Desde 24 de Junho de 2003

Category: Cinema (Page 22 of 27)

The Invasion (2007)

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Um maneira de fazer a análise sociológica de um povo é através dos seus filmes de ficção científica. Neste género cinematográfico são projectados os medos, anseios, esperanças da época em que o filme é feito. Além disso servem frequentemente para mensagens políticas (subliminares ou descaradas) projectando as críticas nos extra-terrestres, sociedade distópicas ou safardanas totalitaristas. Outra maneira de analisar uma sociedade em determinado ponto do tempo é através do remake do “Invasion of the Body Snatchers” produzido na altura. Podem escolher 1956, 1978, 1993, 2007! E irá continuar, os historiadores do futuro contam com isso.

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Deconstructing Harry (1997)

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Oh não, outro post de Woody Allen? Sim senhor, hoje não há javardice…

Quando se diz que Woody Allen já teve melhores dias, não significa que os seus filmes recentes sejam maus. Significa apenas que não são geniais. Eu nunca me farto de Woody.  Deconstructing Harry é provavelmente o meu preferido da sua fase mais moderna. Apesar de Allen (actor) parecer ligeiramente desenquadrado, temos um magestoso argumento e uma super galeria de actores secundários. Aliás, meus amigos, esta filme marca a estreia de Jennifer Garner no cinema. Pelo menos num papel em que aparece vestida e sem genitália na boca…

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Bud Spencer e Terence Hill – Icons do Xunga de Outrora

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Aos olhos dos jovens de hoje, Bud Spencer e Terence Hill poderiam ser facilmente confundidos com um número de circo. Mas não de um circo qualquer, daqueles que são acompanhados por camelos moribundos e leões bulímicos e cujo apresentador, porteiro, vendedor de bilhetes e pipocas, faquir, contorcionista e ordenhador de alpacas são a mesma pessoa. Mas nos tempos áureos dos videoclubes e do cinema de bairro, eram o pináculo da comédia, o expoente máximo da gargalhada, como são hoje em dia Jim Carrey, Seth Rogen, Will Ferrel, Adam Sandler ou Ben Stiller.

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Geisha is… robot! (trailer)

O Arapuk chamou-me a atenção para este fantástico trailer. Uma mistura de Terminator 2, com Casshern, com Transformers, com meia dúzia de pornos japoneses e narrado pelo vocalista dos Napalm Death com aparentes sintomas de laringite. Nunca tinha visto ninguém ser assassinado com um camarão panado nem uma gaja ser atingida com uma espada de samurai pelo cu adentro…

Knowing (2009)

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Se me fosse dado um tractor carregado de estrume e uma catapulta (propulsora de estrume, obviamente!) e me fosse dito “Rapaz, podes usar esta carga de estrume para metralhar um ecran de cinema durante um filme. Escolhe-o sabiamente, pois só…“. Ainda o agricultor não tinha acabado de falar e garanto-vos que já ia eu a entrar por um cinema Zon Lusomundo adentro com os olhos raiados de sangue, a espumar pela boca e uma carga de estrume prestes a forrar o fronha do Nicolas Cage numa fumegante amálgama de merda de vaca…

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Sleeper (1973)

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Sleeper é uma genial incursão de Woody Allen na ficção científica. Passado no ano 2173 recebeu o ignóbil título português de “O herói do ano 2000”, uma falha de aproximadamente 173 anos que se deve ao facto de nenhuma das pessoas envolvida na tradução do título ter visto o filme. É o filme que Woody Allen fez no ano em que eu nasci e tem as lendárias cenas do Orgasmatron, as Orbs (droga do futuro) e uma luta épica com uma banana e um espargo gigante, isto enquanto o mundo é governado por um nariz…

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Pierino – Icons do Xunga de Outrora

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Pierino é um clássico dos clubes de video dos anos 80, especializado em comédias com forte carga sexual mas sempre dentro do limite do moralmente aceite. Digamos que é um Tonecas com espírito fortemente masturbador. Pierino é um teenager interpretado pelo actor Alvaro Vitali que na altura já deveria ter mais de 40 anos, conferindo um aspecto insanamente surreal aos filmes. Em Portugal era conhecido como “João Broncas” e os seus filmes eram tão engraçados como as minhas unhas à terça à noite.

