Desde 24 de Junho de 2003

Tag: memória xunga (Page 3 of 5)

O Trans-Xunga – Contrafacção Cinematográfica

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Quem nunca comprou para o seu filho (ou sobrinho ou criança genérica) o Hercules ou Pocahontas e só depois percebeu que é um clone barato feito algures num país oriental? Quem nunca alugou, comprou ou assistiu a um filme que se parece em tudo com outro que já vimos, mas na realidade é de extremo baixo orçamento e só é distribuído porque vai montado na publicidade que o original fez? Toda a gente… Hoje quero-vos falar do fenómeno da contrafacção cinematográfica. É uma situação que ocorre a cada vez que há um filme ainda em formato teaser, com um ano um mais de pré-publicidade ou hype mediática. Os exemplos que vos trago são Transmorphers, Snakes on a Train e Monster. Não vi nenhum deles, mas penso que o obrigatório trailerzinho do youtube é auto-explicativo.

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V 2009 – Eles chegaram… ontem!

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Começou ontem no canal americano ABC o remake da mítica série dos anos 80. Vista hoje em dia, a série original é de arrepiar os cabelos de tão má, mas na altura não se falava de outra coisa no recreio da escola. Não sou grande adepto dos chorões dos anos 80, o que passou, passou. E como tal parece-me que este remake não vem acrescentar muito ao legado deixado pela original. Mas eu vou ver, como cabrão hipócrita que sou… Deixo-vos com os posters internacionais e com o trailer.

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Jumper (2008)

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Todos nós, fans de ficção científica, já ficamos acordados a pensar no tema que serve de fio condutor neste filme, o sexo com uma gaja boa. Mas por vezes também pensávamos em teleportação, nos seus prós e contras, nos malefícios, na maneira em que poderia afectar o contínuo espaço-temporal, como poderíamos comer gajas à conta disso ou simplesmente ver a vizinha a sair do banho depois de uma sessão de depilação total. Mas em nada estas reflexões coincidem com este ejaculação precoce que vem catalogado como “filme”. A teleportação deve ser tratada com respeito e não do ponto de vista de quem viu um episódio do Heroes enquanto fumava um gordo charro e pensou “Caralhos me fodam se isto não dava um bom filme!…”.

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Riscos (RTP) – Memória Xunga

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Nos idos anos 97/98 havia uma série na RTP que pode ser considerada hoje a mãe de todas as séries juvenis. Duplamente mãe, uma vez que foi a primeira a inserir altas doses de melodrama e cada um dos episódios dava para fazer uma novela de 12o capítulos pelos standards actuais. Foi esta série que inventou a adolescente toxicodependente grávida seropositiva lésbica suicida sem-abrigo que está à beira de um aborto porque foi espancada pelo namorado nazi alcoólico em público, no hall de entrada da escola. E isto tudo antes do intervalo.

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Top 10 Celebridades que envelheceram mal

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A idade não perdoa. As beldades de outrora são amontoados de peles descaídas de hoje. A semana passada falei do mau estado em que se encontra Kathleen Turner, mas como todos sabemos a epidemia é generalizada. A jeitosa de outrora é agora parecida com aquela vizinha velha que tem 50 gatos e cheira a urina. O galã dos filmes de acção da nossa infância é agora parecido com o Sr. Girão, aquele bêbedo que passa a vida na tasca ao lado da casa da nossa avó e cuja costura das calças apresenta manchas castanhas e não é chocolate. Como o Nick Nolte, o nosso caso primeiro caso. Fiquemos então com os outros 9.

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Chewbacca morreu, viva Chewbacca (à sexta!)

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Para qualquer um de nós, pessoas normais, o universo Star Wars cinge-se a 6 filmes (2 trilogias), alguns jogos PC e consolas, a série Clone Wars e, no máximo dos máximos, o filme “Ewoks: The Battle for Endor” (1985). Mas para os mais duros Fanboys o universo alarga-se a uma imensidão de BDs, livros e enciclopédias de informação extremamente periférica. E todas essas publicações são aprovadas por George Lucas e contabilizados em termos de História de Star Wars. Outra coisa que pouca gente sabe é que Chewbacca morre num desses livros, tornando-se assim o primeiro grande personagem (dos good guys) a morrer no Star Wars.

