Há meia dúzia de anos atrás quando a Eon Productions pegou novamente em James Bond decidiu, por alguma razão, que iria definitivamente cortar com os filmes anteriores por serem demasiado imaturos e plebeus para os standards do ultra-realismo de que padece o cinema moderno. Decidiu fazer-se um reboot de modo a reenquadrar Bond nos standards cinematográficos actuais (a 2006), adaptando a primeira aventura do herói. “Uau”, reagiu o mundo, “Agora sim, sem fantochadas. Sóbrio, como eu gosto do meu Bond!”. Dois anos depois Quantum of Solace continua a saga, limpando o rabo às suas origens extravagantes de Bond. negando sequer a existência de Roger Moore de poncho prestes a entrar em órbita com dezenas de jovens virgens num plano de repovoar o planeta ou os satélites de destruição maciça de Ernst Blofeld e do seu gatinho persa Mr. Tiddles.
Tag: javier bardem
A overdose de intelectualidade de alguns filmes de Woody Allen tem vindo a ser mal compreendida pelo públicos menos fiéis de autor. Aquilo que parece ser uma atitude pretensiosa face à nossa ignorância no campo dos compositores austríacos ou dos filósofos alemães é quase sempre uma falácia narrativa que Allen arranja para nos presenciar com uma paulada na cabeça para aquilo que se pode definir como “Banho Frio de Realidade”. Ah, é verdade, e neste filme também há amor lésbico entre Penelope Cruz e Scarlett Johansson.
Um dia destes a minha esposa chamou-me a atenção para o facto do Javier Bardem ter participado nalguns episódios de Grey’s Anatomy (aquela versão sem a Sasha Grey). Eu disse “Nah… Nem pensar!”. Ela insistiu e eu fui pesquisar a sua filmografia e nada… Até que percebi que há um gajo que entrou no Grey’s Anatomy que é um clone do Javier Bardem. Chama-se Jeffrey Dean Morgan e é um remake americano de Bardem. A sensação de o ver no Grey’s é como se tivessemos sido chupados para uma dimensão alternativa onde Javier Bardem fez más opções profissionais.
Recent Comments