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Bride Wars (2009)

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Haverá limite para a badalhoquice? Não me parece. Reparei ontem na existência de um CD novo da Rosinha chamado “Levo no Pacote”. A Rosinha, para quem não sabe, é uma espécie de Quim Barreiros feminina, cuja principal diferença é que enquanto o Quim Barreiros provoca nos idosos vontade de beber vinho, a Rosinha incha-lhes o pau. Um amigo meu falava-me um dia destes que a melhor maneira de acabar com ela seria inutilizar a sua mais valia. “Como?“, perguntei eu. “Enchendo-lhe o cu de cimento como fizeram em Chernobil“.

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Singles (1992)

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Ainda um dia destes falei aqui de um fenómeno típico dos anos 90, que eram filmes com bandas sonoras tão avassaladoras que levavam maralhais de gente sem sequer saber que filme era, mas com conhecimento da sua afamada banda sonora. Tank Girl foi disso exemplo. Também, assim de repente, me lembro de Judgement Night, Spawn e Singles. Estes último um realização de Cameron Crowe que soube mugir a vaca do grunge na sua época aurea, servindo-nos um banda sonoro mítica com um filmeco tão tépido quanto inócuo. Confesso que só fui ver este filme por causa de um cameo de 10 segundos de Eddie Vedder e que nem liguei muito à banda sonora porque já a tinha em cassete (crómio da BASF). Continue reading

Top 10 de filmes com porcos

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1 – Snatch (2000)
2 – Spirited Away (2002) – A viagem de Chihiro
3 – Butcher Boy, The (1997)
4 – Muppets From Space (1999)
5 – Lord of the Flies (1963)
6 – Space Truckers (1996)
7 – Babe (1995)
8 – Mad Max Beyond Thunderdome (1985)
9 – Chona, la puerca asesina (1990)
10 – Espírito de Porco (1957)

:: Notas ::
– Prémio especial do júri para Space Truckers, onde os porcos eram quadrados (cúbicos, vá!) para serem transportados em gigantescos camiões espaciais. O filme era tão mau que esqueci-me de tudo menos dos porcos…
Chona, la puerca asesina é uma curta metragem que nunca encontrei (mas tentei). Ainda não vi, mas parece que é a história de uma porca que bebe um líquido radioactivo e entra numa onda de serial killer. O típico filme de animais que bebem líquido radioactivo…
– O número 10 da lista, Espírito de Porco, nunca vi nem sei o que é, mas como só me lembrei de 9 títulos e era um top 10, tive que procurar. Nunca se ouviu falar de um top 9…

(EDIT)
Gato Preto, Gato Branco (1998) – Um porco consome um automóvel duranto o filme.

Van Helsing (2004)

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Post Original: 24 de Abril de 2004

Post do cinema xunga daqui a 100 anos: “Agora que se revive uma onda de usar humanos em filmes, faz hoje 100 anos que o pioneiro desta técnica estreou. Val Helsing. Primitivo, certamente, mas o uso minimalista de humanos fez dele um clássico, lado a lado com o volume 17 de Star Wars e o Porky’s 2076, feito com porcos de verdade… ” . Não estou certamente longe da verdade ao colocar aqui a minha costela de futurologista, mas o certo é que o excesso de gráficos de computador tornou um filme num ode às texturas de plástico, e nos momentos em que passei acordado, procurava desenfreadamente o meu joystick. Continue reading

Tank Girl (1995)

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Os anos 90 tiveram uma fase muito confusa, em que a música rock renascia sob a forma do glorioso (porém deprimido / deprimente) grunge, o rap/hiphop andava de mãos dadas com o metal/hardcore e ouvia-se falar de um conceito refrescante no cinema, algo que toda a gente achava que ia mudar definitivamente o panorama do cinemográfico mundial: as adaptações de BDs. [pausa para gargalhada] E foi nesta onda de inovação que apareceu Tank Girl, uma miúda de um mundo pós-apocalíptico que adoptou um tanque como fiel companheiro. A combater um uber-vilão com a ajuda de um bando de mutantes guerrilheiros liderados por Ice-T, à laia de pequenos Ches Guevaras, que tinham uma interessante particularidade: eram metade humanos, metade cangurus… Sim, leram bem, cangurus…

