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Tag: Xunga e Boff!

The Change-Up (2011) e as mamas digitais

olivia

Não vou fazer a crítica a este filme, uma vez que se trata de um típico filme de gaja com uma pequena percentagem de Appatow, um imenso potencial para o deboche que depois nunca atravessa a linha do moralismo cristão, da máxima “não cobices a mulher do próprio” e a insuportável (e aparentemente inevitável) desfecho “love will conquer all”. Longe de mim querer questionar a horribilidade deste filme. O que aqui me traz hoje é a implicação das mamas CGI que as actrizes usaram neste filme, como alternativa à típica topless scene.

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O Filme de Domingo à Tarde – Léxico Xunga

filmesdedomingoatarde

Muito se fala de um filme ser do estilo “Domingo à Tarde” ou de ter grande potencial de “Filme de Domingo à Tarde”. Mas afinal o que é um filme de domingo à tarde? O que faz esta específica janela temporal ter características tão bem definidas que até os seus parâmetros de entretenimento são  standartizados? Porque é que um filme passa a ser infernalmente hediondo depois de ter sido arrastado pelas lamaçais da infâmia por uma estação de televisão a um domingo à tarde? E mais importante ainda: porque é que nunca nos lembramos de nenhum filme que passa a um domingo à tarde, mas apenas de um aglomerado de imagens que piscam incessantemente na zona mais negra das nossas memórias, como um sentimento parasita ou uma emoção cancerígena?

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O Trans-Xunga – Contrafacção Cinematográfica

contrafaccaoxunga

Quem nunca comprou para o seu filho (ou sobrinho ou criança genérica) o Hercules ou Pocahontas e só depois percebeu que é um clone barato feito algures num país oriental? Quem nunca alugou, comprou ou assistiu a um filme que se parece em tudo com outro que já vimos, mas na realidade é de extremo baixo orçamento e só é distribuído porque vai montado na publicidade que o original fez? Toda a gente… Hoje quero-vos falar do fenómeno da contrafacção cinematográfica. É uma situação que ocorre a cada vez que há um filme ainda em formato teaser, com um ano um mais de pré-publicidade ou hype mediática. Os exemplos que vos trago são Transmorphers, Snakes on a Train e Monster. Não vi nenhum deles, mas penso que o obrigatório trailerzinho do youtube é auto-explicativo.

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Os tradutores e o Complexo de Deus

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As legendagens dos filmes portugueses oferecem-nos ocasionalmente surpresas fantásticas. Às vezes são traduções à letra, google translate style, outras vezes são descontextualizações e até desconhecimento completo da cultura onde se insere determinado filme (ou outro qualquer tipo de conteúdo que necessite de legendagem). Mas o que mais me irrita é o complexo de Deus de alguns tradutores que acham poder melhorar as obras com as suas expressões. Como é o caso de usar o termo “Gafanhotos” em substituição dos Prawns (camarões) de District 9. Pior do que isto só a tradução na SIC de Red Hot Chili Peppers por Pimentos Quentes e Picantes ou a tradução do Festival de Reading por Festival de Leitura… (não estou a inventar, aliás, quem conseguiria inventar uma absurdidade destas?)

Shoot ‘Em Up (2007)

shoot

Há 100 anos atrás, uma ideia estúpida era algo que se confinava ao cérebro e boca de quem a tinha. Com o advento do cinema para o povo, foi dado a alguns idiotas a possibilidade de darem corpo às ideias imbecis que outrora lhe valeriam uma justificada morte na fogueira. O idiota que pariu este ignóbil conceito de filme escreveu o guião na parte de trás de uma caixa de fósforos. Passo a transcrever o guião: “Um filmezinho com balázios, perseguições e explosões de principio ao fim. Non Stop. Ah, é verdade, balázios de três em pipa…

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