CinemaXunga

Desde 24 de Junho de 2003

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Predators (2010)

Chovem literalmente homens. Predators não vai ser pera doce e que o diga a ausência de créditos iniciais, que não pagamos para ler nomes. Uma placa diz “Predators” por meia dúzia de milisegundos e depois toca a marchar que a bicharada não dá descanso a ninguém. A confusão de corpos celestes a pairar sobre a atmosfera não engana. Daqui ninguém escapa. Não fosse a ausência de carnificina e um trio de predadores gay, estariamos perante um dos melhores filmes do ano.

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Tideland (2005)

Nós, cinéfilos com experiência, já percebemos por várias ocasiões que ver um filme que gostamos nem sempre é sinónimo de entretenimento e tempo bem passado. Há filmes que se tornam inesquecíveis, que crescem dentro de nós pelo seu hiperealismo ou desconforto de determinada temática. “Idiotern” de LarsVon Trier ou “Martyrs” de Pascal Laugier são exemplos disso mesmo que falei por aqui recentemente. Mas abordar  miséria humana, terrorismo, toxicodependência, abusos infantis, pedofilia, necrofilia e crueldade num tom de esperança e optimismo, só mesmo Terry Gilliam.

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Resident Evil: Afterlife 3D (2010)

É de estranhar que um duvidoso franchise de zombies receba o 4º filme sem que se adivinhe um abrandamento. Mas os números não mentem e os três primeiros Resident Evil são os filmes de zombies mais lucrativos do cinema. Ditam os números que se repita a dose enquanto houver lucro. Este quarto tomo deve ser analisado em três frentes: a sua qualidade enquanto filme de zombies, na sua qualidade de franchise inspirado num video game e em que é que o 3D vem contribuir para a nossa felicidade. É certo que tem gajas num arraial de bofetada que parece não ter fim e a Milla está no seu pico do sex appeal, mas Resident Evil continua tão infantil, simplório e desinteressante como no primeiro dia.

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As novas heroínas para o cinema de acção

Nos comentários de um post anterior fui confrontado com uma questão que, parecendo à primeira vista uma parvoíce pegada, tem o seu quê de profundo: “Então se afinal a Angelina Jolie é uma anorética de rabo liso com insuficiente volume hemofílico para manter a consciência depois de um orgasmo, seja ele vaginal, anal, clitoriamente induzido ou à bofetada.”, qual seria a minha sugestão para encabeçar uma nova geração de heroínas de filmes de acção? Depois de passar 3 dias na biblioteca municipal a consultar manuais de genética equidea e a grande enciclopédia das disfunções intestinais em bovinos de porte moderado , decidi debruçar-me sobre esta questão, que apesar de inútil não deixa de ser pertinente. Como de costume um top incompleto e sem numeração. Apenas 5 matulonas capaz de vos arrancar os tomates antes de acabarem de dizer “Acho que essa calças te fazem o rabo parecer maior!

Michelle Rodriguez

O fogo latino jorra de si com tal imponência que a vontade de a ver esquartejar gente corre de lado a lado com a vontade de lhe ver as mamas. É a candidata natural que aparece sempre em primeiro lugar quanto tentamos pensar num action hero do sexo feminino. Ao contrário de outras mais lavadinhas e bem falantes, Michelle tem perfil para guerrilha, mato, actos selvagens na densidade das selvas equatoriais. Não se deixem enganar pelos lábios carnudos e pelo rabo desafiador de gravidade, pois esta garota rapidamente invertia os papéis e quando dessem por ela estavam amarrados a um radiador, com uma bola na boca e a serem comidos por trás com um strapon.

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Le code a changé (2009)

Hoje falamos de cinema francês. Não daqueles antigos filmes francófonos, das gajas de mamas pequenas em tronco nu, no Louvre de cigarro na mão, a recitar Baudelaire e a fazer mamadas. Hoje falamos num daqueles filmes franceses que são um misto de comédia de situação com drama existencial, que vive de uma aparente promiscuidade e no final parece acabar em lição de moral, mas uma cena extra transforma a mensagem na mais aterradora badalhoquice. Estão a perceber? Claro que não. Afinal quem é que lê críticas de filmes franceses?

