CinemaXunga

Desde 24 de Junho de 2003

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The Curious Case of Benjamin Button (2008)

Uma coisa que me mete muita confusão é a unanimidade na crítica cinematográfica. Normalmente isso significa uma coisa (ou duas): o realizador usou todos os subterfúgios ao seu alcance para sacar um “agrada críticos” da cartola, híbrido, estéril, pejado de figuras de estilo visual mas insípido. Ou ninguém tem coragem de dizer que não gostou sob o risco de ser chamado “inculto”. Nada de ofensas físicas, claro. Porque um crítico de cinema mal tem força para levantar o rabo gordo da cadeira, quanto mais para bater em alguém.

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The Strangers (2008)

O que é que farias se estivesses numa casa com a tua namorada, rodeado por um grupo de psicopatas com facas, às 4 da manhã e tivesses um carro na garagem? Obviamente! Ias embora buscar ajuda no carro, quentinho e fofinho, e deixavas a gaja (a quem tinhas pedido em casamento há 2 horas) com uma faca de descascar batatas e uma t-shirt a dizer “Please, be gentle with the ass raping!”.

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Batman Begins (2005)

Originalmente escrito em Dezembro de 2008

Sinopse: No início havia apenas uma pequena porção de matéria altamente concentrada que explodiu. Depois uma lama altamente reactiva e biológia deu origem aos primeiros organismos unicelulares. Apanhando toda a gente despercebida, alguns saem da àgua (já no formato crocodilo simples) e começam a ganhar pêlo e a subir as àrvores. Aparecem dinossauros e morrem logo passado uns tempos (ou vice-versa). Depois o homem nu batalha-se com tigres dentes de sabre e dão-se as primeiras fodas em pé. Entretanto nasce Bruce Wayne e a sua vidinha simplória até ver o papá e a mamã a apanharem um balázio e partirem deste mundo cruel para se juntarem aos dentes de sabre em Valahala, onde fazem churrascos aos domingos à tarde. Bruce Wayne cresce com ódio e tenta ferir todos os maus que pode enquanto vai passando por um periodo de abstinência sexual que não tem fim à vista. Eis então Batman, o Cavaleiro das Trevas, o Homem Morcego de borracha negra. O início…

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The Midnight Meat Train (2008)

Martelinhos de S. João

Estava preparado para ver um filme até que reparei que a tagline era: “Até onde ias por amor?”.  Imediatamente pensei: “Next!” e assim foi.

23 segundos depois. Take 2:

Filmezinho de terror: o meu calcanhar de Aquiles. Desde os gloriosos tempos do VHS que os consumo com desmedida avidez. Hoje em dia sou mais selectivo, não vejo os Ultra-Low-Budget, apesar de achar piada aos de No Budget. Aqui temos um bom exemplo de um filme de terror NextGen: realizador japonês com bom curriculum na área, filmado com meios e orçamento americano e efeitos especiais CGI, o que torna as audiências mais permissivas ao gore. Menos realista, é verdade, mas igualmente divertido. Quem contém um sorriso ao ver um olho ser projectado (juntamente com as outras miudezas) quando um incauto utilizador de metro apanha uma marretada na nuca de um psicopata assassino? Hahaha! Ha!… Cof cof… Continue reading

The Brave One (2007)

Arquivo: Editado originalmente em Fevereiro de 2008

Arquivo: Editado originalmente em Fevereiro de 2008

Sinopse: Um casal vê a sua interminável felicidade abruptamente terminada quando são assaltados, espancados e reduzidos a 50% de casal por um trio de rufias com ar de rappers. A metade que sobra (Jodie Foster) descobre que a vida faz muito mais sentido se comprar uma pistola e andar por aí a matar malandrins que estão mesmo a pedi-las.

Crítica: The Brave One é um misto de Batman Transsexual (lésbico) protagonizado por Michael J. Fox com Taxi Driver gay. É o típico filme de “vigilante” em que alguma vítima se sente mal protegida pela polícia e decide fazer justiça pelas próprias mãos. Um filme que além de denegrir a imagem de Jodie Foster como uma actriz de respeito também não faz muito pela reputação de Nova Iorque, ao mostrar a cidade como a capital mundial da violência urbana e da injustiça social. Continue reading

Pterodactyl (2005)

Evil is in the air (experimentem dizer isto sem rir)

Quem acha que é uma vergonha ser apanhado a ver pornografia é porque nunca apanhou ninguém a ver zoofilia necrófila com cavalos (ou o que resta deles). Ou então é porque nunca foi apanhado a ver este filme. Este é daqueles filmes que não podemos mencionar em público sem correr o risco de ouvir uma ocasional pedantica interjeição de “Tu vês dessas merdas?!”. Mas eu vi e não sou o único por isso quero partilhar a minha experiência aqui convosco hoje, como a Fátima me ensinou naquelas manhãs que passei a vegetar no sofá, demasiado fraco para procurar o controlo remoto.

