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The Invasion (2007)

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Um maneira de fazer a análise sociológica de um povo é através dos seus filmes de ficção científica. Neste género cinematográfico são projectados os medos, anseios, esperanças da época em que o filme é feito. Além disso servem frequentemente para mensagens políticas (subliminares ou descaradas) projectando as críticas nos extra-terrestres, sociedade distópicas ou safardanas totalitaristas. Outra maneira de analisar uma sociedade em determinado ponto do tempo é através do remake do “Invasion of the Body Snatchers” produzido na altura. Podem escolher 1956, 1978, 1993, 2007! E irá continuar, os historiadores do futuro contam com isso.

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Knowing (2009)

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Se me fosse dado um tractor carregado de estrume e uma catapulta (propulsora de estrume, obviamente!) e me fosse dito “Rapaz, podes usar esta carga de estrume para metralhar um ecran de cinema durante um filme. Escolhe-o sabiamente, pois só…“. Ainda o agricultor não tinha acabado de falar e garanto-vos que já ia eu a entrar por um cinema Zon Lusomundo adentro com os olhos raiados de sangue, a espumar pela boca e uma carga de estrume prestes a forrar o fronha do Nicolas Cage numa fumegante amálgama de merda de vaca…

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Pierino – Icons do Xunga de Outrora

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Pierino é um clássico dos clubes de video dos anos 80, especializado em comédias com forte carga sexual mas sempre dentro do limite do moralmente aceite. Digamos que é um Tonecas com espírito fortemente masturbador. Pierino é um teenager interpretado pelo actor Alvaro Vitali que na altura já deveria ter mais de 40 anos, conferindo um aspecto insanamente surreal aos filmes. Em Portugal era conhecido como “João Broncas” e os seus filmes eram tão engraçados como as minhas unhas à terça à noite.

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Bride Wars (2009)

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Haverá limite para a badalhoquice? Não me parece. Reparei ontem na existência de um CD novo da Rosinha chamado “Levo no Pacote”. A Rosinha, para quem não sabe, é uma espécie de Quim Barreiros feminina, cuja principal diferença é que enquanto o Quim Barreiros provoca nos idosos vontade de beber vinho, a Rosinha incha-lhes o pau. Um amigo meu falava-me um dia destes que a melhor maneira de acabar com ela seria inutilizar a sua mais valia. “Como?“, perguntei eu. “Enchendo-lhe o cu de cimento como fizeram em Chernobil“.

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Van Helsing (2004)

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Post Original: 24 de Abril de 2004

Post do cinema xunga daqui a 100 anos: “Agora que se revive uma onda de usar humanos em filmes, faz hoje 100 anos que o pioneiro desta técnica estreou. Val Helsing. Primitivo, certamente, mas o uso minimalista de humanos fez dele um clássico, lado a lado com o volume 17 de Star Wars e o Porky’s 2076, feito com porcos de verdade… ” . Não estou certamente longe da verdade ao colocar aqui a minha costela de futurologista, mas o certo é que o excesso de gráficos de computador tornou um filme num ode às texturas de plástico, e nos momentos em que passei acordado, procurava desenfreadamente o meu joystick. Continue reading

Arte de Roubar (2008)

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Em Portugal há décadas que se procura a fórmula do sucesso internacional. Frequentemente se apregoa prematuramente a eminência do reconhecimento da genialidade lusitana, seja cinema, música ou outras artes. Tal é o desespero pela fórmula milagrosa que os nossos produtores disparam em todas as direcções sempre com o papo inchado de superioridade e pedantismo e sempre desaguando nas fétidas águas do esquecimento. Todo este estrabuchar de desânimo e este clamor por atenção faz com que só existam em Portugal alguns filmes bons, filmes transparentes (que passam despercebidos) e depois uma enorme gama de categorias de filmes maus, desde o hilariante involuntário ao perfeitamente idiota sem nexo, passando pelos políciais com cheiro a sexo e rata badalhoca, o falhado aspirante à candidatura a Oscar ou a indiscritível posta de inocuidade deslavada que Manoel de Oliveira cospe anualmente.

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Cavalcade of Cartoon Comedy (2008)

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Por esta altura, quem não sabe quem é Seth MacFarlane pode ser considerado um analfabeto no que diz respeito a cultura popular. A outra opção é irem rapidamente procurar no Wikipedia ou na IMDB para um pouco de “sabedoria instantânea” e mais tarde dizer “Sim, sim, eu já gostava dele quando foi ajudante do técnico de som em Bexigas de Raul “.

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Meet the Spartans (2008)

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Pode facilmente avaliar-se uma sociedade pelos gostos em entretenimento. Não em actos isolados ou fenómenos mediáticos temporais, mas pelos franchises que se recusam a morrer, por mais deprimentes que sejam, porque o público insiste em se auto-flagelar pagando para ser enrabado culturalmente. Dentro deste esquema de sodomia psicológica, encontra-se este Meet The Spartans, que vem na senda de nulidade dos Scary Movies, Date Movie, Teenage Movie, Superhero Movie ou Epic Movie.

