2003)

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Big Boob Butt Bangers 4 é uma encenação de contornos eróticos destinado ao grande público. Conta-nos a história de algumas senhoras que, em 4 actos de sublime melodramatismo contemporâneo, passam por algumas situações de expressão de  liberdade pessoal, numa cortante história de encantar. Elizabeth, Rod, Steve e Tanya são os pseudónimos dos génios de uma companhia mundialmente conhecida como Filmco Video, também conhecida por nos trazer obras grandes como Big Boob Butt Bangers 3, Anastasia’s Mature Gang Bang ou mesmo o imortal Blast My Ass 3.

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Barbarella (1968)

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O que é um filme de culto? Bem, um filme é considerado de culto quando reune um grupo de pessoas sem vida social para o ver o maior número de vezes que conseguem, e se possível, bêbedos. São aquele filmes antigos (e por vezes recentes) que fazem vibrar pessoas de óculos de massa e com quantidades massivas de tempo livre. Lembro-me de um filme que via com exaustão. Chamava-se “Green Slime” e era uma ópera halucinogénica dos anos sessenta com monstros verdes do espaço e gajas de mini-saia. Cada vez que alguem me dizia “Mas isto é uma merda!“, eu respondia com o cerimonial “Amigo, isto é um filme de culto“. Isto provocava sempre um aliviar de situação em que a outra pessoa dizia “Ah, Ok!” e voltava a adormecer.

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Kick-Ass: Sickening violence… just the way you like it!

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Um jovem banal, perfeitamente mediano, viciado em banda desenhada decide fazer um fatinho de borracha e ser o primeiro super-herói lá do bairro. Tendo sucesso mediática nas suas primeiras investidas começa a atrair um mundo de tipos armados em super-heróis numa corrida pela popularidade. Salvar malta é que nada!… Isto, claro, com a mais selvática violência que a Marvel consegue produzir.

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Marylin Connection – Chewbacca à Sexta

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Foi encontrado recentemente no hotel Hilton Overseas Las Vegas um conjunto de itens de Marilyn Monroe. Guardado desde os anos 60 num cofre reforçado, o tribunal federal deu finalmente o aval para que fosse aberto. No seu interior estava esta foto, um baton, uma carta de amor, uma lâmina de barbear, um tufo de pêlo laranja, um conjunto de pilhas nucleares de plutónio para sabres de luz e uma tira de cinco bolas tailandesas com cobertura de latex.

X-Men Origins: Wolverine (2009)

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É um facto bem sabido que os produtores da infindável saga X-Men mandaram às urtigas as definições das BDs em prol de uma contínua festarola de explosões, efeitos especiais e cenas aleatórias de palermice. Mas por muito idiota e fútil que seja este filme, temos que lhe louvar uma proeza: finalmente alguém percebeu que os fatos de latex e borracha negra das BDs não ficam bem no grande ecran. Aquilo que nos livros transforma um homem num super-herói, no grande ecran transforma um homem num escravo sexual especializado em sado-masoquismo, que de dia trabalha nas finanças de Évora e à noite gosta de apanhar umas chibatadas nos tomates com um dildo African King alojado no pacote.

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Anos 80 – Samurais, ninjas e bordoada oriental em geral…

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Estava eu hoje descansadinho na Bershka à espera da minha esposa e queria-me parecer que o ar condicionado estava avariado. Emitia um som metálico, repetitivo e irritante que já durava há 15 minutos. Quando olhei à minha volta pessoas dançavam ao ritmo daquela barulheira infernal. Apercebi-me então que era música que estava a ser emitida do sistema de som lá daquela merda. Sabem como é, entrar na Bershka é como estar a meio de uma alucinação de LSD rodeado por autómatos anorétimos a quem foi apagado o módulo de humor ou simpatia. Em contrapartida, os módulos “abanar as tetas” e “bambolear o cu” estão bem activos. Lembrei-me então dos efeitos sonoros dos filmes de bordoada orientais do apogeu do VHS ou mesmo antes, das salas de cinema de aldeia.

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The Pro

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The Pro é uma das melhores BDs que já tive o prazer de ler em toda a minha vida. Conta-nos a história de uma prostituta mãe solteira que é escolhida por uma raça espacial para ter super-poderes e se juntar a uma liga de super-heróis. Acontece que a nossa Pro não tem propriamente perfil de heroína de BD. É mal educada, explosiva, violenta, linguaruda, crítica, sarcástica e badalhoca. Tudo para ser a anti-heroína perfeita.

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Echo

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Pois é, aos fins de semana é para falar de BD, pelo menos agora durante o Verão que ninguem lê blogs. Mas o que me traz aqui é Echo, uma BD que ando a seguir com muito interesse vai ser adaptada ao cinema. Soube-o esta semana pelo Twitter do próprio Terry Moore, o escritor/desenhador do projecto. Só espero que seja uma adaptação decente e negra e não um pastelão deslavado de Verão. Mas afinal de que trata este Echo?

