Desde 24 de Junho de 2003

Author: pedro (Page 32 of 39)

Resident Evil: Extintion (2007)

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Em primeiro lugar deixem-me que vos diga a minha opinião em relação a trilogias: passem-mas pelos tomates! Em relação a esta, pior ainda. Nos dias que correm parece que para algo fazer sentido no cinema, tem que encerrar o círculo místico da trilogia. Até aqui tudo bem, acaba por ser fácil lidar com esta situação: é evitar o primeiro tomo. Anos à espera do final, rumores, sites oficiais e sites auxiliares, action figures, novelas gráficas, fans a fazer tatuagens nas nádegas… Nah, definitivamente não é o meu ideal de cinema. Esta trilogia em particular é ainda mais ridícula, uma vez que deixa uma nesga aberta para a sequela, que a tornaria numa… quadrilogia?

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Second Life (2009)

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Se hoje o planeta fosse atingido por um cataclismo que acabasse de vez com a nossa existência, diria apenas que veio atrasado uns dias. É que ao sofrimento atroz do Armagedão teria ainda que adicionar a agonia eterna que são as memórias de ter assistido ao filme “Second Life”. Há pessoas que conseguem reprimir memórias de um tio gorduroso que brincava ao “esconde o chouriço” e há cônjuges que aceitam a desculpa “Querido/a, no rabinho não conta como adultério”. Mas nem com psicanálise de máxima densidade nem com anti-depressivos para cavalos as memórias  de Second Life se tornam inertes. Não há um dia em que não acorde molhado em suor com pesadelos do Nicolau Breyner a falar inglês ou o Malato a representar com o àvontade de um vampiro na praia de Copacabana. Aliás, já nem se viam cenas de sexo tão mau gosto desde que a Cicciolina mandou uma cagada no peito do seu parceiro em Chocolate e Banana (1986)*.

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Libertem o Avô Cantigas. Vivo, de preferência!

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De há uns tempos para cá uma conspiração de larga escala tem grazado o país. Uma sociedade secreta anda a tentar reescrever a História dizendo às nossas crianças que o Avô Cantigas é este que está aqui em cima na foto. Por mais que tentemos incutir na cabecinha das nossas crianças que este não é o Avô Cantigas, elas teimam em pensar que somos senis e não percebemos nada de TV, à excepção do telejornal. Por isso peço a quem o tenho retido que o liberte. Queremos o original, queremos aquele que cantava na Arca de Noé, aquele que tratava o Júlio Isidro por tu. Aquele que enchia o cabelo de farinha para não se notar que afinal tinha 30 anos…

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Disturbia (2007)

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Após um acontecimento traumático e alguns infelizes incidentes, um jovem rapaz acaba em prisão domiciliária. Depois de lhe ser cortado serviço Xbox, o serviço iTunes do seu iPod, resta-lhe beber Coca-Cola, lavar o cabelo com Palmolive, ver filmes na sua TV Magnavox e aceder à Internet através do seu Macintosh iBook onde usa frequentemente o YouTube para fazer uploads de vídeos feitos com a sua Sony. Começa a espiar a vizinhança (Carl Zeiss) e conhece uma vizinha boa (Durex+KY) e desconfia que um vizinho é um potencial serial killer (Facas Ginsu para carnes e churrascos).

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The Invasion (2007)

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Um maneira de fazer a análise sociológica de um povo é através dos seus filmes de ficção científica. Neste género cinematográfico são projectados os medos, anseios, esperanças da época em que o filme é feito. Além disso servem frequentemente para mensagens políticas (subliminares ou descaradas) projectando as críticas nos extra-terrestres, sociedade distópicas ou safardanas totalitaristas. Outra maneira de analisar uma sociedade em determinado ponto do tempo é através do remake do “Invasion of the Body Snatchers” produzido na altura. Podem escolher 1956, 1978, 1993, 2007! E irá continuar, os historiadores do futuro contam com isso.

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Campanha “Ajuda um Cylon”

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Ajuda um Cylon! Envia já óleo não usado que tenhas por casa, conjuntos de porcas ou mesmo aquelas lâmpadas que compraste para substituir os stops do Fiat Uno e afinal não davam… Hoje são eles, para a sequela podes ser tu!

Chewbacca Music Video – Chewbacca à Sexta

Para quem não sabe, existe uma banda chamada Supernova que tem uma música chamada “Chewbacca”. Fica aqui um videoclip caseiro dessa música que tem como bonus um diálogo no início retirado de Clerks, que explica porque é que Empire Strikes Back é o melhor Episódio de Star Wars.  E assim me despeço, com Chewbacca no coração!

