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Tag: terror (Page 8 of 10)

The Amityville Horror (2005)


"Enlatados de Silly Season"

"Enlatados de Silly Season"

Antes de começar a ver este filme, algumas vozes disseram-me “Queima o DVD, queima o DVD“, e eu que normalmente não ligo à vozes que me falam de dentro da cabeça, meti o DVD. Gostei do original, mas isso eram outros tempos, os tempos do delicioso gore despropositado, os tempos em que ninguém se ia preocupar se os teenagers iriam passar uma vida no psicólogo ou se iriam despachar a tiro 17 colegas lá na cantina do liceu.

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Jesus Christ – In the Name of the Gun (BD)

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Os caminhos da descoberta que me levam aos lados mais negros da banda desenhada alternativa por vezes surpreendem-me com paisagens únicas. Descobri, entre outras coisas, que por vezes podemos encontrar séries de BD que dariam excelentes filmes para públicos constituídos por mim e mais… 16 ou 17 pessoas! Jesus Christ é uma BD que não vai certamente agradar aos mais religiosos, mas que é um deleite para quem tiver a mentalidade mais aberta a experiências visuais alternativas.

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Watchmen (2009)

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Se numa dimensão alternativa os Super Heróis banidos da sociedade só vestissem os seus fatos para mandar umas berlaitadas? Será que o Super Homem ao mandar uma queca na Lois Lane não lhe provoca estragos graves no aparelho reprodutor? Quer dizer, uma verga de aço não deve ser coisa fácil de aguentar! E se por acaso o Super Homem quisesse praticar um bocadinho de dickslapping? Não correria o risco de lhe arrancar a cabeça pela raíz de modo a que ficasse apenas uma massa cerebral ensanguentada a escorrer pela parede? Infelizmente estas questões não são respondidas em Watchmen que se concentra em coisas mais sérias: a ultra-violência com estilo e a negridão da condição humana!

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Marvel Zombies Vs Army of Darkness

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No que diz respeito a banda desenhada sou aquilo a que se chama um trolha. Leio ocasionalmente mas não tenho conhecimento enciclopédico nem paciência, diga-se. Cada vez que vou a uma loja de BD e faço perguntas sou sempre recebido com aquele ar de “Que monte de merda é este que nem sabe que o Homem Aranha perdeu um testítulo na batalha com o Homem Azeiteiro no Marvel Idiots Nº244.” Mas de Evil Deads e Ash percebo eu e é um regalo para o olho ver Ash novamente a esquartejar o Homem-Aranha, Wolverine, o Quarteto Fantástico, etc, sendo todos eles zombies. Um sonho de infância tornado realidade.  A cereja no topo do bolo é a aparição de Howard The Duck (Zombie, claro!) a comer um cérebro como se fosse uma tacinha de doce da casa.

Teeth (2007)

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Filmes de terror teenager e os seus medos são, hoje em dia, aos magotes. Mas quando se fala em cinema de terror de contornos cronenberguianos em que a personagem principal sofre de Vagina Dentata, aí as coisas mudam de figura. Confesso que já vi muita coisa estranha na minha vida, incluindo um porco a andar de bicicleta. Mas um filme em que uma moça com dentes na crica passa a vida a arrancar pirocas aos seus parceiros sexuais é uma coisa que não pode nunca ser ignorada…

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Séries de Ficção Científica dos anos 80

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Séries de ficção científica dos anos 80, essa praga. Ainda hoje pago psicoterapia pelos danos que me causaram. Galáctica, Buck Rogers no Século XXV, Space 1999, Captain Powers and The Soldiers of The Future e V. Uma autópsia detalhada ao estilo “análise de danos psicológicos”. Uma viagem ao mais negro que a mente humana tem para oferecer: xunga do velho!  (música em background que acompanha este texto)

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Resident Evil: Extintion (2007)

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Em primeiro lugar deixem-me que vos diga a minha opinião em relação a trilogias: passem-mas pelos tomates! Em relação a esta, pior ainda. Nos dias que correm parece que para algo fazer sentido no cinema, tem que encerrar o círculo místico da trilogia. Até aqui tudo bem, acaba por ser fácil lidar com esta situação: é evitar o primeiro tomo. Anos à espera do final, rumores, sites oficiais e sites auxiliares, action figures, novelas gráficas, fans a fazer tatuagens nas nádegas… Nah, definitivamente não é o meu ideal de cinema. Esta trilogia em particular é ainda mais ridícula, uma vez que deixa uma nesga aberta para a sequela, que a tornaria numa… quadrilogia?

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The Invasion (2007)

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Um maneira de fazer a análise sociológica de um povo é através dos seus filmes de ficção científica. Neste género cinematográfico são projectados os medos, anseios, esperanças da época em que o filme é feito. Além disso servem frequentemente para mensagens políticas (subliminares ou descaradas) projectando as críticas nos extra-terrestres, sociedade distópicas ou safardanas totalitaristas. Outra maneira de analisar uma sociedade em determinado ponto do tempo é através do remake do “Invasion of the Body Snatchers” produzido na altura. Podem escolher 1956, 1978, 1993, 2007! E irá continuar, os historiadores do futuro contam com isso.

