Um dia os irmãos Coen ofereceram ao George Clooney um saco de arroz. Um arrozinho do mesmo que eles usam, de qualidade, do melhor que se come por aí. Ofereceram-no cru, note-se. Deram-lhe umas receitas de como o cozinhar bem e o Clooney lá foi todo contente para casa com aquele saquinho de arroz. Chegado ao lar, tira uma panela da gaveta e mete-se a cozinhar. Com falta de experiência no ramo do cozinhar arroz, Clooney enche a panela de arroz até ao topo. Além disso mete-lhe todos os condimentos que tem na prateleira das especiarias, só para dar mais sabor e para agradar a todos. Quando a água começa a ferver, o arroz começa a subir e a sair da panela. Clooney, aflito, ajusta a temperatura, remove algum arroz para outra panela. Bom, no final fica com um arroz meio merdoso e com sabor demasiado intenso e sem identidade, com a cozinha numa lástima e com um sms dos irmãos Coen a dizer que para a próxima só lhes mandam dois ovos para estrelar.
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Uma das minhas mais remotas memórias de serões televisivos é deste magnífico filme de Jack Arnold, mais concretamente da cena em que um homem minúsculo combate ferozmente uma aranha peluda. Lembro-me de o ter visto no “Segundo Canal” e ainda não sabia ler, tinha que ser o meu pai a explicar-me o que diziam as legendas. Ora feitas as contas, foi ainda nos anos 70… Eram noites frias de inverno sem aquecimento central e televisão a preto e branco sem controlo remoto. Era um tempo anterior ao tempo em que a simples ideia de aparar pêlos púbicos parecia um conceito de ficção científica.
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