Deconstructing Harry (1997)

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Oh não, outro post de Woody Allen? Sim senhor, hoje não há javardice…

Quando se diz que Woody Allen já teve melhores dias, não significa que os seus filmes recentes sejam maus. Significa apenas que não são geniais. Eu nunca me farto de Woody.  Deconstructing Harry é provavelmente o meu preferido da sua fase mais moderna. Apesar de Allen (actor) parecer ligeiramente desenquadrado, temos um magestoso argumento e uma super galeria de actores secundários. Aliás, meus amigos, esta filme marca a estreia de Jennifer Garner no cinema. Pelo menos num papel em que aparece vestida e sem genitália na boca…

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Bud Spencer e Terence Hill – Icons do Xunga de Outrora

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Aos olhos dos jovens de hoje, Bud Spencer e Terence Hill poderiam ser facilmente confundidos com um número de circo. Mas não de um circo qualquer, daqueles que são acompanhados por camelos moribundos e leões bulímicos e cujo apresentador, porteiro, vendedor de bilhetes e pipocas, faquir, contorcionista e ordenhador de alpacas são a mesma pessoa. Mas nos tempos áureos dos videoclubes e do cinema de bairro, eram o pináculo da comédia, o expoente máximo da gargalhada, como são hoje em dia Jim Carrey, Seth Rogen, Will Ferrel, Adam Sandler ou Ben Stiller.

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Geisha is… robot! (trailer)

O Arapuk chamou-me a atenção para este fantástico trailer. Uma mistura de Terminator 2, com Casshern, com Transformers, com meia dúzia de pornos japoneses e narrado pelo vocalista dos Napalm Death com aparentes sintomas de laringite. Nunca tinha visto ninguém ser assassinado com um camarão panado nem uma gaja ser atingida com uma espada de samurai pelo cu adentro…

Knowing (2009)

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Se me fosse dado um tractor carregado de estrume e uma catapulta (propulsora de estrume, obviamente!) e me fosse dito “Rapaz, podes usar esta carga de estrume para metralhar um ecran de cinema durante um filme. Escolhe-o sabiamente, pois só…“. Ainda o agricultor não tinha acabado de falar e garanto-vos que já ia eu a entrar por um cinema Zon Lusomundo adentro com os olhos raiados de sangue, a espumar pela boca e uma carga de estrume prestes a forrar o fronha do Nicolas Cage numa fumegante amálgama de merda de vaca…

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Sleeper (1973)

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Sleeper é uma genial incursão de Woody Allen na ficção científica. Passado no ano 2173 recebeu o ignóbil título português de “O herói do ano 2000”, uma falha de aproximadamente 173 anos que se deve ao facto de nenhuma das pessoas envolvida na tradução do título ter visto o filme. É o filme que Woody Allen fez no ano em que eu nasci e tem as lendárias cenas do Orgasmatron, as Orbs (droga do futuro) e uma luta épica com uma banana e um espargo gigante, isto enquanto o mundo é governado por um nariz…

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Pierino – Icons do Xunga de Outrora

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Pierino é um clássico dos clubes de video dos anos 80, especializado em comédias com forte carga sexual mas sempre dentro do limite do moralmente aceite. Digamos que é um Tonecas com espírito fortemente masturbador. Pierino é um teenager interpretado pelo actor Alvaro Vitali que na altura já deveria ter mais de 40 anos, conferindo um aspecto insanamente surreal aos filmes. Em Portugal era conhecido como “João Broncas” e os seus filmes eram tão engraçados como as minhas unhas à terça à noite.

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Bride Wars (2009)

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Haverá limite para a badalhoquice? Não me parece. Reparei ontem na existência de um CD novo da Rosinha chamado “Levo no Pacote”. A Rosinha, para quem não sabe, é uma espécie de Quim Barreiros feminina, cuja principal diferença é que enquanto o Quim Barreiros provoca nos idosos vontade de beber vinho, a Rosinha incha-lhes o pau. Um amigo meu falava-me um dia destes que a melhor maneira de acabar com ela seria inutilizar a sua mais valia. “Como?“, perguntei eu. “Enchendo-lhe o cu de cimento como fizeram em Chernobil“.

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Singles (1992)

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Ainda um dia destes falei aqui de um fenómeno típico dos anos 90, que eram filmes com bandas sonoras tão avassaladoras que levavam maralhais de gente sem sequer saber que filme era, mas com conhecimento da sua afamada banda sonora. Tank Girl foi disso exemplo. Também, assim de repente, me lembro de Judgement Night, Spawn e Singles. Estes último um realização de Cameron Crowe que soube mugir a vaca do grunge na sua época aurea, servindo-nos um banda sonoro mítica com um filmeco tão tépido quanto inócuo. Confesso que só fui ver este filme por causa de um cameo de 10 segundos de Eddie Vedder e que nem liguei muito à banda sonora porque já a tinha em cassete (crómio da BASF). Continue reading

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