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Chegou aquela altura do ano, aquela época festiva em que somos obrigados a engolir filme atrás de filme antes da cerimónia dos Oscars. Janeiro, um tímido e curto mês para enfardar biopics, “based on a true story”, aleijadinhos, entrevados, deficientes, o primeiro gajo a fazer não sei quê, a história cativante da primeira mulher a aventurar-se num submundo manhoso de homens, o regresso de um actor enterrado no entulho há vinte anos, a tentativa anual do Leonardo DiCaprio de ganhar um Oscar, as piadas à volta disso, aquele blockbuster caríssimo que é nomeado a três categorias técnicas e só ganha melhor som, uma criança que pode ou não ganhar e surpreende todos com um discurso inspirador, um blockbuster disfarçado de art-house que os parolos confundem e o filme do ano do Alejandro González Diñeiritu. E temos mesmo que os ver agora,  porque senão só daqui a dois anos na caixa do 0.99 do Jumbo.

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