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The Great Buck Howard (2008)

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Sabem aquelas pessoas que compram um carro e depois dizem que só existem em Portugal 3 carros daqueles? Até pode ser verdade, mas 1 anos depois é só carros daqueles por todo o lado e eles continuam a dizer que só existem em Portugal 3 carros daqueles. E mesmo na evidência de estar perante uma pirâmide de carros iguais ou um engarrafamento composto apenas por carros daquele modelo eles continuam a dizer que só existem em Portugal 3 carros daqueles. É deste “sindrome de suspensão temporal” que retrata este filme.

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Autoretrato de barba feita – Chewbacca à sexta

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Uma das coisas que poucas pessoas sabem é que Chewbacca teve um curta e promissora fase de pintor antes da sua carreira como co-piloto espacial. Durante a fase final do liceu fez uma exposição de desenhos a lápis de retratos de amigos e naturezas mortas. Esta é a peça nº 124A do leilão e tem o título “Auto-retrato à saída do barbeiro”. Terá sido feito numa das únicas 3 vezes que se depilou completamente. Das outras vezes teve que o fazer por causa de uma epidemia de piolhos e para tentar caber dentro de um fato de cabedal “hot bondage” com coleira e bola de boca.

Santa’s Slay (2005)

"Enlatados de Silly Season"

"Enlatados de Silly Season"

Natal, ai o Natal. Essa época do ano em que o marketing nos diz que somos péssimas pessoas se não gastarmos todas as nossas poupanças a comprar inutilidades aos nossos conhecidos. A époco em que, aparentemente, somos todos amigos. A época em que enchemos de SMS’s pré-fabricados os telefones de todas as pessoas da lista, incluindo aqueles de quem nem nunca sequer ouvimos falar. Uma vez recebi um SMS natalício de um tipo que me ameaçou com atropelamento dois dias antes.

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The Amityville Horror (2005)


"Enlatados de Silly Season"

"Enlatados de Silly Season"

Antes de começar a ver este filme, algumas vozes disseram-me “Queima o DVD, queima o DVD“, e eu que normalmente não ligo à vozes que me falam de dentro da cabeça, meti o DVD. Gostei do original, mas isso eram outros tempos, os tempos do delicioso gore despropositado, os tempos em que ninguém se ia preocupar se os teenagers iriam passar uma vida no psicólogo ou se iriam despachar a tiro 17 colegas lá na cantina do liceu.

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Firewall (2006)

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"Enlatados de Silly Season"

A distribuição de cinema no circuito comercial tem um calendário bastante bem definido. Há épocas altas (comercialmente): Natal, férias da Páscoa, Verão, etc. Há alturas para blockbusters, outras para thrillers ou alturas para incontáveis mixórdias para crianças. Requentadas e recicladas. Há também alturas mortas, em que são distribuidos filmes inócuos. Filme sem grandes aspirações artísticas, mas com algum poder de marketing e uma ou outra estrela cadente da antiga Hollywood. Isso aconteceu neste filme, com Harrison Ford a dar a cara por um argumento ranhosito e uma estética cinematográfica de template. Harrison Ford, diga-se, que já acusa um certo cansaço e uma ou outra crise de próstata.

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Jesus Christ – In the Name of the Gun (BD)

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Os caminhos da descoberta que me levam aos lados mais negros da banda desenhada alternativa por vezes surpreendem-me com paisagens únicas. Descobri, entre outras coisas, que por vezes podemos encontrar séries de BD que dariam excelentes filmes para públicos constituídos por mim e mais… 16 ou 17 pessoas! Jesus Christ é uma BD que não vai certamente agradar aos mais religiosos, mas que é um deleite para quem tiver a mentalidade mais aberta a experiências visuais alternativas.

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The International (2009)

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A intriga internacional com filmagens em várias paragens do globo é um género antigo mas cada vez menos usado. É neste reino do James Bond que se passa The International. Filme bonito, tecnicamente bem conseguido, de belos cenários e fotografia decente que no entanto é maior colecção de pontas soltas, buracos de lógicas e saltos de fé que já vi nos últimos tempos. Nem Naomi Watts, num registo vestido, salva o filme das lamas do esquecimento rápido.

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Retrato de Família (com gato) – Chewbacca à Sexta

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Fica aqui um retrato de família pintado numa feira medieval em  Hrasskis, no sector Farlax. Foi numa das raras ocasiões que Chewbacca teve de passar 15 dias de férias com a família. Nos quadros atrás da família está a única foto conhecida do casamento de Chewbacca. Consta que num arrufo familiar o sogro de Chewbacca terá queimado todas as fotos do casamento antes de se imular em chamas como forma de protesto contra a presença de Han Solo num concerto de Tony Carreira.

Watchmen (2009)

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Se numa dimensão alternativa os Super Heróis banidos da sociedade só vestissem os seus fatos para mandar umas berlaitadas? Será que o Super Homem ao mandar uma queca na Lois Lane não lhe provoca estragos graves no aparelho reprodutor? Quer dizer, uma verga de aço não deve ser coisa fácil de aguentar! E se por acaso o Super Homem quisesse praticar um bocadinho de dickslapping? Não correria o risco de lhe arrancar a cabeça pela raíz de modo a que ficasse apenas uma massa cerebral ensanguentada a escorrer pela parede? Infelizmente estas questões não são respondidas em Watchmen que se concentra em coisas mais sérias: a ultra-violência com estilo e a negridão da condição humana!

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