Começou esta semana a nova época de Dexter. Um episódio fantástico cheio de cartas na mesa para um grande jogo. E um cliffhanger logo a arrancar, daqueles de morder as unhas e arregalar os olhos de nervosismo. Dexter Morgan enfrenta desta vez o Supreme Commander do 3rd Rock from the Sun. Quer dizer, não o extraterrestre em si, mas um personagem demoníaco interpretado por John Lithgow. Anyway, vamos ver se nos mantém ocupados para as próximas 11 semanas. Como é que eu vi este episódio? Tenho um primo no Canadá que tem Tivo e grava-me…
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Achei incrível que Second Life tenha feito a sua passagens pelos cinemas sem ter havido, pelo menos, uma sala incendiada pela fúria de um grupo de cinéfilos raivosos. Muito me admiro de ter havido coragem para editar tal pedaço de matéria fecal e de haver pessoas a dar a cara por este filme (sic) sem medo que a sua carreira se esfume para sempre nos pântanos fétidos do esquecimento. Ou isso ou para sempre condenados aos reality shows, revistas cor de rosa, programas onde têm que mostrar a casa ou outras sodomias semelhantes. Mas pior que tudo é haver uma edição dupla (2 DVDs) para esta porcaria. Provavelmente o segundo DVD é a gravação de um pedido de desculpas, com a possibilidade de o ouvir também dobrado em português.
Breve nota enciclopédica acerca de pornografia: Quando foi inventado o cinema (câmara+projector), uma das primeiras coisas a serem filmadas foi, obviamente, sexo. Ora, os cinéfilos não acreditavam estavam perante uma berlaitada verdadeira, pensavam que era tudo simulado. O realizador para provar à audiência que se tratava mesmo de fodança dura (com pintelheiras monumentais) fazia o homem ejacular na cara ou no corpo da mulher. Assim foi inventado o Money Shot ou o Cum Shot. Ainda hoje algumas moças se enojam cada vez que vêm uma senhora a apanhar com um esguicho num olho, mas isto é tudo um tributo ao trabalho dos pioneiros. Respeito! Continue reading
Don’t panic? Yes, panic! Em primeiro lugar, The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy é um título ingrato para Portugal, uma vez que não existe nenhuma palavra que defina uma pessoa que anda à boleia. No Brasil diz-se Caroneiro, em inglês diz-se Hitchhiker e em Urdu diz-se Uj’skmionekkd (seguido de uns estalidos de língua e uma pirueta para o lado num preciso ângulo de 48º). The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy é uma obra genial de Douglas Adams, à qual se seguem mais 4 continuações, todas em livro e programas de rádio. Também é bastante conhecida como “A triologia em cinco volumes”. Existe já a tradução para português do primeiro e segundo volume (que eu tenha conhecimento). Eu sou grande fã de Douglas Adams e de todo o universo que ele criou. Tenho os livros em original, tenho os audiobooks e até as gravações audio das sessões de rádio. Douglas Adams é para mim um dos expoentes máximos da eloquência e imaginação. Genial. Afinal foi ele que inventou o Paranoid Android, os Radiohead só adaptaram!
Às vezes tentamos arduamente ver um filme bom e a desilusão apodera-se de nós levando-nos a gritar para os céus em desespero com os braços levantados. “Nããããõoooo! Porque é que todos os filmes que vejo são merdosos?“. Mas estas coisas do cinema são como o amor ou o fluxo mestrual: quando menos se espera lá está ele. E feliz foi o tropeção que dei neste filme, que apesar de não ser obra prima é uma maneira agradável de passar 90 minutos.
Sabendo de antemão que todos os putos que outrora que gostavam de GI Joe cresceram e se fizeram homens, e que os putos de hoje em dia estão-se bem a cagar para estas nostalgias dos sucateiros dos anos 80, resta apenas uma única franja de público que pode apreciar este filme com entusiasmo: os que sofreram uma paralisia cerebral e que lhes permitiu manterem-se sempre jovens. Não no sentido de querer ficar solteiro, andar de kayak e jogar Playstation, mas no sentido clínico, patológico e retardado da expressão.