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Fight Plan (2005)

Arquivo: Editado originalmente em Janeiro de 2006

Arquivo: Editado originalmente em Janeiro de 2006

Mais uma vez o fantasma do media hype antecedeu este filme, onde se carpiam lamúrias de estupefação face ao desenlace verdadeiramente original que este iria ter. E bem erradas estavam esses zurros macacóides pagos pelo produtor deste filme que, armado em mecenas, lá foi enfiando dolares no cu da imprensa especializada para que atraíssem parolada sala adentro, na esperança de, pelo menos, não adormecer…

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Quanto custa uma estrela da morte?

Segundo o blog do Darth Vader e Star Wars  uma estrela da morte, a ser feita, custaria cerca de 15 septiliões de dolares, qualquer coisa como 11,6 septiliões de euros. Para ser mais exacto, $15,602,022,489,829,821,422,840,226 and 94 cêntimos (de dolar). Este cálculo é feito por um tipo chamado Ryszard Gold com base no estudo da estrutura de uma estrela da morte, o preço dos materiais de construção, mão de obra e envio para o espaço com os meios que existem actualmente.

De referir que este valor é 1.11 triliões de vezes superior a todo o dinheiro que existe neste momento no planeta terra…

Fanboys estreia esta semana.

To theaters, it will come!

Há anos na forja, é finalmente este mês que sai Fanboys. Um filme passado em 1998 em que um grupo de fãs de Star Wars tem um plano para assaltar o Skywalker Ranch (casa de George Lucas) para roubar uma cópia do (à altura) mega  antecipado Phantom Menace. O filme conta com uma galeria de famosos impressionante de Carrie Fisher (Princesa Leia) a William Shatner (Cpt. Kirk da concorrência), passando por Kevin Smith, Mark Hamill (Luke), entre outros…

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La Haine (1995)

Jusquici tout va bien

Jusqu'ici tout va bien

O cinema sub-urbano das culturas marginalizadas, dos queimadores de carros, tem o ponto alto em La Haine, verdadeiro Opus de Mathieu Kassovitz. Um murro no estômago para todos os que têm a imagem de França como o El Dorado dos ordenados, onde se encontram leitores de DVD no lixo e onde as cassetes dos artistas chegam um ano antes do que a Portugal.
Diga-se também, em abono da verdade, que a partir de então Mathieu Kassovitz nunca mais fez nada de jeito…

Sheitan (2006)

Sempre tentei ser eclético, não embarcando apenas na cinematografia hollywoodiana e odiando outras cinematografias com a mesma intensidade. Tenho uma relação de amor / ódio com a cinematografia francesa. Historicamente poderá ser considerada a mão de todas as cinematografias, em diferentes eras e contextos. Actualmente é muito boa na vertente drama e cinema urbano e terrivelmente pueril e infeliz no que diz respeito a comédias mainstream. Como em tudo há excepções mas vamos ignorá-las por razões meramente estatísticas.

Esta semana vi Sheitan, um misto de filme de terror com cinema rural francês, com elementos sub-urbanos bastante característicos do cinema alternativo francês (vide La Haine). É um projecto pessoal de Vincent Cassel, que se aventura nos reinos da comédia negra satânica.

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Bikini Bandits (2002)

Críticas de Arquivo CinemaXunga: 2004
Críticas de Arquivo CinemaXunga: 2004

Sinopse: As Bikini Bandits são um grupo de miúdas boas, assaltantes, cujo roupa é um singelo bikini que mal tapa os pudores. Infelizmente, logo após o primeiro assalto morrem quando o seu carro cai num penhasco. Vão para o Inferno onde têm que cumprir uma missão: voltar no tempo e perverter a virgem Maria. No entanto são convertidas pelo Papa Ramone I antes de cometerem tão blasfemo acto. Voltam ao Inferno onde batalham satanás. Entretanto fogem outra vez para a terra onde vivem um tempo numa quinta Amish, sempre de bikini. Mas um jovem atrasado mental amish é raptado pela indústria porno para se aproveitar do seu colossal penis. As bikini bandits decidem ajudar a esposa (e irmã) do atrasado mental e combater o Evil Porn Director… And so on…

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Conan, The Destroyer (1984)

Tempos houve em que Arnold não era um puritano republicano com as peles descaídas como um velho Shar Pei. Dispensava algum do seu tempo livre ao consumo de esteróides e hormonas de bufalo. Era também um brutamontes semi-mudo usado em filmes a cada vez que se precisava de uma abominação da natureza sob a forma de alguém com caracteristicas sobre-humanas. Na altura fez 2 filmes da saga Conan, um era o Bárbaro outro era o Destruidor. A minha ZonBox gravou-me este último no canal Hollywood. Tem piada que não me lembrava de quase nada. Julgava que era o da Brigite Nielsen e afinal era o da Grace Jones. Venha o diabo e escolha. Continue reading

Killer Klowns from Outer Space (1988)

In Space noone can eat IceCream

In Space no one can eat Ice Cream!

Sinopse: Uma nave espacial em forma de tenda de circo aterra numa mata no interior dos EUA. Os seus tripulantes, palhaços assassinos do espaço, saem à cidade para espalhar o terror usando todas as técnicas circenses disponíveis, mas que ninguém se ri, só quem vê o filme, claro!

