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Em meados dos anos 90 usava as funcionalidades da recente Internet para alargar os meus horizontes cinéfilos. Finalmente estava livre das revistas pagas e fortemente parciais, os críticos mega-estelares com elevada auto-estima da imprensa nacional ou o Top Video na RTP1. Não havia ainda redes sociais, mas havia email e sites mono-página com gifs animados que rodavam a dizer “new” e “hot”. A IMDB dava os primeiros passos e ainda não tinha sido comprada pela Amazon. Um dos meus penfriends por email era um jovem sueco que partilhava comigo o gosto pelo cinema fantástico, terror e sci-fi. Trocávamos filmes em VHS. Eu preferia trocar filmes com suecos e holandeses porque eles também não dobravam os filmes, tinham legendas como nós. Eu mandava-lhe um anexos chamado movies.txt e ele devolvia com os que tinha e os que queria. Um dia esse meu amigo sueco (que não lembro o nome nem tenho o contacto) enviou-me um extra, um filme sueco falado em Inglês chamado Evil Ed. Ele insistiu por orgulho patriota que lhe desse prioridade e assim fiz. E foi assim que vi e revi Evil Ed, um tesouro sueco .

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