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Ainda acerca de Inglorious Basterds

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Qualquer pessoa que faça parte da minha geração, os eternos chorões dos eighties, não consegue ver Inglorious Basterds sem que a sua mente fuja ocasionalmente para o universo de Allô Allô, essa mítica série que brincava com a ocupação nazi da França. Até aqui no blog já se falou nisso nos comentários. Provavelmente Tarantino não deve ter essa noção porque duvido que Allô Allô tenha tido uma carreira de sucesso nos states. Quando fui ver Basterds, um colega que me acompanhou disse-me com alguma impaciência: “Que treta, porque não marcaram o encontro no café do René?

Sex Sells: The Making of Touche (2005)

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Breve nota enciclopédica acerca de pornografia: Quando foi inventado o cinema (câmara+projector), uma das primeiras coisas a serem filmadas foi, obviamente, sexo. Ora, os cinéfilos não acreditavam estavam perante uma berlaitada verdadeira, pensavam que era tudo simulado. O realizador para provar à audiência que se tratava mesmo de fodança dura (com pintelheiras monumentais) fazia o homem ejacular na cara ou no corpo da mulher. Assim foi inventado o Money Shot ou o Cum Shot. Ainda hoje algumas moças se enojam cada vez que vêm uma senhora a apanhar com um esguicho num olho, mas isto é tudo um tributo ao trabalho dos pioneiros. Respeito! Continue reading

The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy (2005)

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Don’t panic? Yes, panic! Em primeiro lugar, The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy é um título ingrato para Portugal, uma vez que não existe nenhuma palavra que defina uma pessoa que anda à boleia. No Brasil diz-se Caroneiro, em inglês diz-se Hitchhiker e em Urdu diz-se Uj’skmionekkd (seguido de uns estalidos de língua e uma pirueta para o lado num preciso ângulo de 48º). The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy é uma obra genial de Douglas Adams, à qual se seguem mais 4 continuações, todas em livro e programas de rádio. Também é bastante conhecida como “A triologia em cinco volumes”. Existe já a tradução para português do primeiro e segundo volume (que eu tenha conhecimento). Eu sou grande fã de Douglas Adams e de todo o universo que ele criou. Tenho os livros em original, tenho os audiobooks e até as gravações audio das sessões de rádio. Douglas Adams é para mim um dos expoentes máximos da eloquência e imaginação. Genial. Afinal foi ele que inventou o Paranoid Android, os Radiohead só adaptaram!

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Wookie Terminator – Chewbacca à Sexta

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Muito antes de ter equacionado a participação de Arnold Schwarzenegger em Terminator, James Cameron tinha planeado Chewbacca como o implacável assassino do futuro (passado?), mas as primeiras cenas tiveram uma recepção muito fraquinha por parte de uma plateia de testes. Chewbacca acabou por saír do projecto. Nesse mesmo ano foi também rejeitado do elenco de Miami Vice, A Balada de Hill Street e Dallas. A sua carreira acabou por bater no fundo quando tentou comer uma perna a Lionel Richie nas filmagens do videoclip de “We are the World”.

Big Boob Butt Bangers 4 (2003)

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Big Boob Butt Bangers 4 é uma encenação de contornos eróticos destinado ao grande público. Conta-nos a história de algumas senhoras que, em 4 actos de sublime melodramatismo contemporâneo, passam por algumas situações de expressão de  liberdade pessoal, numa cortante história de encantar. Elizabeth, Rod, Steve e Tanya são os pseudónimos dos génios de uma companhia mundialmente conhecida como Filmco Video, também conhecida por nos trazer obras grandes como Big Boob Butt Bangers 3, Anastasia’s Mature Gang Bang ou mesmo o imortal Blast My Ass 3.

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Barbarella (1968)

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O que é um filme de culto? Bem, um filme é considerado de culto quando reune um grupo de pessoas sem vida social para o ver o maior número de vezes que conseguem, e se possível, bêbedos. São aquele filmes antigos (e por vezes recentes) que fazem vibrar pessoas de óculos de massa e com quantidades massivas de tempo livre. Lembro-me de um filme que via com exaustão. Chamava-se “Green Slime” e era uma ópera halucinogénica dos anos sessenta com monstros verdes do espaço e gajas de mini-saia. Cada vez que alguem me dizia “Mas isto é uma merda!“, eu respondia com o cerimonial “Amigo, isto é um filme de culto“. Isto provocava sempre um aliviar de situação em que a outra pessoa dizia “Ah, Ok!” e voltava a adormecer.