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Van Helsing (2004)

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Post Original: 24 de Abril de 2004

Post do cinema xunga daqui a 100 anos: “Agora que se revive uma onda de usar humanos em filmes, faz hoje 100 anos que o pioneiro desta técnica estreou. Val Helsing. Primitivo, certamente, mas o uso minimalista de humanos fez dele um clássico, lado a lado com o volume 17 de Star Wars e o Porky’s 2076, feito com porcos de verdade… ” . Não estou certamente longe da verdade ao colocar aqui a minha costela de futurologista, mas o certo é que o excesso de gráficos de computador tornou um filme num ode às texturas de plástico, e nos momentos em que passei acordado, procurava desenfreadamente o meu joystick. Continue reading

Last of the Living (2008)

Last of the Living (2008) 21 anos depois de Bad Taste de Peter jackson, eis que nos chega mais uma pérola do cinema de terror neozelandês ultra-low budget. Com um orçamento de 5 dígitos apenas, Last of the Living compensa em sentido de humor e frescura o que lhe falta em meios. E voilá, estamos perante uma nova estirpe de filme de zombies, o filme “quase sem zombies”.

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Freezer Burn: The Invasion of Laxdale (2008)

Freezer Burn: The Invasion of Laxdale (2008) Canadá, aquele país semi transparente que vive na sombra dos Estados Unidos da América e que sofre quase sempre do síndrome de associação com o vizinho de baixo, normalmente em coisas más. Mas este é um país diferente, que além do man-child Tom Green tem também um sentido de humor proprietário  limitado às suas fronteiras internas. Freezer Burn é um filme que arranca gargalhadas de 10 em 10 segundos no país natal e aqui entre nós tem tanta piada como o episódio piloto do “Eu Show Nico”.

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Planet Terror (2007)

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Como sempre, uma experiência em BioTecnologia corre mal. Propaga-se uma epidemia de zombies de que não há memória. Daí até uma stripper boa como tudo usar uma metralhadora como prótese na perna, é um passinho. Uma hora de inspirada carnificina total depois (e o desaparecimento de uma bobine) e estamos perante um clássico instantâneo. É só juntar água? Não, é só juntar baldes de sangue e o infindável talento de Roberto Rodriguez

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Exorcist: The Beginning (2004)

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Quem não borrou as cuecas de medo aquando da estreia do primeiro exorcista? Ninguém? Eu também não, mas podia acontecer… Adiante. O Exorcista original é um marco no cinema mundial e não falo apenas de terror. É um estilo cru e não estilizado, fazendo crer a qualquer cinéfilo que aquilo podia acontecer em sua casa ou na casa do vizinho. Depois disso os produtores ainda sacaram umas massas a parolos com duas sequelas. Confesso que nem me lembro bem como se desenvolvem essas sequelas, mas lembro-me que eram uma boa merda. Aliás, qualquer filme que tenha um número no fim está fadado a ser xunga. Se bem que actualmente já os substituiram com subtítulos catitas para enganar pacóvios. Se pensarem bem nas sequelas que viram ultimamente, só os filmes de zoofilia e porno brasileiros é que têm números, como por exemplo, “O cavalo do vizinho 15” ou “Buraquinhos quentes de Paraguaçú 25”. …errr… Isto sou eu a inventar, claro.

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Black Sheep (2007)

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Um filme de ovelhas zombie vindo da Nova Zelândia é o sonho de qualquer fã de série B. Só a premissa é suficiente para meter qualquer um a salivar de antecipação, a marcar no calendário, dar seca aos amigos no bar com a conversa “Vai estrear um filme de ovelhas assassinas feito na Nova Zelândia com efeitos especiais da empresa que fez o Senhor dos Anéis!”. E depois toda a gente abandona a mesa e o excitado fã de série B fica a chorar de solidão, acariciando a sua colecção de calendários do Aliens.

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Terminal Invasion (2002)

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Alguma vez disse aqui que Bruce Campbell era o maior? Provavelmente já. Acontece que o facto de Bruce Campbell ser o maior (The Man!) não faz com que instantaneamente os filmes em que participa sejam bons por osmose. Terminal Invasion é um filme que vive de Bruce e da sua queda para as oneliners e carnificina. Nesta caso extra-terrestres. Pelo menos é o que dizem ser aqueles vultos desfocados que aparecem por vezes no ecrã por 14 milissegundos.

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Ursinho Gummy, o Belzebu pós-Moderno

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De há algum tempo para cá tenho vindo a batalhar-me selvaticamente com o meu filho por um lugar na TV. O puto é novo, ainda não tem um ano, mas já exige alguma exclusividade televisiva. Demais para o meu gosto. Mas lutar com um puto é complicado porque eles acabam por vencer por cansaço. E depois há que aguentar longas horas das mais irritantes músicas alguma vez compostas. Um dos que mais detesto é, sem dúvida, o Ursinho Gummy. Este urso é um enigmático personagem criado nos estúdios de Satanás com o único propósito de programar as nossas crianças para nos assassinar no sono com uma faca do pão ou então para entrarem numa faculdade aos 21 anos com uma metralhadora debaixo da gabardine e começar a despachar malta como um padeiro em noite de S. João!

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My Name Is Bruce (2007)

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Já aqui falei várias vezes de Bruce Campbell. Se calhar demasiadas vezes para alguém com alguma sanidade mental. Não sou muito dado a ídolos e actores preferidos, mas posso-me orgulhosamente incluir dentro da sua legião de fans. Tudo bem, é um actor de merda, as suas escolhas de filmes não têm sido grande coisa. Não tem absolutamente nada para ser melhor que os outros. No entanto Bruce Campbell é o maior. E se tu, plebeu, nunca ouviste falar dele, suicida-te imediatamente em sinal de desonra. Vai enfiar a cabeça no fogão a gás enquanto eu fico aqui a conversar com os meus amigos cultos.

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