Geração “Borra Piças” – TV para Saloios II

No outro dia vi ao longe a Carolina Patrocínio no programa… aquele que ela apresenta vídeos do youtube com um boiola que já foi famoso. Aquele programa em que ela aparece vestida. Na SIC! Adiante… Eu não conheço bem esta mocinha, nunca lhe ouvi a voz. Ou são fotos na net ou é numa TV em mute. A única coisa que lhe admiro é o rabo fantástico e aquele aspecto teenie teenie, que já não deve durar muito mais tempo. Um desperdício de carne premium. Já dizia a minha avó “Boa peida em programa mau, ao fim de algum tempo, já nem dá pau!”

Há uns anos atrás, aquando do aparecimento do Youtube, li um artigo algures que falava na tendência da TV para ceder perante a magnificiência da Web 2.0, esta nova forma interactiva de abordar o entretenimento. Na altura achei idiota, por sempre pensei que a necessidade aguçasse o engenho e os meios televisivos iriam tirar coelhos na cartola em crises de audiência. A variável que nunca tomei em consideração foi a estupidez da audiência.

A verdade é que nos dias que correm pode estar a dar bom cinema num canal, uma série inspirada noutro e um macaquito a tocar banjo noutro e as pessoas vão sempre optar pelo macaco. Não porque sejam admiradores das sonoridades étnicas do banjo, mas porque têm esperança que o macaco caia da cadeira abaixo ou que atinja a audiência com uma quantidade considerável de excrementos. Coisas giras, portanto!

Vejo muito pouca televisão nos canais genéricos nacionais. Uns 10 minutos de telejornal à hora de almoço, não mais que isso. Mas nos dias que correm tudo conta para meter labregos a ver publicidade ou o Goucha a vender panelas ou creme para as “almorródias”. Afinal dinheiro é dinheiro, como diz Lucília, a puta que ataca na esquina lá na minha rua de noite e às oito da manhã já está na padaria ao lado a servir galões, torradas e Hepatite C. E putedo é putedo, seja na rua ou em canais mainstream em horário nobre.