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Iron Man 2 (2010)

No final de Iron Man 2 mijei-me de pânico pelas pernas abaixo por ter tido uma pequena amostra daquele que é o meu maior pesadelo. Uma ameaça que há anos paira sobre nós, qual piano de cauda, que vai e volta consoante as marés. Um evento que poderá por si só por fim à humanidade tal como a conhecemos, nem que seja por breves segundos. Estou a falar, como é óbvio, do ameaçado remake de Robocop, essa incerteza que nos retira  força de vida a cada dia que passa.

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True Blood – 3ª Época

Chegou ao fim mais um época de True Blood, o Twilight para adultos (sic). Depois de um arranque e desenvolvimentos bastante acelerados, estancou no surrealfest que foi a season finale, meio burlesco, meio ridículo. Mais sexo, mais violência, mais sexo violento, mais nudez, gajas boas a dar com um pau (literalmente) e esculturais Adonis em tronco nu ao virar de cada esquina. O balanço final? Um grande “bzoink”…

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Offline

Há tanta coisa para falar e tem havido pouco tempo. Daqui a uma semana há muita conversa para meter em dia. Até lá vou desligar o cabo e escolher em qual das 16 piscinas ou 4 praias vou dar um mergulho. 😉

Sympathy for Mr. Vengeance (2002) – Oporto Chronicles

Porto, Rua de Cedofeita. 8:47 da manhã. Segunda-feira. Enquanto tento esquecer o sabor a café torrado cheio de borras que acaba de me ser servido numa esplanada surpreendentemente bem frequentada, leio no JN a notícia de uma esposa que matou o marido à machadada e martelada para depois partilhar o leito conjugal com o cadáver durante 3 dias. Ah, as loucuras da juventude! Não pude evitar alguns pensamentos relacionados com a ausencia do efeito da gravidade nos seios de uma catraia que lia um exemplar envelhecido de “Deus tem Caspa” de Júlio Henriques na mesa em frente e em como a descrição gráfica e dolorosamente lenta da prazenteira homicida me fez lembrar Sympathy for Mr Vengeance, de Chan-wook Park, essa entidade superior incapaz de produzir mau cinema.

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Como escrever uma crítica de cinema?

Várias vezes por ano acontece. Abro aqui a caixita para escrever, escolho um filme que tenho na lista de Drafts, escolho uma imagem e quando vou para escrever, nada. Nil, null, void, zero, nichts, népia… Não me ocorre um caralhinho para escrever. Umas vezes fecho a janela do blog e retorno à pornografia, outras ponho-me a desfiar frango para a eventualidade remota de me apetecer canja ao jantar. Mas o bloqueio de blogger é um assunto sério e não deve ser tratado de ânimo leve. É uma epidemia que merece a sua própria vacina, tão incómodo como uma erecção num jardim de infância.

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Comércio ilegal de peles – Chewbacca à Sexta

Depois de notícias que confirmavam a morte de Chewbacca numa batalha na orla da galáxia, os representantes das principais organizações de defesa de direitos do Wookie divulgaram documentos que mostram as peles de Chewbacca à venda numa loja de produtos regionais de Kessel chamada “Estica-me as Peles”. Análises de DNA confirmaram a autenticidade da pele de Chewbacca mas os bifes congelados encontrados numa arca frigorífica no mesmo estabelecimento foram identificadas como sendo lascas de vagina de caimão das estepes de Kashyyyk, apesar de estarem a ser comercializados como genuínos bifes de Chewbacca.

Death at a Funeral (2010)

Não se compreende que um filme com 3 anos, falado em inglês e realizado por um americano tenha direito a um remake plano a plano. Gostei do original, mas all-black superteam dream cast não traz melhoras e as piadas do facebook apenas servem para o datar irremediavelmente. E como o filme é basicamente um cópia do outro, resta-nos desancar impiedosamente a sua falta de imaginação e dissertar de modo debochado e taberneiro acerca da anatomia de Zoe Saldana.

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Salt (2010)

Eu sou daqueles tristes que ainda não foi de férias, mesmo estando já o Verão a acabar. Ver entrar e sair gente radiante pelo “merecido descanso”, com aquela tez bronzeada e descontraída, ser obrigado a ouvir as suas soporíferas desventuras de veraneante são coisas que acumulam pressão. O entretenimento que nos chega nestas alturas acaba por ser a última gota, o factor detonador da postura correcta, cívica e cordial. Salt, este filme de merda que hoje arrasto para aqui pelos cabelos, é o reflexo da Silly Season, a personificação da idiotice no mais improvável dos heróis, uma agente do FBI anorética de rabo liso com insuficiente volume hemofílico para manter a consciência depois de um orgasmo, seja ele vaginal, anal, clitoriamente induzido ou à bofetada.