Crítica: Os anos 80 foram uma época áurea para o terror de baixo orçamento e altamente imaginativo, o chamado xunga. Quem frequentava os clubes de vídeo desses tempos épicos sabia que podia sempre contar com novidades semanais na secção “Terror”. Era sempre numa zona escura e húmida, frequentada por putos cheios de acne, vestidos de preto e ávidos de novidades. Aqui o vosso amigo estava incluído nessa gente. Nas prateleiras havia de tudo, os Chuckie, Casas Assombradas, Zombies a rodos, slasher movies, gore abundante, pais natais assassinos, carros com vida própria, bolhas comilonas, mutantes em decomposição com má personalidade, e claro, palhaços assassinos do espaço. Continue reading

Kelly LeBrock – The Woman In Red

Tempos houve em que um frondosa e saudável pintelheira era um sinal de forte erotismo. Lembrei-me disto porque meti a minha ZonBox a gravar “A Mulher de Vermelho” que passou no Hollywood. Comecei a ver o filme e saltei imediatamante para a cena que me ficou cravada no cérebro dos tempos de adolescente: a pintelheira.

Como as coisas mudam! Agora parecia-me que a senhora estava a dar à luz um Jackson Five.  E por falar em mudar, não resistia a fazer a pindérica comparação do “Then and Now” sob a forma de uma colagem lado a lado. A imagem da pintelheira está como prémio para quem clicar em “Read More” ou “Ler Mais” (quando conseguir instalar a tradução para esta porcaria)… Continue reading

W. (2008)

W. (2008)

Se me pedissem para fazer um biopic de “Dubya” Bush só me vinha à cabeça qualquer coisa com Leslie Nielsen numa sucessão interminável de gags slapstick que, apesar de parecerem exagerados, seriam apenas a retratação exacta das coisas que ele fez nestes anos todos. Mas se me dissessem “Ah, mas é para estrear quando ele ainda é presidente“. Aí ponderaria mais o meu guião e tirava grande parte do ridículo e a vertente anti-cristo que o parece envolver. Sim, porque eu (tal como Oliver Stone) prezo o meu lombo livre de bastonadas. Continue reading

Carrie Fisher / Princesa Leia

Carrie Fisher / Leia

Carrie Fisher / Leia

Um dia destes lembrei-me de ver a primeira trilogia do Star Wars, aquela que é cronologicamente a segunda. Depois de ponderar se Jaba The Hutt teria ou não violado a princesa Leia antes de a fazer de sua cadela de estimação ( mega-mítico bikini de metal)  lembrei-me de procurar fotos de Carrie Fisher na Internet. Qual não foi o meu espanto quando começo a ver fotos dela actuais, cheia de Botox e velhice ressêca de fazer inveja às nossas socialites mumificadas. Aqui ficam o resultado da minha pesquisa, que me fez sujar umas calças com vómito.

Doomsday (2008)

Doomsday (2008)

Sinopse: Um virus infecta a Escócia e a única maneira de o conter é isolar completamente o país pelo velhinho Adrian Wall. 25 anos depois uma equipa é enviada para dentro dos muros para procurar uma cura para o vírus que entretanto reapareceu em Londres. Major Eden Sinclair (boa, boa, boa!) tem que sobreviver num universo pós apocalíptico por entre bandos de pós-punks a LSD, guerreiros medievais estranhamente anacrónicos e mihões de vacas leiteiras.

Crítica: Em 1986, quando os meus pais me compraram o VHS porque passei para o 8º ano, era cliente assíduo dos clubes de vídeo. Tão assíduo que sabia a sinopse de todos os filmes que lá estavam. Era também grande cliente do terror e do pós-apocalíptico (mais tarde filmes de ninjas e clones do American Samurai). Não me quero alongar porque já escrevi aqui várias vezes sobre o assunto, como por exemplo Mad Max ou o fenómeno dos filmes de pos-apocalíptico (Batalha de Bronx e os Spaghetti pós apocalípticos). Ainda falei no She, a Raínha da guerra e do amor. Estava bêbedo!

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The Mist (2007)

Sinopse: Um misterioso nevoeiro abate-se sobre uma pequena cidade no interior americano. Um grupo cirurgicamente ecléctico fica bloqueado dentro de um supermercado onde apenas um vidro os protege do exterior. Exterior esse que está pejado de monstros que vão aparecendo num crescendo de tamanho e complexidade do efeito especial até ao grand finale que acaba por se revelar um balde de água fria. Talvez mesmo uma barril de cubos de gelo…

Crítica: Stephen King nunca me disse nada. Eu não foi por falta de tentativas. Influenciável como sou, lá segui o que me aconselhava o livro “Seja um Intelectual em 21 dias”. Mas nada… Li o Shining e de resto só lhe consumo os filmes e aquela série de 2007 chamada Nightmares and Dreamscapes. Por muito que eu tenha insistido, a qualidade nunca era uma das características principais destas produções. Mas como este homem escreve um livro por dia, a lei da probabilidade prevê que numa linha infinita algum dos livros há-de ser bom…

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