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Category: Cinema (Page 9 of 26)

A Very Harold & Kumar 3D Christmas (2011)

Imensas discussões têm incendiado a Internet acerca de qual será a versão masculina do filme de gaja. Será o filme de acção? O porno? O bromance? A comédia escatológica? O disaster movie? Na minha opinião, nenhum destes. A versão masculina do filme de gaja é, indiscutivelmente, o stoner movie. Porque é que as mulheres adoram comédias românticas? Porque projetam todas as fantasias e sonhos que nunca verão concretizados, porque as ajuda a acreditar num futuro melhor, um futuro onde não apanhem de cinto, não sejam trocadas pela mamalhuda que trabalha com o namorado ou num futuro em os seus companheiros não lhes forcem dedos no anus. O stoner movie é o pináculo da fantasia masculina. Uma vida livre de compromissos e aborrecimentos mundanos, onde cada um cede apenas aos seus instintos mais básicos sem se preocupar com dinheiro, problemas conjugais e familiares, saúde ou pormenores legais. Seja sexo e drogas ou Playstation e Coca-Cola, sejam mulheres, homens ou cavalos, seja escalar os Himalaias ou passar fins de semana no sofá a ver estática com preguiça de levantar o rabo para mudar de canal. É o sexo masculino primordial.

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Red State (2011)

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Todos nós odiamos os Estados Unidos da América como odiamos o nosso dealer, sentimos um revoltante repúdio mas não conseguimos deixar de consumir os seus produtos. Basta ver as notícias com regularidade para perceber que ideologicamente alguma coisa está diabolicamente distorcida do outro lado do Atlântico, seja porque houve mais um puto a dizimar duas turmas do liceu ou porque foi adoptada mais uma medida belicista de agressão externa para permitir que os preços do petróleo se mantenham constantemente em valores altíssimos. Apesar de ninguém resistir aos encantos belicistas deste belo povo que não abdica do ocasional incesto com fins reprodutivos, é na religião que aparecem as maiores barbaridades. O seu Deus é baseado num conceito muito elástico que se parece moldar perfeitamente em redor do seu modo de vida ao mesmo tempo que conjura as labaredas do sétimo patamar do Inferno para todos os que não concordem com o American Way of Life. E é este terreno pantanoso das barbaridades feitas à sombra da religião e de um Deus castigador que Kevin Smith nos apresenta, numa América profunda, ignorante e fortemente racista. Sem Silent Bob nem nenhum Clerk, apenas a frieza de uma fé punitiva e de uma guerra que põe frente a frente dois tipos de insanidade diametralmente opostos mas igualmente devastadores.

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Conan the Barbarian (2011)

Todos aqueles que conviveram intimamente com os Conans de Schwarzenegger nos anos 80 ficaram aterrados com a ideia de um remake. Não só por se tratar de um remake de um filme que fez de nós mais homens, mas por ser pura e simplesmente um remake. Convenhamos, não haverá maior abominação neste planeta do que um remake. E se um remake a um filme de merda já é condenável, um remake a um clássico da nossa juventude é como uma violação em grupo num daqueles dias em que hemorroidal não está no seu melhor estado. Não é que os Conans originais sejam grande especialidade, mas são os nossos Conans, bolas!  Aqueles que nos mostraram as mamas da Sandahl Bergman, da Olivia d’Abo ou da Grace Jones. Mas nenhum desses pares de mamas se revelaria  maior que o de Schwarzenegger, numa fase em que o seu corpo tinha mais hormonas de cavalos do que grande parte do cavalos da altura.

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Super 8 (2011)

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No final da sessão do Captain America mal consegui conter o vomito até chegar à casa de banho do cinema. Enquanto cabritava restos do almoço em convulsões tão poderosas que poderiam deslocar facilmente uma omoplata a um iniciante das artes do gregório, um amigo que foi comigo ao cinema colocou a sua mão no meu ombro e disse bondosamente “Oh Pedro, há mais filmes no mundo. Não gostaste deste podes sempre ver outro.” Ergui a cabeça, racionalizei no que ele tinha acabado de dizer, levantei-me e dei-lhe uma cabeçada no nariz. Antes de ele ter tempo de bater com as costas no chão, já o meu pé o esperava e assim foi de pontapé em pontapé até à outra ponta dos sanitários quando a sua cabeça foi violentamente impedida de prosseguir por uma parede de mármore. Enquanto lhe desfigurava a cara inconsciente numa sucessão de uppercuts, sussurava-lhe aos ouvidos as palavras “Quem te disse que me podias acompanhar para a casa de banho dos homens? E quem te disse que me podias tocar?” Horas mais tarde, quando acabava de o enterrar num monte ali para os lados do Pinhal de Marrocos, pensei “O Cabrão tinha razão. Posso ir ver outro filme e salvar o dia”. Fui novamente para bilheteira, comprei um bilhete para o “Super 8”, respondi com um “E se fosses levar no cu?” à pergunta “Vai querer pipocas também?” e entrei sala adentro na esperança de um mundo melhor, um mundo onde a paz finalmente reinará, onde as nossas crianças possam jogar Carmageddon sem precisarem de mentir acerca da sua idade real, onde uma fibra sintética à base de polímeros de carbono possa substituir a exploração inumana de alpacas na américa do sul para a produção de lã e a prática sexual conhecida como minibus (dois à frente, cinco atrás) deixe finalmente de ser tabu.

