O cinema sub-urbano das culturas marginalizadas, dos queimadores de carros, tem o ponto alto em La Haine, verdadeiro Opus de Mathieu Kassovitz. Um murro no estômago para todos os que têm a imagem de França como o El Dorado dos ordenados, onde se encontram leitores de DVD no lixo e onde as cassetes dos artistas chegam um ano antes do que a Portugal.
Diga-se também, em abono da verdade, que a partir de então Mathieu Kassovitz nunca mais fez nada de jeito…
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