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Exorcist: The Beginning (2004)

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Quem não borrou as cuecas de medo aquando da estreia do primeiro exorcista? Ninguém? Eu também não, mas podia acontecer… Adiante. O Exorcista original é um marco no cinema mundial e não falo apenas de terror. É um estilo cru e não estilizado, fazendo crer a qualquer cinéfilo que aquilo podia acontecer em sua casa ou na casa do vizinho. Depois disso os produtores ainda sacaram umas massas a parolos com duas sequelas. Confesso que nem me lembro bem como se desenvolvem essas sequelas, mas lembro-me que eram uma boa merda. Aliás, qualquer filme que tenha um número no fim está fadado a ser xunga. Se bem que actualmente já os substituiram com subtítulos catitas para enganar pacóvios. Se pensarem bem nas sequelas que viram ultimamente, só os filmes de zoofilia e porno brasileiros é que têm números, como por exemplo, “O cavalo do vizinho 15” ou “Buraquinhos quentes de Paraguaçú 25”. …errr… Isto sou eu a inventar, claro.

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Astérix aux jeux olympiques (2008)

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Como tão bem sabemos, passar um banda desenhada para o grande ecran não é uma tarefa linear nem simples. Que o digam adaptações como Catwoman, Elektra, Daredevil, Punisher, Blade, Spawn, Spiderman, o novo Superman, isto só para citar alguns exemplos de lustrosa falta de qualidade e, porque não dizê-lo, horrenda mediocridade! Asterix, infelizmente, não é uma excepção à regra e neste terceiro capítulo parece ainda enterrar fundo numa fossa céptica o conceito da adaptação ao cinema de um comic.

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The Golden Compass (2007)

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Há certos sintomas que nos fazem compreender que estamos a ficar velhos. O facto de se começar a consumir comprimidos como se fossem pintarolas, ter cuidado com a alimentação e dizer que a partir de amanhã vamos fazer exercício físico regular e deixar de achar piada a filmes de fantasia. Pelo menos aos filmes de fantasia mais light e “happy pink my little pony crap” como é o caso de Golden Compass, Eragorn ou outras trilogias a martelo. Claro que ainda gostamos da fantasia mais negra, como o “Labirinto del Fauno” ou dos telediscos de Tool. Mas dá-me ideia que acabará por chegar o dia em que corremos para casa para saber qual das gémeas vai ser atropelada por um homossexual toxicodependente  seropositivo testemunha de Jeová bêbedo no episódio final de uma novela da TVI.

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O Contrato (2009)

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Geração “Borra Piças” - Cinema para Saloios

Nicolau Breyner decidiu realizar um filme. Provavelmente terá descrito o seu projecto na reunião com os produtores como sendo um “Filme de acção de intriga internacional”. Um ano depois, na sala de montagem e no final de todos os trabalhos descobriram que o filme durava 45 minutos. Nicolau virou-se para a malta dele, aflito, e perguntou em desespero. “É só isto? Não há mais cenas para encher isto até aos 90 minutos?“. Um assistente de realização responde “Há os bloopers, as cenas eliminadas, um vídeo do youtube com macaquitos, uma lata de atum, costoletas de ontem, um saco de pinhas e uma publicidade a um detergente anti-fungo testicular.” Nicolau ponderou 5 longos segundos e disse “Serve!”

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Yes Man (2008)

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Por uma vez na vida gostava de ver um filme com uma história de amor assim: rapaz conhece rapariga, rapaz finge gostar de rapariga para ganhar aposta (ou qualquer outro reles subterfúgio narrativo), rapaz namora com rapariga, no pico do amor rapariga descobre aposta (ou o reles subterfúgio narrativo), rapariga afasta-se do rapaz em lágrimas, rapaz percebe que realmente ama rapariga, rapaz chora à chuva com uma balada hard-rock, nos últimos 3 minutos rapaz corre desesperadamente para reatar a relação amorosa com a rapariga, rapariga encontrada em casa enforcada na casa de banho (mortíssima e com moscas), rapaz atira-se da janela e cai no alcatrão e sobrevive com uma perna e braço partido, camião do lixo não vê rapaz na estrada e passa-lhe por cima arrastando-lhe as entranhas ensanguentadas até 800 metros mais à frente…

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The Day After Tomorrow (2004)

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Em primeiro lugar deixem-me dizer-vos que não sou grande fã destes filmes “bigger than life” de catástrofes. Posto isto, que a matança comece. Este filme lida com uma catástrofe global que se abate sobre o planeta. De um dia para o outro, vindo do nada, uma imensa tempestade arrasa o hemisfério norte. E porquê o hemisfério norte? Porque é uma tempestade com consciência social, de certeza de esquerda, que vem acabar de vez com os porcos imperialistas.

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House of the Dead 2 (2005)

hotd2Pior que Uwe Boll só “pós Uwe Boll”…

Dois cientistas (???) e um grupo de intervenção militar (???) partem em busca do zombie original, o primeiro a ser zombificado, para tirar uma amostra de DNA. E quando faltam 10 minutos para o complexo explodir, os nossos amigos têm 2 horas para resolver o problema. Confuso? Nem por isso, é simplesmente idiota.

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Wedding Crashers (2005)

Haverá porventura algo pior do que um filme horrivelmente mau que inicialmente parecia bom? Haverá pior sensação do que convidar alguns amigos para uma noite de salutar convívio e no final tentar controlar a fúria dessas pessoas e a sua ânsia de nos ver amarrados a um poste, a ser apedrejados, enquanto chamas nos consomem a carne? E as desculpas? “Ah, pensava que era bom… Hehe! He!…”. E ao fundo a esposa do nosso melhor amigo, professora de Inglês, grita “Arde porco!…“.

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