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Erica Fontes – Um orgulho nacional

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Ultimamente o país tem sido atravessado por uma onda de fervor nacionalista em contraciclo com a baixa auto-estima relacionada com uma crise que nos vai obrigando constantemente a relaxar o esfincter. Um dia destes apanhei um programa num canal generalista que falava de portugueses emigrados que “davam cartas” nas suas respectivas áreas profissionais. Se é certo que existe um esforço enorme de serviço público para nos tirar da depressão com contos de fadas de Avecs e Johns da Silva, também é certo que o povão não liga muito a sapateiros, padeiros, limpa-chaminés, biólogos doutorados ou um rapaz com ligeiro atraso mental que terá alegadamente patenteado um sistema robótico de monitorização de cabras a grandes altitudes (o famoso P.A.S.T.O.R. ). A malta só quer saber de duas coisas: celebridades do mundo do entretenimento e sexo. Ora o que as pessoas não sabem é que uma das melhores actrizes pornográficas do mundo é portuguesa: Erica Fontes! Jovem determinada e trabalhadora que foi catapultada para o sucesso na meca da pornografia a pulso, ao custo de dar o corpo ao manifesto, obrigada a engolir mais do que desaforos,  que tem sabido cavalgar o sucesso com moderada euforia e com uma taxa de penetração no mercado muito acima do que seria à primeira vista expectável.

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Smurfs (2011)

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Há uns meses atrás, aquando da estreia deste filme, foi forte a onda de indignação para com a violação das nossas memórias de infância.  Nada de original ou verdadeiramente importante, mas ainda assim ligeiramente revoltante. Ou talvez não. Todas as nossas memórias já foram tantas vezes violadas nos sentimos confortáveis com isso. Memória de infância que não seja violada não é memória decente, como as caloiras de Letras ali no Jardim da Sereia. Mas neste caso foi uma violação acrescida, uma vez que até o título original foi mudado. Eram os Estrumpfes, passaram a Smurfs. Na altura não concordei mas hoje faço vénia a quem escolheu o título nacional porque, afinal de contas, não se tratam dos mesmos bonecos.

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Sócia… Estou aqui entesadíssimo! (2011)

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O estímulo à economia passa por pequenas coisas que fazemos no dia a dia. Comprar calçado do Vale do Ave, consumir arroz do Baixo Mondego e laranjas do Algarve, não utilizar mão de obra moldava em bares de alterne e, principalmente, comprar porno nacional. De preferência comprar online em formato digital, porque metade do valor do DVD vai para o plástico que é feito na China e para a empresa de entrega Seur que é espanhola. Em tempos de crise toda a ajuda é pouca no combate à pobreza e são pequenos gestos como estes que nos devolverão a integridade económica de um país orgulhoso da sua herança cultural.

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The Fog (1980)

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Sou orgulhoso proprietário de uma versão do The Fog em VHS. O valor de compra, depois dos respectivos ajustes para o nível de vida atual, é quase pornográfico e o seu estado à altura da compra já era de relativa decomposição. Era uma cópia (original, oficial e carimbada) de um clube de vídeo.  Não é uma edição normal, como aquelas dos últimos tempo do VHS. É uma edição especial, capa de grande formato, almofadada, com bordo debruado e tons de dourado pintados por cima da capa. Um vez aberta tem o logotipo da editora por dentro e o rótulo principal da cassete é rico em prateados da mais pura  filigrana tipográfica. Qualidade de imagem, uma merda, qualidade de som, phunf, phunf, phunf. E eu amo-a assim, em toda a sua imperfeição.

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Escape From LA (1996)

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Ver o Escape From LA logo a seguir ao Escape From New York é como enfiar a cabeça dentro de uma máquina de lavar roupa cheia de pedras da calçada (em centrifugação) depois de beber duas garrafas de Whiskey espanhol e com uma ratoeira apertada em cada testículo, calçando apenas um par de galochas e com o torso barrado em Tulicreme Avelã. E tudo isto com a TV com o som no máximo a passar Buck Rogers dobrado em alemão com dificuldades de recepção enquanto uma criatura de luz chamada Chernobog da Anunciação me tenta impingir uma assinatura de dois anos da revista oficial da Associação Belga de Bombardino, Melofone e Tuba que ainda inclui como suplemento a livro “Tango, que futuro?”.

