Enquanto nadamos neste lamaçal de badalhoquice que têm sido estes últimos posts, quero-vos falar de um filme que vi recentemente com redobrado deleite, salvo seja. Não resisti a este título que é quase tão graficamente sugestivo como o próprio filme. A premissa é simples: uns militares escondem-se num bar de strip. Um deles mordido por um zombie. 15 minutos depois transforma-se e começa a infectar a malta. Ninguém pode sair porque aquele é o único cenário disponível para o baixo orçamento. Depois é gajas e zombies (ou ambos em simultâneo) até ao fim. O mesmo de sempre, portanto!
Author: pedro (Page 38 of 39)
Quando vi o trailer do novo Transformers havia qualquer coisa que não me parecia bem na cena de Paris. É que a Torre Eiffel está numa zona completamente oposta. Erro grosseiro que qualquer mochileiro de interrail detecta. No trailer é logo a primeira cena, na Place de La Concorde. Acontece que a torre Eiffel é do outro lado do praça, uns 2 kms de diferença. Como tenho imensa coisa para fazer mas não me apetece, elaborei um pequeno diagrama. (para aceder ao mapa clicar em read more)

1ª Imagem: trailer. 2ª Imagem: foto real
Um padre, dois patos e Keanu Reeves entram num bar. Um dos patos diz “…e sendo assim acho que podemos alicerçar toda a espiritualidade nesse ritual pagão. O que o torna, ironicamente, místico“. O padre anui sabiamente e responde numa voz de profunda sapiência “Sim, pato. Esse é, no fundo, todo o fundamento da tua própria existência: La transcendance de l’égo“. Keanu Reeves aclara a garganta, olha confuso para o segundo pato e diz “Queijo?!”…
Às vezes basta apenas um bom título e a coisa dá-se. 😉

Kicking ass and chewing bubble gum
Quem é o maior? O mestre? O verdadeiro artista?. Se os prezados leitores se consideram cinéfilos e não responderam “Bruce Campbell” podem já arrumar as botas e voltar para vossa casa onde têm um poster do Titanic e outro do Brad Pitt em tronco nu. Bruce Campbell é o verdadeiro herói. Salvar o mundo? Fazer aterrar um avião num rio? Tudo isto são amendoins perante o homem que dizimou hordes inteiras de mortos-vivos com o Diabo no corpo. Tudo o que era patife no domínio da assombração, possessão, desmembramento e morte violenta por meios sobre-naturais tinha um fim precoce às mãos deste semi-deus da caçadeira de canos serrados. E Bruce ganhou este estatudo 3 vezes, só na saga Evil Dead. Carago, este é o homem que trata o Necronomicon por “tu”.
Todo o cinéfilo mentalmente equilibrado e com a vida social dentro dos parâmetros daquilo que se convencionou nos dias de hoje chamar de “normal” é confrontado de tempos a tempos com um grave dilema: a comédia romântica. Qualquer homem com as características descritas anteriormente entra em pânico com a perspectiva de ver uma comédia romântica como o Drácula num workshop de carpinteiros. Mas todos sabemos que a nossa namorada / esposa / “gaja que conhecemos bêbedos numa festa e ainda não sabemos o nome” exige isso de nós. Mais do que isso, exige que digamos no fim que gostámos, mesmo sabendo que estamos a mentir.
Já a minha avó dizia “o cinema hoje em dia é tão mau que até um macaco pode realizar “. Este filme vem renovar a razão da profecia da minha avó, ficando apenas por provar as alegações de que as alterações climáticas se devem, de facto, aos foguetões que rompem as nuvens quando vão para a Lua. Lua essa que nunca foi visitada pelo Homem, claro!

Originalmente publicada em 2005 (mais coisa menos coisa)
Dois irmãos franceses, amantes de cinema, convidam um jovem americano para passar uns dias lá em casa enquanto os pais vão para algures. Tendo como pano de fundo a revolução estudantil de Paris em 1968, este filme é um ode à experimentação e também uma prova de que nem toda a pintelheira dos anos 60 é assustadora.
Uma coisa que me mete muita confusão é a unanimidade na crítica cinematográfica. Normalmente isso significa uma coisa (ou duas): o realizador usou todos os subterfúgios ao seu alcance para sacar um “agrada críticos” da cartola, híbrido, estéril, pejado de figuras de estilo visual mas insípido. Ou ninguém tem coragem de dizer que não gostou sob o risco de ser chamado “inculto”. Nada de ofensas físicas, claro. Porque um crítico de cinema mal tem força para levantar o rabo gordo da cadeira, quanto mais para bater em alguém.
O que é que farias se estivesses numa casa com a tua namorada, rodeado por um grupo de psicopatas com facas, às 4 da manhã e tivesses um carro na garagem? Obviamente! Ias embora buscar ajuda no carro, quentinho e fofinho, e deixavas a gaja (a quem tinhas pedido em casamento há 2 horas) com uma faca de descascar batatas e uma t-shirt a dizer “Please, be gentle with the ass raping!”.