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Anos 80 – Samurais, ninjas e bordoada oriental em geral…

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Estava eu hoje descansadinho na Bershka à espera da minha esposa e queria-me parecer que o ar condicionado estava avariado. Emitia um som metálico, repetitivo e irritante que já durava há 15 minutos. Quando olhei à minha volta pessoas dançavam ao ritmo daquela barulheira infernal. Apercebi-me então que era música que estava a ser emitida do sistema de som lá daquela merda. Sabem como é, entrar na Bershka é como estar a meio de uma alucinação de LSD rodeado por autómatos anorétimos a quem foi apagado o módulo de humor ou simpatia. Em contrapartida, os módulos “abanar as tetas” e “bambolear o cu” estão bem activos. Lembrei-me então dos efeitos sonoros dos filmes de bordoada orientais do apogeu do VHS ou mesmo antes, das salas de cinema de aldeia.

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Cobra (1986)

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Especial Action Heroes dos anos 80

Crime is the disease. He’s the Cure. Frase pastelona esta que servia de slogan a mais uma matança surreal dos anos 80, antes do politicamente correcto se apegar à nossa sociedade como um tumor maligno. Cobra é um icon dos anos 80 e do seu entretenimento ultra-violento no despontar do cinema de ultra-acção como blockbuster. Apesar de ser um sucedâneo de Rocky e Rambo, Cobra é por sí só um case study social. Numa altura em que havia poucos estudos acerca da recém criada ultra-violência urbana, os argumentistas e produtores aproveitavam a ignorância do seu povo para enfiar todos os mais surreais defeitos nos vilões dos filmes. Aqui temos um vilão violento, que come crianças, mata gratuitamente, é nazi, de extrema esquerda, de extrema direita, não usa a passadeira para atravessar a estrada e fuma. Meu Deus, demónio fumador como todos os fumadores do mundo celuleico. (celulóico?)

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Rambo: First Blood Part II

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Este fim de semana revi o Rambo 2. Foi tal a dose de matança que fez de mim mais homem. Como se me tivesse crescido um quarto testículo. Uma vontade imensa de estripar apoderou-se de mim mas depressa esmoreceu quando Rambo cedeu ao romance e beijou a chinesa. Já não me lembrava dessa cena. Mas o amor é rapidamente interrompido pela execução sumária da amante oriental (uma rajada de balázio nas mamas). E a partir daqui é morte, destruição, carnificina, violência gratuita e uma eterna existência onanisma para o nosso musculado herói.

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Séries de Ficção Científica dos anos 80

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Séries de ficção científica dos anos 80, essa praga. Ainda hoje pago psicoterapia pelos danos que me causaram. Galáctica, Buck Rogers no Século XXV, Space 1999, Captain Powers and The Soldiers of The Future e V. Uma autópsia detalhada ao estilo “análise de danos psicológicos”. Uma viagem ao mais negro que a mente humana tem para oferecer: xunga do velho!  (música em background que acompanha este texto)

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Resident Evil: Extintion (2007)

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Em primeiro lugar deixem-me que vos diga a minha opinião em relação a trilogias: passem-mas pelos tomates! Em relação a esta, pior ainda. Nos dias que correm parece que para algo fazer sentido no cinema, tem que encerrar o círculo místico da trilogia. Até aqui tudo bem, acaba por ser fácil lidar com esta situação: é evitar o primeiro tomo. Anos à espera do final, rumores, sites oficiais e sites auxiliares, action figures, novelas gráficas, fans a fazer tatuagens nas nádegas… Nah, definitivamente não é o meu ideal de cinema. Esta trilogia em particular é ainda mais ridícula, uma vez que deixa uma nesga aberta para a sequela, que a tornaria numa… quadrilogia?

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The Invasion (2007)

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Um maneira de fazer a análise sociológica de um povo é através dos seus filmes de ficção científica. Neste género cinematográfico são projectados os medos, anseios, esperanças da época em que o filme é feito. Além disso servem frequentemente para mensagens políticas (subliminares ou descaradas) projectando as críticas nos extra-terrestres, sociedade distópicas ou safardanas totalitaristas. Outra maneira de analisar uma sociedade em determinado ponto do tempo é através do remake do “Invasion of the Body Snatchers” produzido na altura. Podem escolher 1956, 1978, 1993, 2007! E irá continuar, os historiadores do futuro contam com isso.

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Chewbacca Music Video – Chewbacca à Sexta

Para quem não sabe, existe uma banda chamada Supernova que tem uma música chamada “Chewbacca”. Fica aqui um videoclip caseiro dessa música que tem como bonus um diálogo no início retirado de Clerks, que explica porque é que Empire Strikes Back é o melhor Episódio de Star Wars.  E assim me despeço, com Chewbacca no coração!

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