Big Boob Butt Bangers 4 é uma encenação de contornos eróticos destinado ao grande público. Conta-nos a história de algumas senhoras que, em 4 actos de sublime melodramatismo contemporâneo, passam por algumas situações de expressão de liberdade pessoal, numa cortante história de encantar. Elizabeth, Rod, Steve e Tanya são os pseudónimos dos génios de uma companhia mundialmente conhecida como Filmco Video, também conhecida por nos trazer obras grandes como Big Boob Butt Bangers 3, Anastasia’s Mature Gang Bang ou mesmo o imortal Blast My Ass 3.
O que é um filme de culto? Bem, um filme é considerado de culto quando reune um grupo de pessoas sem vida social para o ver o maior número de vezes que conseguem, e se possível, bêbedos. São aquele filmes antigos (e por vezes recentes) que fazem vibrar pessoas de óculos de massa e com quantidades massivas de tempo livre. Lembro-me de um filme que via com exaustão. Chamava-se “Green Slime” e era uma ópera halucinogénica dos anos sessenta com monstros verdes do espaço e gajas de mini-saia. Cada vez que alguem me dizia “Mas isto é uma merda!“, eu respondia com o cerimonial “Amigo, isto é um filme de culto“. Isto provocava sempre um aliviar de situação em que a outra pessoa dizia “Ah, Ok!” e voltava a adormecer.
Foi encontrado recentemente no hotel Hilton Overseas Las Vegas um conjunto de itens de Marilyn Monroe. Guardado desde os anos 60 num cofre reforçado, o tribunal federal deu finalmente o aval para que fosse aberto. No seu interior estava esta foto, um baton, uma carta de amor, uma lâmina de barbear, um tufo de pêlo laranja, um conjunto de pilhas nucleares de plutónio para sabres de luz e uma tira de cinco bolas tailandesas com cobertura de latex.
The Pro é uma das melhores BDs que já tive o prazer de ler em toda a minha vida. Conta-nos a história de uma prostituta mãe solteira que é escolhida por uma raça espacial para ter super-poderes e se juntar a uma liga de super-heróis. Acontece que a nossa Pro não tem propriamente perfil de heroína de BD. É mal educada, explosiva, violenta, linguaruda, crítica, sarcástica e badalhoca. Tudo para ser a anti-heroína perfeita.
Natal, ai o Natal. Essa época do ano em que o marketing nos diz que somos péssimas pessoas se não gastarmos todas as nossas poupanças a comprar inutilidades aos nossos conhecidos. A époco em que, aparentemente, somos todos amigos. A época em que enchemos de SMS’s pré-fabricados os telefones de todas as pessoas da lista, incluindo aqueles de quem nem nunca sequer ouvimos falar. Uma vez recebi um SMS natalício de um tipo que me ameaçou com atropelamento dois dias antes.
Se numa dimensão alternativa os Super Heróis banidos da sociedade só vestissem os seus fatos para mandar umas berlaitadas? Será que o Super Homem ao mandar uma queca na Lois Lane não lhe provoca estragos graves no aparelho reprodutor? Quer dizer, uma verga de aço não deve ser coisa fácil de aguentar! E se por acaso o Super Homem quisesse praticar um bocadinho de dickslapping? Não correria o risco de lhe arrancar a cabeça pela raíz de modo a que ficasse apenas uma massa cerebral ensanguentada a escorrer pela parede? Infelizmente estas questões não são respondidas em Watchmen que se concentra em coisas mais sérias: a ultra-violência com estilo e a negridão da condição humana!
O que me levou a aceitar o desafio de aguentar grande parte desta abominação foi o meu fraquinho por Road Movies em todas as suas vertentes. Comédias, dramas, romances, os americanos têm jeito para o Road Movie. Talvez seja por terem aquela cultura automobilistica tão forte ou por terem tantos Kms de estrada, mas o certo é que o Road Movie em Portugal não tinha grande futuro. Imaginem o que era dois gajos de Fiat Uno a sairem de Lisboa à procura de qualquer coisa e chegarem a Valência do Minho 3 horas depois e verem o fim da estrada e sem nenhuma aventura lhes ter acontecido. Seria, no mínimo, decepcionante…
No que diz respeito a banda desenhada sou aquilo a que se chama um trolha. Leio ocasionalmente mas não tenho conhecimento enciclopédico nem paciência, diga-se. Cada vez que vou a uma loja de BD e faço perguntas sou sempre recebido com aquele ar de “Que monte de merda é este que nem sabe que o Homem Aranha perdeu um testítulo na batalha com o Homem Azeiteiro no Marvel Idiots Nº244.” Mas de Evil Deads e Ash percebo eu e é um regalo para o olho ver Ash novamente a esquartejar o Homem-Aranha, Wolverine, o Quarteto Fantástico, etc, sendo todos eles zombies. Um sonho de infância tornado realidade. A cereja no topo do bolo é a aparição de Howard The Duck (Zombie, claro!) a comer um cérebro como se fosse uma tacinha de doce da casa.
