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Eis que me chega às mãos um tesourinho deprimente de proporções épicas. A adaptação para banda desenhada do ultra-clássico “Planet of the Apes”, o original e mais sequelas, com todo o esplendor e ingenuidade de toda a ficção científica feita nos anos 60 e 70. São 11 volumes alucinogénicos fieis ao filme até aos mais ínfimos detalhes. Inclui a clássica cena intemporal “God Damn You All to HEEELLLLLLL!…” Ficam mais algumas fotos aqui no “Read More”.
E eis que chega mais um teaser trailer de Kick-Ass, desta vez acerca da personagem Hit-Girl. Apesar de ser fã da banda desenhada, sinto-me um bocado frustado porque desde que o filme foi anunciado que os livros deixaram de sair, ou seja, mesmo quem leia não faz ideia da parte final do filme, uma vez que os sete magros volumes da séries não dão conclusão à história… Anyway, se quiseres ver o trailer, cliquem aqui em ler mais, porque se pusesse aqui o trailer, deformava-me o template todo. Ah, é verdade, o trailer é red band, o que significa que “Se fores mariquinhas, não cliques!“
Family Guy é uma série que começou com grande pujança, tomates negros e uma atitude “in your face” que só teve interesse até se perceber que era sempre o mesmo episódio todos as vezes, com a fórmula a ser requentada e a quase ausência total de narrativa entremeada com as sequências de paródia ao universo hollywoodiano e à cultura pop em geral (versão anglo americana autista). Eu ainda a vejo na Fox, é certo, mas sinto-me envergonhado de o admitir. Há 2 ou 3 anos eles refizeram na totalidade o primeiro Star Wars, quase plano a plano, e confesso que gostei. Gostei tanto que até tenho o DVD legal, pago e tudo. Não era novidade, o Robot Chicken já o tinha feito, mas o 2 em 1 de rever Star Wars na totalidade decorado pelo Family Guy fez-me sentir um aconchego temporário, como tudo o que não desilude. Agora repetem a dose ao reinventar The Empire Strikes Back.
Violadores, pedófilos, assassinos canibais com complexo de deus, lunáticos que fazem festins com sangue humano e presenteiam as suas visitas com banhos de ácido. E isto são apenas os bons da fita. Imaginem os vilões…
Ainda não acabei, mas é coisa para se recomendar. Um bocadinho da velhinha ultra-violência para lavar a alma da banalidade boçal de uma semana de trabalho.
O trailer eye candy é a arma de eleição para fazer um filme ter sucesso logo no primeiro fim de semana. Surrogates é uma adaptação de uma novela gráfica que falei aqui ontem. Nunca senti que pudesse ser um filme fantástico, no entanto sabia desde que ouvi falar dele que tinha que o ver. Mas no final do filme ficamos com a mesma sensação de quando ganhamos bilhetes na rádio para um concerto e quando chegamos lá afinal só canta o David Fonseca porque os artistas talentosos foram cancelados: é uma armadilha!
Esta semana estreou Surrogates, o filme baseado na banda desenhada que vos apresento. Hoje falamos da BD e amanhã do filme. The Surrogates é uma novela gráfica (será esta a tradução?) que fala do nosso futuro, dos anos 50 do presente século, de uma sociedade distópica em que todas as pessoas usam um corpo cibernético (surrogate) controlado remotamente através de um dispositivo. Toda a sociedade é formada por robots que representam alguém, mas não implica que sejam a sua réplica física, uma vez que se pode escolher qualquer modelo. Obviamente é uma metáfora para as redes sociais, para o Facebook, Aifai ou Second Life, onde se cria uma imagem pública e se vive vegetalmente frente ao PC. Como eu, neste preciso momento.
Um Klingon não é apenas um extraterrestre tremendamente malvado que só se interessa por matar, violar e pilhar. Deixo aqui algumas fotos de guerreiros Klingon em família para tentar combater esse preconceito que cada vez mais assola a nossa sociedade.
Sabendo de antemão que todos os putos que outrora que gostavam de GI Joe cresceram e se fizeram homens, e que os putos de hoje em dia estão-se bem a cagar para estas nostalgias dos sucateiros dos anos 80, resta apenas uma única franja de público que pode apreciar este filme com entusiasmo: os que sofreram uma paralisia cerebral e que lhes permitiu manterem-se sempre jovens. Não no sentido de querer ficar solteiro, andar de kayak e jogar Playstation, mas no sentido clínico, patológico e retardado da expressão.
Natal, ai o Natal. Essa época do ano em que o marketing nos diz que somos péssimas pessoas se não gastarmos todas as nossas poupanças a comprar inutilidades aos nossos conhecidos. A époco em que, aparentemente, somos todos amigos. A época em que enchemos de SMS’s pré-fabricados os telefones de todas as pessoas da lista, incluindo aqueles de quem nem nunca sequer ouvimos falar. Uma vez recebi um SMS natalício de um tipo que me ameaçou com atropelamento dois dias antes.
No que diz respeito a banda desenhada sou aquilo a que se chama um trolha. Leio ocasionalmente mas não tenho conhecimento enciclopédico nem paciência, diga-se. Cada vez que vou a uma loja de BD e faço perguntas sou sempre recebido com aquele ar de “Que monte de merda é este que nem sabe que o Homem Aranha perdeu um testítulo na batalha com o Homem Azeiteiro no Marvel Idiots Nº244.” Mas de Evil Deads e Ash percebo eu e é um regalo para o olho ver Ash novamente a esquartejar o Homem-Aranha, Wolverine, o Quarteto Fantástico, etc, sendo todos eles zombies. Um sonho de infância tornado realidade. A cereja no topo do bolo é a aparição de Howard The Duck (Zombie, claro!) a comer um cérebro como se fosse uma tacinha de doce da casa.
Ajuda um Cylon! Envia já óleo não usado que tenhas por casa, conjuntos de porcas ou mesmo aquelas lâmpadas que compraste para substituir os stops do Fiat Uno e afinal não davam… Hoje são eles, para a sequela podes ser tu!
Depois de Spielberg ter editado o seu E.T. para lhe remover as armas, desta vez James Cameron decidiu fazer o mesmo no seu Terminator 2. Vai ser uma edição especial da Disney, repleta de extras suculentos, um ponei insuflável e e algodão doce desidratado (como o dos astronautas).
Por esta altura, quem não sabe quem é Seth MacFarlane pode ser considerado um analfabeto no que diz respeito a cultura popular. A outra opção é irem rapidamente procurar no Wikipedia ou na IMDB para um pouco de “sabedoria instantânea” e mais tarde dizer “Sim, sim, eu já gostava dele quando foi ajudante do técnico de som em Bexigas de Raul “.
– Who’s your daddy?!
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