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A premissa pode à primeira vista parecer simples . Para o cidadão comum, o homem de família calejado pela labuta do dia a dia, é só apontar e dizer “vamos ver este”. No entanto este ato encerra em si a mais vil das falácias, qual besta de sete cabeças que tão depressa nos dá o poder como de seguida nos destrói nas fornalhas do inferno da condenação pública. É nesses momentos, perante dezenas de dedos furiosos que acenam violentamente na nossa direção, quando o escárnio de uma multidão irada clama pela nossa alma, é aqui que desejamos ter ouvido o nosso colega bêbedo que no início disse “Não escolhas esse, porque esse é uma merda!”.  Sugerir um filme a um grupo heterogéneo de pessoas é como uma experiência científica que envolva explosivos, parece verdadeiramente divertida e promissora até alguém perder uma vista.

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