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Somewhere (2010)

 

Sofia Coppola, songa-monga. Com a simpatia de um bloco de basalto e um semblante equídeo cuja estrutura rinoplástica permite pendurar confortavelmente duas gabardines e uma samarra alentejana, Sofia é a filha mimada de Francis Ford Coppola que tenta sacar gabarito à conta de créditos hereditários e que desde finais do século passado tenta fazer passar os seus filmes por clássicos intemporais com a ajuda da máquina publicitária do papá. Mas como até um relógio parado pode estar certo duas vezes por dia, havia de chegar o filme que fosse decente. Somewhere, uma bela crónica voyeristica do mundo do showbusiness visto por dentro.

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Escape From New York (1981)

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Todos sabemos que o Apocalipse tem muito pouco interesse cinematográfico. Muito frouxo. Uns misseis nucleares, a malta a ser incinerada viva enquanto foge, os governos do planeta a colapsar em anarquia e vazio de poder, as infra-estruturas a falharem e um regresso à idade média devido à destruição da última tecnologia existente por bombas de impulsos electromagnéticos. E depois, nada… Silêncio, fumo, pó, mortos, milhões de mortos nas ruas. Não há pássaros no céu nem animais nas florestas. As cidades arrasadas e os campos que ainda parecem produtivos todos contaminados por radiação e armas químicas. É depois disto, quando começam a emergir os primeiros sobreviventes, quando começam a juntar-se os primeiros grupos, quando o engenho primitivo começa a reconstruir uma nova ordem mundial é que as coisas começam a ganhar interesse. É esta reconstrução que tanto amamos, esta esperança que mesmo depois do fim as coisas podem continuar. Benvindos ao pós-apocalipse.

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The Ward (2010)

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A educação nos anos 70 e 80 tinha algumas falhas que aos olhos de hoje podem ser consideradas “primitivas” ou “retrógradas”, tais como a barbaridade de não se poder usar calculadoras em exames ou a aberração de se poder chumba (meu Deus, chumbar!) caso a qualidade dos conhecimentos não ficasse devidamente provada por escrito. Mas havia uma coisa que não existe hoje, que era o incentivo ao respeito pelos mais velhos. E uma coisa que aprendemos é que não se pode julgar um ancião por ter forrado o sofá com fezes ao ter confundido a sala de estar com a casa de banho, mas que devemos sempre ver nele o homem que em tempos foi e a obra que deixou para trás.

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The Man from Earth (2007)

Numa altura em que o marketing corporativo dos grandes estúdios de cinema faz lobby constante para passar a ideia de que a qualidade de um filme se mede pelo orçamento e box office, já poucas são as pessoas que se aventuram por obras de orçamento reduzido temendo que a equação hollywoodiana da relação/qualidade tenha alguma veracidade. Mas o certo é que não tem. A capacidade de encantar o cinéfilo com um bela narrativa nada tem a ver com o orçamento e os meios envolvidos. E uma prova desta afirmação é o fabuloso filme The Man From Earth, um filme que ficção científica que conta a mais cativante história de sempre. É passado numa sala e consiste num amigo que conta a sua história de vida aos seus amigos. Só diálogos e imaginação para criar a “greatest story ever told”.

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The Priest (2011)

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Numa altura em que se esperava que a saga Twilight e os vampiros para teenagers fosse assassinar de vez o género cinematográfico na sua vertente menos juvenil, eis que Hollywood aproveita a boleia do hype vampiresco e continua a fazer aquilo que é a sua especialidade, mugir o conceito até à exaustão absoluta. Juntar uma distopia religiosa pós-apocalíptica com hordes de vampiros menos convencionais, monstros em CGI e bofetada bullet-time de três em pipa é a receita para mais um filme de época pré-blockbuster que se auto destrói depois de ter sido visto. E um novo conceito de caçador de vampiros, o homem de botins.

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Alien Apocalypse (2005)

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Depois do Apocalipse provocado por uma invasão de térmitas gigantes consumidoras de madeira e viciadas em cabeças humanas, o planeta está transformado num espaço desolado. Os humanos estão divididos em dois grupos, os escravos vestidos com fatos de pirata da Babou ligeiramente modificados para parecerem pedintes e os capangas das térmitas vestidos com barbas postiças do Deborla e camisas excessivamente brilhantes como os fatos de cowboy que os chineses vendem no Carnaval. Mas um esperança cai dos céus, um grupo de astronautas que esteve ausente durante 40 anos e que, desafiando todas as leis da física, lógica, química e canónica, vão lutar pela supremacia da raça humana. Um telefilme do canal Syfy. Poderia ser a pior pedaço de matéria morta alguma vez cuspida e escarrada para as nossas televisões, não fosse um simples factor que faz subir uma produção de esgoto a céu aberto a fantástico guilty pleasure: Bruce fuckin’ Campbell.