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Bananas (1971)

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Há uns anos atrás conheci um tipo que só via dois géneros de cinema: porno com gordas e filmes de porrada. Um dia encontrei-o em êxtase total, como se um orgasmo cósmico lhe estivesse a trespassar a espinha. Trazia consigo uma cassete VHS. Olhou-me emocionado e disse “Finalmente completei a minha colecção!“. Era um VHS original de Bananas de Woody Allen. Pensei “O que faz este barrascão com esta cassete?“. Inocentemente perguntei “Completaste a colecção de Woody Allen?”. Ele olhou para mim com aquela cara de camião carregado de tijolo e respondeu “Hum? Não. Sylvester Stallone. Este é o primeiro filme dele!”

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Angels and Demons (2009)

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De Meruge a Sameice, Portugal inteiro fala de Anjos e Demónios. Seja porque leram, viram, ouviram falar qualquer coisa ou porque simplesmente agarram opiniões por osmose, todos lhe enumeram religiosamente os defeitos. Quando o realmente mau Código DaVinci apareceu, a opinião geral foi um “humm!” (com a boca de lado, como quem espera que outros falem primeiro). Desta vez que a sequela (prequela, merdela) é apenas um normal filme mau, atiram-se todos ao ar como se estivessem à espera de alguma coisa de jeito.

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Last of the Living (2008)

Last of the Living (2008) 21 anos depois de Bad Taste de Peter jackson, eis que nos chega mais uma pérola do cinema de terror neozelandês ultra-low budget. Com um orçamento de 5 dígitos apenas, Last of the Living compensa em sentido de humor e frescura o que lhe falta em meios. E voilá, estamos perante uma nova estirpe de filme de zombies, o filme “quase sem zombies”.

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Freezer Burn: The Invasion of Laxdale (2008)

Freezer Burn: The Invasion of Laxdale (2008) Canadá, aquele país semi transparente que vive na sombra dos Estados Unidos da América e que sofre quase sempre do síndrome de associação com o vizinho de baixo, normalmente em coisas más. Mas este é um país diferente, que além do man-child Tom Green tem também um sentido de humor proprietário  limitado às suas fronteiras internas. Freezer Burn é um filme que arranca gargalhadas de 10 em 10 segundos no país natal e aqui entre nós tem tanta piada como o episódio piloto do “Eu Show Nico”.

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Ferris Bueller’s Day Off (1986)

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O meu cérebro tem recebido avultadas agressões cinematográficas nos últimos 10/15 anos, mas ainda assim guarda belas memórias dos anos 80 e dos seus silly movies que eram acompanhados por uma magia há muito desaparecida com a banalização do cinema. Se hoje em dia temos acesso a qualquer altura a qualquer filme (mesmo os que ainda não estrearam), tempos houve em que passávamos meses a olhar para cartazes a salivar de antecipação. A única fonte de informação que havia era o cartaz propriamente dito. Isso e a colecção de calendários.

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Terminator Salvation (2009)

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Este não é o futuro de que a minha mãe me falou. Este também não é o futuro que o Padre Lombarda me falava quando dizia que eu ia ser um menino especial desde que fizesse o meus trabalhos manuais por baixo da sua batina.” E é com mais ou menos este discurso que começa Batman Salvation, perdão, Terminator Salvation, num discurso que pode ser interpretado livremente como “Não liguem às incoerências nem à completa falta de lógica e retrocompatibilidade com as versões anteriores, até porque… hum… porque… Ah, porque as viagens no tempo alteraram o time-space continuum e as coisas não têm necessariamente de encaixar. Sim, é isso! Este futuro é mais barulhento e tem mais explosões.

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