Alien é um dos melhores filmes de todos os tempos. Das inúmeras cenas impossíveis de esquecer, há uma que mete as panelas de pressão das hormonas masculinas em ebulição: Ripley em cuecas. Esta semi-deusa do espaço, action hero feminina por definição, bicos de aço… Fica uma mini galeria para celebrar esta sexta-feira 13.
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Mad Max foi um low budget (a fugir para o No Budget) que se transformou num sucesso internacional a quebrar todos os records do cinema australiano e a fazer de George Miller um mestre artesão. A dinâmica das filmagens foi uma das principais razões do sucesso, a sensação de “estar lá” no meio da acção. Isto só foi possível graças a uma equipa de cameramans com nervos de aço e testículos de titânio , como se pode ver na imagem de cima. Coloco aqui também a cena completa onde foi usada esta audaz filmagem.
Uma das polaroids de continuidade de The Shining. Neste caso era usado para garantir que a cena continha os mesmos elementos e que estavam na mesma posição quando se retomava a filmagem no dia seguinte. A indicação aqui é que se deva retirar aquela caneca branca. Jack Nicholson, como sempre, em forma. E Kubrick, como sempre, à beira de um enfarto do miocárdio.
Queixava-se ontem o David de que Portugal era tão miserável que nem filmezinhos de acção de “Porrada e Explosões” tem. Ele tem razão, Portugal a nível de cinema é miserável, mas no que diz respeito a acção temos o imortal e mortífero Zé Gato, o herói da TV do início dos anos 80. Tem murros e explosões tem pelo menos uma que me lembre. Foleira, é certo, mas ainda assim uma explosão. Não me lembro bem da estreia, uma vez que tinha 6 anos, mas lembro-me dos re-runs no mítico “Agora Escolha”. Música épica. Era o reinado do Fiat 127 e do Renault 5…
No apogeu do VHS, todos tínhamos que nos inscrever nos clubes de vídeo para ver qualquer coisa nos nossos magnetoscópios novinhos em folha. Era preciso pagar jóia e não era barata. Vivia-se o tempo dos clubes de vídeo de cassete pirata (que funcionavam às claras), o tempo da secção Beta (tribo que degenerou no clã dos Macintosh) e do tempo em que houve regozijo nacional quando a RTP passou o primeiro Rambo. As cassetes de vídeo tinham um cheiro especial e eram caras. BASF e TDK eram marcas apenas acessíveis a bolsas mais abonadas. Tempos mágicos. Todos tínhamos um mapa mental da disposição das prateleiras. Um dos títulos que se alugavam primeiro era Mad Max 1 (porque havia o 2, que era para alugar no próximo fim de semana). O tempo de filmes de ultra-violência pós apocalíptica, em que a fraca qualidade passava incólume. Que diabos, se alugávamos Gente Gira e Deuses Devem Estar Loucos, porque não alugar Salteadores de Atlantis ou A Batalha do Bronx? E já agora, levar mais uma vez uma cópia de She, A Raínha da Guerra e do Amor e Desaparecido em Combate 2.
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