A overdose de intelectualidade de alguns filmes de Woody Allen tem vindo a ser mal compreendida pelo públicos menos fiéis de autor. Aquilo que parece ser uma atitude pretensiosa face à nossa ignorância no campo dos compositores austríacos ou dos filósofos alemães é quase sempre uma falácia narrativa que Allen arranja para nos presenciar com uma paulada na cabeça para aquilo que se pode definir como “Banho Frio de Realidade”. Ah, é verdade, e neste filme também há amor lésbico entre Penelope Cruz e Scarlett Johansson.
Crime is the disease. He’s the Cure. Frase pastelona esta que servia de slogan a mais uma matança surreal dos anos 80, antes do politicamente correcto se apegar à nossa sociedade como um tumor maligno. Cobra é um icon dos anos 80 e do seu entretenimento ultra-violento no despontar do cinema de ultra-acção como blockbuster. Apesar de ser um sucedâneo de Rocky e Rambo, Cobra é por sí só um case study social. Numa altura em que havia poucos estudos acerca da recém criada ultra-violência urbana, os argumentistas e produtores aproveitavam a ignorância do seu povo para enfiar todos os mais surreais defeitos nos vilões dos filmes. Aqui temos um vilão violento, que come crianças, mata gratuitamente, é nazi, de extrema esquerda, de extrema direita, não usa a passadeira para atravessar a estrada e fuma. Meu Deus, demónio fumador como todos os fumadores do mundo celuleico. (celulóico?)
Na edição de 2004 do festival de cinema de Cannes uma pedra atingiu o charco. A violência foi tal que acabou por criar um vortex sufucientemente forte para arrastar consigo toda a atenção mediática. Todos tinham opinião formada de gabarito doutoral. Michael Winterbottom, famoso realizador de filmes como 24 Hour Party People, Welcome to Sarajevo ou Jude, oriundo do púdico Reino Unido, lança um filme que com sexo explícito… E quando falo de sexo explícito, não é uma piroca a roçar ao de leve uma farfalhuda ratinha ou um broche ocultado pelas sombras, é foda dura e crua com direito a grandes planos, masturbação feminina e o famoso “money shot”.
Felizmente o fenómeno das cheerleaders ainda não está, para já, enraizado em Portugal. Não acho que demore muito a avançar, tal como o Halloween ou o dia dos namorados. Há até uma equipa de basebal federada na Associação Académica de Coimbra, por isso as cheerleaders devem ser o próximo passo lógico, em paralelo com os dedos de esponja gigantes e os cachorros quentes sem pão. Pessoalmente detesto cheerleaders. Dá ideia de que se nos distraímos nos arrancam os tomates à dentada. Não por serem violentas, mas porque são gajas que precisam de orientação constante para desempenhar as suas tarefas em segurança.
Filmes de terror teenager e os seus medos são, hoje em dia, aos magotes. Mas quando se fala em cinema de terror de contornos cronenberguianos em que a personagem principal sofre de Vagina Dentata, aí as coisas mudam de figura. Confesso que já vi muita coisa estranha na minha vida, incluindo um porco a andar de bicicleta. Mas um filme em que uma moça com dentes na crica passa a vida a arrancar pirocas aos seus parceiros sexuais é uma coisa que não pode nunca ser ignorada…
Séries de ficção científica dos anos 80, essa praga. Ainda hoje pago psicoterapia pelos danos que me causaram. Galáctica, Buck Rogers no Século XXV, Space 1999, Captain Powers and The Soldiers of The Future e V. Uma autópsia detalhada ao estilo “análise de danos psicológicos”. Uma viagem ao mais negro que a mente humana tem para oferecer: xunga do velho! (música em background que acompanha este texto)
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