Tinha roupa para passar a ferro e acabado de obter acesso a uma conta da Filmin. Embirrei que tinha que a aproveitar. O Sr. Joaquim que tudo fornece nunca me deixa mal, mas ali senti o apelo burguês de consumir um conteúdo pago. Aquele permanente sensação de que é pago e é caro e, logo, melhor. Como os pacóvios que pagam dois ordenados mínimos por um telefone e depois nem sequer lhe instalam apps nem usam demasiado porque têm medo de estragar. E eu, de ferro de engomar na mão, carreguei no play deste Neil Marshall que me piscava o olho sedutor e caprichoso como uma ninfa de Homero, sedento de me ver rebentar os costados nas escarpas rochosas da ilha da morte de onde empinava o rabo.

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