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A Complexa Arte de Sugerir um Filme

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A premissa pode à primeira vista parecer simples . Para o cidadão comum, o homem de família calejado pela labuta do dia a dia, é só apontar e dizer “vamos ver este”. No entanto este ato encerra em si a mais vil das falácias, qual besta de sete cabeças que tão depressa nos dá o poder como de seguida nos destrói nas fornalhas do inferno da condenação pública. É nesses momentos, perante dezenas de dedos furiosos que acenam violentamente na nossa direção, quando o escárnio de uma multidão irada clama pela nossa alma, é aqui que desejamos ter ouvido o nosso colega bêbedo que no início disse “Não escolhas esse, porque esse é uma merda!”.  Sugerir um filme a um grupo heterogéneo de pessoas é como uma experiência científica que envolva explosivos, parece verdadeiramente divertida e promissora até alguém perder uma vista.

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Bubba Ho-Tep (2002)

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Elvis Presley, o rei, a lenda, ator, entertainer de sucesso e exímio exterminador de múmias assassinas. Para os ignorantes entre nós, Elvis não morreu em 1977. Para poder descansar de um colapso que quase o levou à loucura, Elvis trocou de lugar com um imitador chamado Sebastian Haff em 1968. A ideia seria voltar um dia mais tarde, mas as coisas foram adiadas recursivamente. Quando o imitador Sebastian Haff morre em 1977, o verdadeiro Elvis fica numa situação complicada e sem poder regressar à ribalta, abraçou a vida de cidadão comum. Agora, em 2002, já entradote e com vastas camadas adiposas, Elvis reparte o quarto de um lar da 3ª idade com um idoso negro que diz ser John F. Kennedy reencarnado. Esta pacatez típica de um centro de dia é, porém, interrompida abruptamente por uma múmia ressuscitada que não olhará a meios para atingir os seus objectivos. Não há tempo a perder, até porque os sacos das sondas de urina têm autonomia muito reduzida.

Source Code (2011)

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Numa altura em que um filme que conta a história de um pneu que ganha vida e, ainda por cima tem o poder de telecinese, é encarado pela comunidade de cinéfilos com dois bocejos, já nada consegue surpreender aqueles que consomem cinema há mais de duas semanas. Por muitas artimanhas e conceitos originais que se injetem numa história há sempre, pelo menos, meia dúzia de precedentes que o fizeram com mais sucesso. Sendo assim, resta-nos ter fé no cinema e esperar que esta falta de originalidade possa ser substituída por uma direção competente e uma narrativa que se saiba aguentar até ao final sem levantar sobrancelhas.

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Loose Screws (1985)

Os anos 80 foram uma época muito conturbada para aqueles que, como eu, viveram lá parte importante da sua adolescência. Tão conturbada que eu só me senti preparado para enfrentar os anos 80 mais ou menos a meio dos anos 90, ali naquela altura em que Kobain se suicidou e a música passou a ser merdosa em todas as frentes e géneros. Todas as tentativas até essa altura para assassinar Bon Jovi falharam, incluindo aquelas que envolviam viagens no tempo. Isto explica o estado vegetativo/zombie do conceito clássico do Rock e todas aquelas cantorias pop que se ouvem actualmente na rádio onde não se consegue identificar um único instrumento musical  ou outro qualquer som que não se parece com uma variação multitonal de um enxame de abelhas dentro de um latão de zinco.

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Hobo with a Shotgun (2011)

Antes de mais nada deixem-me fazer o disclaimer do costume no que diz respeito a filmes de Grindhouse ou outros que não sendo para levar demasiado a sério, são terrivelmente divertidos. Isto porque aparecem sempre umas Maria Amélias a dizer “como é possível gostar disto” ou “não gostei, esperava mais” como se de algum modo esperassem encontrar o sentido na vida num filme que retrata as aventuras de um sem-abrigo com uma caçadeira. Normalmente são jovens que idolatram os Oscars, fingem gostar do 8½ de Fellini para efeitos de promoção pessoal por intelectualidade, falta de sentido de humor e que devido à sua própria falta de confiança pensam que quando as pessoas se riem é deles e, mesmo os do sexo masculino, têm vagina. São os mesmos que vão ver a Hanna Montana e o Harry Potter para depois fazerem críticas onde mencionam excertos da teoria semiótica da narrativa e  escreverem que os filmes são demasiado infantis para serem levados a sério. Virgens, portanto!

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