Preferia ter alugado um porno brasileiro… Errrr… Eu disse isto? Peço imensa desculpa. Eu tenho um problema grave, para o qual estou a ser tratado, em que por vezes escrevo o que devia pensar e penso o que devia escrever. Perdão, vou começar de novo. Bem, agora é que é….
O primeiro Harry Potter serviu para introduzir ao mundo novas técnicas de marketing multi-disciplinares, o segundo serviu para mostrar que afinal aquele universo todo até tinha uma historiazeca manhosa para contar. Entretanto passaram quase 6 horas de filme. Este terceiro Harry Potter serve para nos mostrar que afinal a procissão ainda vai no adro. Desta vez o marketing tentava hipnotizar os cinéfilos com duas promessas: um filme mais negro e sombrio e personagens mais virados para os revoltos rios da puberdade. Os primeiros pintelhos, o ocasional inchasso na piroca ao acordar, olhar para as bruxinhas com ar impuro, essas merdas. O que tenho a contrapor é: Alfonso Cuarón, excelente realizador mas de outro campeonato, limitou-se a encher os planos de merda e óleo de carro para sujar mais as coisas, meteu dois filtros na câmara, fez o “desaturate” no software de video, meteu umas músicas roubadas do “Nightmare Before Christmas” e meteu lá umas pessoas pelo meio a gesticular como controladores aéreos dos anos 50 e a dizer uns disparates acabados em “uum” tirados de um livro de latim.
Os personagens estão diferentes, mais velhos. Potter começa a transformar-se num puto convencido porque tem o “poder”, a miúda começa a ficar com umas formas e começa a tocar o puto de cabelo vermelho com uns calores estranhos, o puto cobarde (de cabelo vermelho) repara que não anda ali a fazer nada e resolve vestir-se como os Blur para ver se ganha lugar na fila de espera para quando a miuda começar a render. A nível técnico, o filme tenta entreter com fogo de artifício, a que avançadas teorias da conspiração já chamam “O paralelismo Rowling/Tolkien – o contrato secreto para dominar o mundo“. Banda sonora, ripoff. Guarda roupa, copy paste. Cinematografia. boa nas cenas de exterior.
Ir ver um filme,em público, que fala de uma criança de 13 anos, com um pau na mão e levantado no ar com um pau ainda mais comprido no cu, deixa-me sempre apreensivo com as listas de pervertidos que a PJ mantém para entretar o país quando a política corre mal.
Eh pah, não posso concordar 😛
A crítica tá excelente como sempre, mas este é o melhor filme da série quanto a mim.
Só o Daniel Radcliffe é que se revelou um erro enorme.
Prometia tanto no primeiro filme..
Abraço
P.S.- Como vão os guilty pleasures? 😛
Dou-te desde já os parabens por teres visto um filme de Harry Potter do principio ao fim, coisa que eu nunca fui capaz de fazer. E tambem alinho nessa conspiraçao do “paralelismo Rowling/Tolkien”, só que no para mim o grande plano da conspiraçao é matar o mundo de tédio, tamanho é o bocejo que me vem cada vez que penso em LotR ou Harry Potter…
Eu vejo ambos como duas enormes bolas cinzentas impossíveis de digerir…
Bolas! Tu és mesmo masoquista!
Eu jamais consegui ver mais do que meia hora de qualquer um dos filmes dessa saga!
por acaso… também nunca fui capaz de ver mais de meia hora de qualquer filme do harry toper
Em certos e determinados momentos gosto de me esquecer que cresci e desligo aquela parte do cérebro que pensa e papo estes filmes. Tenho visto todos os HP, e vi os senhores dos anais todos.
São filmes de merda, é certo, mas são dos poucos filmes em que finjo ser puto de novo… e aí… tudo vale… e normalmente até saio do cinema com uma sensação de expectativa cumprida.
É só entrar sabendo ao que se vai, sentar, desligar, e deixar que passe.
AAAAAHAHAHA, o ser humano que escreveu este post é tããão inútil ao mundo (e qualquer outra coisa). O termómetro do sucesso é apenas a inveja dos descontentes.