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The Expendables (2010)

“Matar” é o novo “amar”. E nada diz amor como alguém a ser cortado em dois por um lança granadas antes do créditos iniciais. São estes gestos de carinho para com um público sedente dos seus heróis de infância que fazem de Expendables o guilty pleasure deste verão. Tudo bem que às vezes parece demasiado digital, mas sempre é melhor do que gramar semana após semana de homossexualidade reprimida de heróis Marvel em collants, maquilhagem e vigorosa mariquice .

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Inception (2010)

Já dizia Freud “Ama a tua mãe como a ti mesmo”, ao criar a associação entre os sonhos e a masturbação. Os sonhos, esse mistério da mente humana, tão banais quanto complexos. Todos os temos e, convenhamos, todos os analisamos. Desde as fantasias eróticas às premonições apocalípticas, os sonhos são o terreno mais fértil da mente. Nem é preciso nenhuma aptidão intelectual nem esforço, pelo contrário, basta adormecer. Inception é uma visita guiada a este maravilhoso mundo, aos seus níveis e sub-niveis, à negação das leis da física e do vale tudo. Christopher Nolan, o ilusionista de Hollywood, é o homem indicado para nos demonstrar a dinâmica dos devaneios da mente humana e como piratear as nossas memórias mais preciosas. Spoilers em barda, ficam já avisados.

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The Rocker (2008)

A nostalgia dos anos 80 não é um exclusivo nacional, como se pode facilmente perceber pelo conteúdos de entretenimento com que somos bombardeados ultimamente. Se inicialmente era o simples revivalismo, sem justificação, hoje em dia começam a aparecer estratégias ardilosas para nos enfiarem aqueles malvados anos casa adentro. Daí a razão de existir de Rocker, um filme de Jack Black  sem Jack Black. Durante 90 minutos Hair Metal e Glam Rock misturam-se com pop rock Hanna Montana, adultos convivem com adolescentes a roçar o limiar da legalidade, e música horrível cruza-se com… bem, com mais música horrível. The Final Countdown dos Europe também está lá presente, mas desde que os Europe foram cabeças de cartaz no Festival do Marisco 2010 de Olhão pode-se dizer que não há lugar onde os Europe não estejam.

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TOP X de filmes menosprezados [parte 02]

Continuando para mais 5 filmes que não têm o crédito que merecem:

Last Action Hero (1993)

Schwarzenegger e John McTiernan apostam numa esquema narrativo inovador e num humor refinado baseado na referência cinematográfica, cultura pop e no status do próprio senador. Incompreendido pelas massas que esperavam outro Terminator abrutalhado, violento e desprovido de auto-crítica, falhou violentamente nas bilheteiras, foi largamente apupado pela crítica e, se não me engano e não me apetece googlar, ganhou os mais incompreendidos Razzies de que há memória. Last Action Hero é um filme intemporal, pejado de imaginação, complexo e será para sempre querido por todos aqueles que no início dos anos 90 ainda tinham o senador exterminador na sua lista de actores preferidos.

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O Gémeo Mau

Chegou o gémeo mau do Cinema Xunga. Mau, maligno, maléfico, o clássico “evil twin”. Em versão beta, work in progress, digamos assim. Mas afinal o que é o gémeo mau? O gémeo mau surge no sentido de manter o blog Cinema Xunga no formato mais clássico, como sempre se pretendeu, um blog de textos e escritos, críticas, artigos e verborreia em geral. O gémeo mau é um anexo (chamemos-lhe assim) multimédia, onde estão todas aquelas coisas que engraçadas, interessantes, sexualmente explícitas para além do limite do bom gosto, a badalhoquice mais gráfica. Posters, videos, gajas, imagens, grafismo e organogramas do arco da velha.  Vai tudo para lá. Despretensioso, leve , o chamado “lite”, para quem não sabe ler, não gosta de ler, não lhe apetece momentaneamente ler, já leu tudo ou sofre de uma anomalia cerebral que, apesar de saber as letras,  não consegue compreender o seu significado. E sem mais delongas, aqui vai o link: http://cinemaxunga.net/eviltwin

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