Originalmente escrito em Dezembro de 2008
Sinopse: No início havia apenas uma pequena porção de matéria altamente concentrada que explodiu. Depois uma lama altamente reactiva e biológia deu origem aos primeiros organismos unicelulares. Apanhando toda a gente despercebida, alguns saem da àgua (já no formato crocodilo simples) e começam a ganhar pêlo e a subir as àrvores. Aparecem dinossauros e morrem logo passado uns tempos (ou vice-versa). Depois o homem nu batalha-se com tigres dentes de sabre e dão-se as primeiras fodas em pé. Entretanto nasce Bruce Wayne e a sua vidinha simplória até ver o papá e a mamã a apanharem um balázio e partirem deste mundo cruel para se juntarem aos dentes de sabre em Valahala, onde fazem churrascos aos domingos à tarde. Bruce Wayne cresce com ódio e tenta ferir todos os maus que pode enquanto vai passando por um periodo de abstinência sexual que não tem fim à vista. Eis então Batman, o Cavaleiro das Trevas, o Homem Morcego de borracha negra. O início…

Martelinhos de S. João
Estava preparado para ver um filme até que reparei que a tagline era: “Até onde ias por amor?”. Imediatamente pensei: “Next!” e assim foi.
23 segundos depois. Take 2:
Filmezinho de terror: o meu calcanhar de Aquiles. Desde os gloriosos tempos do VHS que os consumo com desmedida avidez. Hoje em dia sou mais selectivo, não vejo os Ultra-Low-Budget, apesar de achar piada aos de No Budget. Aqui temos um bom exemplo de um filme de terror NextGen: realizador japonês com bom curriculum na área, filmado com meios e orçamento americano e efeitos especiais CGI, o que torna as audiências mais permissivas ao gore. Menos realista, é verdade, mas igualmente divertido. Quem contém um sorriso ao ver um olho ser projectado (juntamente com as outras miudezas) quando um incauto utilizador de metro apanha uma marretada na nuca de um psicopata assassino? Hahaha! Ha!… Cof cof… Continue reading

Arquivo: Editado originalmente em Fevereiro de 2008
Sinopse: Um casal vê a sua interminável felicidade abruptamente terminada quando são assaltados, espancados e reduzidos a 50% de casal por um trio de rufias com ar de rappers. A metade que sobra (Jodie Foster) descobre que a vida faz muito mais sentido se comprar uma pistola e andar por aí a matar malandrins que estão mesmo a pedi-las.
Crítica: The Brave One é um misto de Batman Transsexual (lésbico) protagonizado por Michael J. Fox com Taxi Driver gay. É o típico filme de “vigilante” em que alguma vítima se sente mal protegida pela polícia e decide fazer justiça pelas próprias mãos. Um filme que além de denegrir a imagem de Jodie Foster como uma actriz de respeito também não faz muito pela reputação de Nova Iorque, ao mostrar a cidade como a capital mundial da violência urbana e da injustiça social. Continue reading
Quem acha que é uma vergonha ser apanhado a ver pornografia é porque nunca apanhou ninguém a ver zoofilia necrófila com cavalos (ou o que resta deles). Ou então é porque nunca foi apanhado a ver este filme. Este é daqueles filmes que não podemos mencionar em público sem correr o risco de ouvir uma ocasional pedantica interjeição de “Tu vês dessas merdas?!”. Mas eu vi e não sou o único por isso quero partilhar a minha experiência aqui convosco hoje, como a Fátima me ensinou naquelas manhãs que passei a vegetar no sofá, demasiado fraco para procurar o controlo remoto.

Arquivo: Editado originalmente em Janeiro de 2006
Mais uma vez o fantasma do media hype antecedeu este filme, onde se carpiam lamúrias de estupefação face ao desenlace verdadeiramente original que este iria ter. E bem erradas estavam esses zurros macacóides pagos pelo produtor deste filme que, armado em mecenas, lá foi enfiando dolares no cu da imprensa especializada para que atraíssem parolada sala adentro, na esperança de, pelo menos, não adormecer…
Segundo o blog do Darth Vader e Star Wars uma estrela da morte, a ser feita, custaria cerca de 15 septiliões de dolares, qualquer coisa como 11,6 septiliões de euros. Para ser mais exacto, $15,602,022,489,829,821,422,840,226 and 94 cêntimos (de dolar). Este cálculo é feito por um tipo chamado Ryszard Gold com base no estudo da estrutura de uma estrela da morte, o preço dos materiais de construção, mão de obra e envio para o espaço com os meios que existem actualmente.
De referir que este valor é 1.11 triliões de vezes superior a todo o dinheiro que existe neste momento no planeta terra…

To theaters, it will come!
Há anos na forja, é finalmente este mês que sai Fanboys. Um filme passado em 1998 em que um grupo de fãs de Star Wars tem um plano para assaltar o Skywalker Ranch (casa de George Lucas) para roubar uma cópia do (à altura) mega antecipado Phantom Menace. O filme conta com uma galeria de famosos impressionante de Carrie Fisher (Princesa Leia) a William Shatner (Cpt. Kirk da concorrência), passando por Kevin Smith, Mark Hamill (Luke), entre outros…

Jusqu'ici tout va bien
O cinema sub-urbano das culturas marginalizadas, dos queimadores de carros, tem o ponto alto em La Haine, verdadeiro Opus de Mathieu Kassovitz. Um murro no estômago para todos os que têm a imagem de França como o El Dorado dos ordenados, onde se encontram leitores de DVD no lixo e onde as cassetes dos artistas chegam um ano antes do que a Portugal.
Diga-se também, em abono da verdade, que a partir de então Mathieu Kassovitz nunca mais fez nada de jeito…
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